Suba a Montanha
De Livros e Sermões BÃblicos
Por Greg Morse Sobre Santificação e Crescimento
Tradução por Daniel
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Como a missão aproxima os homens
O enredo era, na maior parte, suicida.
Jônatas, impaciente com a demora de seu pai, esgueirou-se para o destacamento filisteu, junto com seu escudeiro de confiança. Próximo a fronteira, Jônatas virou-se para seu servo e desafiou o bom senso: “Vamos ao destacamento daqueles incircuncisos. Talvez o Senhor aja em nosso favor, pois nada pode impedir o Senhor de salvar, seja com muitos, seja com poucos” (1 Samuel 14:6). Enquanto Saul estava contando seus soldados, Jônatas contou até dois sacou sua espada.
Eu me imagino como o servo de Jônatas:
Como assim “vamos”? Lutar um exército inteiro com apenas nós dois? E como assim “talvez o Senhor aja em nosso favor”? Não seria melhor checar primeiro?
Na verdade isso foi o que seu escudeiro disse: “Faz tudo o que tiveres em mente. Faça como desejar. Eu irei contigo” (1 Samuel 14:7). Na adversidade nasce um irmão (Provérbios 17:17), um soldado pronto para quando soar o berrante da guerra, o tipo de homem que você quer ao seu lado quando tudo estiver em jogo.
Esse servo sem nome de Jônatas lutava onde quer que Jônatas lutasse. Eles clamariam vitória juntos ou morreriam juntos, o que quer que o Senhor deles desejasse. Ele não apenas carregava a armadura de seu mestre, ele ficava pronto para vesti-la em si mesmo.
E ele vestiu. Os Filisteus os chamaram para subir (subiremos, pois este será um sinal para nós de que o Senhor os entregou nas nossas mãos, 1 Samuel 14:10), então Jônatas atacou primeiro, seu escudeiro logo atrás. Após matarem vinte homens, o Senhor aterrorizou os milhares dentro do acampamento Filisteu. Observando o tumulto, o exército de Israel se aproximou e viu os Filisteus golpeando uns aos outros (1 Samuel 14:20). E então eles perseguiram o exército desnorteado que batia em retirada. “Assim, o Senhor concedeu vitória a Israel naquele dia” (1 Samuel 14:23).
Homens com nossa própria alma
Onde estão Jônatas e seu escudeiro hoje em dia?
Onde estão os homens determinados, Deus os ajudando, a subir uma montanha por Cristo? Homens que veem a bandeira do diabo balançando sobre sua vizinhança e ousam alguma missão gloriosa? Homens que escutam provocações daquela Paternidade Planejada e oram, rápido, e fazem estratégias para salvar vidas? Homens que quando confrontados com forças do mau agindo em sua região, dizem, “Vamos ao destacamento daqueles incircuncisos. Talvez o Senhor aja em nosso favor”?
Onde estão os homens que levam a sério a declaração de Jesus que “Toda a autoridade me foi dada nos céus e na terra” (Mateus 28:18)? Homens que não fingem que seu capitão está demorando como Saul, mas escutam deu chamado para corajosamente se aventurar fora do acampamento (Hebreus 13:13)? Homens que sabem que nunca pisam em lugar algum sob o sol que não está sob jurisdição de seu Rei? Homens que, quando falam com políticos, imploram para pecadores ou expõem zombadores, garantem bons trabalhos em nome de Jesus, assim os fazem sem vergonha porque seu Mestre tudo governa?
E onde estão os homens juntos em missão? Os Jônatas para liderar o caminho, e o fiel e formidável escudeiro para avançar atrás? Onde estão os homens frustrados e em minoria, mas ainda assim apontando e dizendo, “Sabemos que nada pode impedir o Senhor de salvar, nem por muito nem por pouco”? Onde estão as montanhas abanando com a bandeira do evangelho? Onde está aquela chama sagrada que une dois ou mais soldados em serviço, em pé, firmes com a armadura de Deus?
Eu me faço essas perguntas primeiro. Minha cidade e vizinhança não está em falta de necessidades, apenas em falta de um grupo de irmãos para supri-las.
Homem e Seu Lar
Nosso homem cristão ideal está mesmo isolado dos outros homens? Seu mundo gira em torno de suas devoções pessoais e agora ele lidera sua própria família em direção de cristo. Paternidade saudável e liderança saudável dentro de lares saudáveis pode parecer o suficiente.
