Dinheiro: a Moeda para o Hedonismo Cristão

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English: Money: Currency for Christian Hedonism

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Por John Piper Sobre Hedonismo Cristão
Uma Parte da série Desiring God

Tradução por Andreia Frazão

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1 Timóteo 6:6-19

O dinheiro é a moeda do Hedonismo Cristão no sentido de que o que se faz com a mesma – ou o que se deseja fazer – pode construir ou destruir a nossa felicidade para sempre. 1 Timóteo 6:6–19 torna muito claro que o que fazem com o vosso dinheiro pode destruir-vos (v. 9) ou garantir-vos a vida eterna (v. 19). Parece-me que esta passagem nos ensina a usar o nosso dinheiro da forma que nos trará o maior dos lucros, e também o mais duradouro. Por conseguinte, o texto defende aquilo a que tenho chamado o Hedonismo Cristão – a visão de que não só é permitido mas também ordenado por Deus que persigamos o nosso pleno e duradouro prazer; e que todos os males do mundo resultam não de os nossos desejos de felicidade serem demasiado fortes, mas por serem tão fracos que nos contentamos com prazeres passageiros que não satisfazem as nossas almas –que são mais profundas – e que, no fim, as destroem. A raiz de todo o mal está em sermos o tipo de pessoas que se contenta com o amor ao dinheiro em vez de se contentar com o amor a Deus (v. 10).

Comercialização da Piedade

Paulo escreve a Timóteo uma palavra de aviso sobre uns velhacos com muita lábia que descobriram que podiam faturar com a vaga de evangelismo em Éfeso. De acordo com 6:5, estes polemistas envaidecidos tratam a piedade como uma forma de obter lucro. Estão tão dependentes do amor ao dinheiro que já não há espaço para a verdade nas suas afeições. Não se alegram com a verdade. Alegram-se com a evasão fiscal. Estão dispostos a usar qualquer novo interesse popular para fazer uns trocos. Nada é sagrado. Se o balanço final é grande, as estratégias de publicidade são indiferentes. Se a piedade está na moda, então vamos vender piedade. O sexo vende sempre. Mas a piedade vai e vem. É preciso apanhar a crista da onda antes que desapareça. Vivem-se bons tempos para lucrar com a piedade. O mercado da piedade é um mercado de sucesso para livreiros, músicos e distribuidores de cruzes de prata, fivelas de peixe, abre-cartas de madeira de oliveira, autocolantes para a traseira do carro e cruzes com água da sorte, com Jesus à frente e água milagrosa de Lourdes lá dentro, que vos dão a garantia de vos fazer ganhar o Bingo ou então devolvem-vos o vosso dinheiro até 90 dias depois. Vivem-se bons tempos para lucrar com a piedade!

Paulo poderia ter respondido a este esforço de transformar a piedade em lucro dizendo, "Timóteo, não os sigas, porque os Cristãos não vivem para o lucro. Os Cristãos fazem a coisa certa porque é a coisa certa. Os Cristãos não são motivados pelo lucro." Mas não foi isso que Paulo disse no verso 6. Paulo disse (v. 6, NVI-PT), "(...) [A] piedade com contentamento é grande fonte de lucro (...)." Em vez de dizer que os cristãos não vivem para o lucro, Paulo diz que os cristãos deviam viver para um lucro maior do que aquele para o qual os manhosos amantes do dinheiro vivem. A piedade é a forma de obter este lucro maior, mas apenas se nos contentarmos com simplicidade em vez de termos avidez por riquezas. "(...) [A] piedade com contentamento é grande fonte de lucro (...)." Se a vossa piedade vos libertou do desejo de serem ricos e vos ajudou a estarem contentes com o que têm, então a vossa piedade é tremendamente lucrativa (1 Timóteo 4:8). A piedade que domina o desejo pela riqueza material produz uma grande riqueza espiritual. Assim, o que o verso 6 está a dizer é que é muito lucrativo não buscar a riqueza.

