Jonathan Edwards sobre a mente de peregrino
De Livros e Sermões BÃblicos
Por John Piper
Sobre Jonathan Edwards
Uma Parte da série Taste & See
Tradução por Fernanda Sanz
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Em celebração pelo 300° aniversário de Jonathan Edwards que ocorre esse mês, deixemos que ele nos ensine mais sobre a visão de Bethlehem chamada Valorizando Cristo Juntos, e sobre a mente de peregrino a qual nos chama a ter. Em setembro de 1733 ele pregou um sermão chamado “O Peregrino Cristão, Ou, A Verdadeira Vida Cristã Uma Jornada ao Paraíso.” Foi baseada em Hebreus 11:13-14:
“Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria.”
Deixemos que sua visão molde a nossa.
Peregrinos não estão desviados do seu objetivo.
Um viajante... não é seduzido por finas aparências, de modo que isso afasta seu pensamento de prosseguir. Não, mas o fim de sua jornada está em sua mente. Se ele se depara com confortáveis acomodações em uma estalagem, ele não cultiva nenhum pensamento sobre permanecer lá. Ele considera que essas coisas não são ele, que ele é um estrangeiro. Quando já se revigorou , ou ficou lá por uma noite, ele continua prosseguindo em frente. (Works, Banner of Truth, -Bandeira da Verdade- p. 243)
Peregrinos não se apegam às coisas desse mundo.
Devemos desejar o céu mais que os confortos e prazeres desse mundo... Nossos corações devem se desapegar dessas coisas, como ocorre com um homem em uma jornada, que possamos alegremente nos separar delas quando Deus chamar. (243)
Peregrinos se tornam parecidos com o que eles esperam alcançar.
Nós deveríamos estar nos esforçando para nos aproximarmos do céu, em sendo mais santos, tornando-nos cada vez mais como os habitantes do céu em se tratando de santidade e conformidade com Deus, de conhecimento de Deus em Cristo, percebendo a glória de Deus, a beleza de Cristo, e a excelência das coisas divinas, ao passo que ficamos mais perto do dia da salvação eterna quando o veremos face a face... – Devemos trabalhar para continuamente crescermos no amor divino- que, a propósito, é uma chama crescente em nossos corações. (244)
Peregrinos se satisfazem em Deus.
Deus é o nosso maior bem, e o prazer nele é a única felicidade com a qual nossas almas podem se satisfazer. – Ir ao céu para deleitar-se em Deus, é infinitamente melhor que as mais prazerosas acomodações aqui. Pais e mães, maridos, esposas, crianças, ou a companhia de amigos, são uma sombra. Mas o deleite em Deus é a essência. Esses não são feixes dispersos, mas Deus é o sol. Esses não são fluxos, mas Deus é a fonte. Esses gotas, mas Deus é o oceano... Por que devemos trabalhar, ou colocar nosso coração em qualquer outra coisa que não seja aquela que é o fim adequado e a verdadeira felicidade? (244)
Peregrinos não se entristecem pela chegada ao fim da jornada.
Viver nossas vidas como sendo uma jornada ao céu, é a maneira de se libertar da escravidão e ter a perspectiva e premeditação confortáveis da morte. O viajante pensa no fim de sua viagem com medo e terror? É terrível para ele pensar que está quase chegando ao fim de sua jornada? As crianças de Israel quando estavam prestes a chegar a Canaã, após 40 anos de viagem no deserto? (246)
Peregrinos refletem sobre o que eles buscam.
Ser familiarizado com o céu. – Se você não é familiarizado com o céu, você não estará disposto a viver sua vida como uma jornada para lá. Você não será sensível ao seu valor, nem esperará por isso. A menos que esteja familiarizado em sua mente com um bem maior, será extremamente difícil para você ter seu coração desapegado dessas coisas, usá-las apenas em subordinação à outra coisa, e estar pronto para se separar delas por esse bem maior. – Trabalhe, portanto, para obter um entendimento da pátria celestial, para crer firmemente em sua realidade, e para ser familiarizado com isso em seus pensamentos. (246)
Peregrinos viajam juntos (em pequenos grupos).
Que cristãos ajudem-se uns aos outros na jornada... É muito desejável ter companhia em uma jornada, mas não tão desejável como isso – ir unido e não deixar que o outro caia pelo caminho, o que não significa impedir uns aos outros, mas usar todos os meios que se pode usar para ajudar o outro a subir a colina. – Isto garantiria uma jornada mais bem sucedida e um encontro mais regozijante na casa do Pai na glória.