Mas essa fé pouco se parece com fé de nossos antepassados que “conquistaram reinos, praticaram a justiça, alcançaram o cumprimento de promessas, fecharam a boca de leões, apagaram o poder do fogo e escaparam do fio da espada; da fraqueza tiraram força, tornaram-se poderosos na batalha e puseram em fuga exércitos estrangeiros” (Hebreus 11:33-34). Parece que dizemos, “Deixe a bandeira dos filisteus flamular em nossa cidade.” “Cada homem por si e sua família.”
E até quando nos reunimos, avançamos além da conversa sobre guerra? Certamente, como é bom e prazeroso quando irmãos se reúnem para se atualizar sobre as batalhas da semana passada e orar pelas batalhas que estão por vir. Mas com que frequência nos encontramos para falar sobre militância, apenas para nos separarmos e lutarmos sozinhos? Por que não subir a montanha juntos? Jônatas não mandou seu escudeiro sozinho ao acampamento com planos de se encontrar semana que vem para uma atualização.
E talvez tenha uma lição para nós no pecado do Rei Davi, o homem que Jônatas amaria como sua própria alma (1 Samuel 18:1). Seu grande tropeço com Bate-Seba aconteceu em sua casa: “Na primavera, época em que os reis saíam para a guerra” (2 Samuel 11:1). Davi foi abatido pela tentação em casa (um destino que compartilhamos) quando ele ficou para trás e não foi em missão com seus homens.
Linhagem de Conquistadores
Quantos de nós hoje conhecemos a benção que George Whitefield descreveu uma vez?
É um privilégio inestimável ter a companhia de companheiros soldados continuamente animando e encorajando uns aos outros a nos posicionarmos, manter nossas posições e corajosamente seguir o Capitão da nossa salvação, mesmo sendo através de um mar de sangue.
Homens precisando viver por algo, lutar por algo, morrer por algo. A linhagem da nossa fé, nós homens no ocidente não podemos nos esquecer, inclui não apenas aqueles que conquistaram reinos e expulsaram exércitos mas também aqueles que sofreram sem um “sucesso” óbvio:
Alguns foram torturados, recusando-se a aceitar libertação, e então eles talvez se ergam novamente para uma vida melhor. Outros foram zombados, açoitados e até acorrentados e presos. Foram apedrejados, serrados em dois, mortos com a espada. Eles seguiram em frente vestindo pele de ovelha e cabras, abandonados, aflitos e mau tratados, “o mundo não era digno deles”, perambulando por desertos e montanhas, e pelas grutas e cavernas da terra. (Hebreus 11:35-38)
Esses homens celestiais, com uma dignidade de outro mundo, sofreram. Devemos contar o custo. Independente da vitória ou derrota, se montanhas serão conquistadas com nosso esforço ou não, lembre-se, nós não descendemos daqueles “que retrocedem para a destruição, mas dos que têm fé para a preservação da vida”(Hebreus 10:39). Homens de coragem. Homens de valor. Homens de Deus.
Nossa Missão Perdida
Hoje alguns homens divinos, talvez muitos outros, precisam de mais missão. Precisamos olhar ao nosso redor e orar. Precisamos lutar nas montanhas que não conseguimos conquistar sozinhos. Podemos dizer que se precisamos de outros homens talvez não estejamos em missão? Paulo frequentemente chamava seus irmãos de “companheiros de trabalho”, “companheiros de labuta” ou “companheiros soldados” (Filipenses 2:25; 1 Coríntios 16:16) — nós temos objetivos em comum que nos levam a falar assim com uns aos outros?
Masculinidade começa a atrofiar quando termina em si mesma ou mesmo em sua família — mesmo com nossos lares sendo tão importantes quanto são. Homens foram feitos para cultivar, construir, exercer domínio (Gênesis 1:26, 28). O olhar do homem divino está em sua família em casa (que também deve estar em missão), e também deve estar no horizonte com alguns homens. Ele diz com Josué, “ Eu, porém, e a minha família serviremos ao Senhor” (Josué 24:15), e ele busca com Josué marchar em frente com seus irmãos para conquistar novos territórios para seu Deus. Se caírem, um levantará o outro. (Eclesiastes 4:10, 12).
Então, vá pregar na rua, interceda no lado de fora das clinicas de aborto, evangelize blocos em volta da sua igreja, construa uma cerca para o Seu João em nome de Cristo, se encontrem toda semana para orar pelas nações, e arrecade dinheiro para apoiar missionários no exterior. Pergunte aos mais velhos — um modelo supremo de irmandade — como vocês podem servir juntos na igreja e além.
Homens, fomos feitos para conquistar. Feitos para arriscar. Feitos para suar e encarar resistência. Feitos para caçar almas, construir e concertar cercas, evangelizar blocos, organizar missões — e um milhão de outras causas dignas — em nome do Rei Jesus. Então venha, vamos sair —talvez o Senhor aja em nosso favor.