As Empresas e o Desejo de Ser Rico

O que se se segue, nos versos 7-10, são três razões pelas quais não devemos buscar riquezas. Mas antes deixem-me acrescentar um esclarecimento. Vivemos numa sociedade na qual muitas empresas honestas estão dependentes de grandes concentrações de capital. Não se pode construir uma nova fábrica sem milhões de dólares em capital. Por conseguinte, os gestores financeiros de grandes empresas têm, muitas vezes, a responsabilidade de constituir reservas, por exemplo, através da venda de ações da empresa. Quando a Bíblia condena o desejo de enriquecer, não está necessariamente a condenar uma empresa que pretende expandir-se e que, portanto, procura reservas de capital maiores. Os gestores da empresa podem estar sedentos de mais riqueza pessoal ou podem ter motivos maiores e mais nobres para o modo como a expansão da sua produtividade beneficiará as pessoas.

E mesmo quando é oferecido a um funcionário de uma empresa um trabalho mais bem pago e este o aceita, isto não é suficiente para o condenar pelo desejo de ser rico. Este pode ter aceitado o trabalho porque anseia pelo poder, estatuto e luxos que o dinheiro pode trazer, ou pode estar muito satisfeito com o que tem e pretender apenas usar o dinheiro extra para construir um orfanato, oferecer uma bolsa de estudo, enviar um missionário ou financiar um ministério no centro da cidade. Trabalhar para ganhar dinheiro com o objetivo de o usar no âmbito da causa de Cristo não é o mesmo que desejar ser rico. Aquilo contra o que Paulo adverte não é o desejo de ganhar dinheiro para ir ao encontro das nossas necessidades e das necessidades dos outros; ele está a advertir contra o desejo de possuir mais e mais dinheiro para elevar o ego e os luxos materiais.

Não há Carrinhas de Mudanças atrás de Carros Funerários

Examinemos agora as três razões que Paulo dá nos versos 7-10 como justificação para não se dever aspirar a ser rico. A primeira está no verso 7, "pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar". Ou, como diz Flossie O'Connor: não há carrinhas de mudanças atrás de carros funerários. Suponham que alguém passa de mãos vazias pelos torniquetes do museu de arte de uma grande cidade e começa a tirar os quadros da parede e a levá-los debaixo do braço, com um ar cheio de importância. Vocês aproximam-se dele e dizem, "O que está a fazer?" Ele responde, "Estou a tornar-me um colecionador de arte." "Mas os quadros não são realmente seus," dizem vocês, "e, além disso, não o vão deixar sair daqui com eles. Vai ter de sair tal qual entrou." Mas ele responde novamente, "Claro que são meus. Tenho-os debaixo do braço. As pessoas olham para mim nos corredores como um negociante de arte importante. E eu não me vou aborrecer com pensamentos sobre ir-me embora. Não sejam desmancha-prazeres." Chamaríamos tolo a este homem – desligado da realidade. E assim é a pessoa que se consome a tentar enriquecer nesta vida. Sairemos da mesma forma que entrámos.

Ou imaginem 269 pessoas a entrar na eternidade após um acidente de avião. Antes do acidente, há um político renomado, um executivo de uma empresa que também é um milionário, um playboy e a sua companheira, e um jovem missionário a regressar de uma visita aos avós. Após o acidente, estão diante de Deus totalmente despojados de todos os Mastercards, livros de cheques, linhas de crédito, roupa da moda, livros de sucesso e reservas nos hotéis Hilton. O político, o executivo, o playboy e o jovem missionário em terreno plano estão sem nada, absolutamente nada nas mãos, só com o que trouxeram no coração. Oh, quão absurdo e trágico parecerá o amante do dinheiro nesse dia, como um homem que passa a vida inteira a recolher bilhetes de comboio e, no fim, está tão derreado pela recolha que perde o último comboio. Não tentem enriquecer, "pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar" (1 Timóteo 6:7, NVI-PT).

A Simplicidade é Boa e Possível

A segunda razão está no verso 8 (NVI-PT): "(...) tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos." Os cristãos podem e devem contentar-se com a satisfação das necessidades simples da vida. Mencionarei três razões pelas quais a simplicidade é boa e possível. Em primeiro lugar, porque, quando têm Deus perto de vós e do vosso lado, não precisam de dinheiro nem de coisas extra para vos dar paz e segurança. Hebreus 13:5, 6 (NVI-PT) diz,

Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: “Nunca o deixarei, nunca o abandonarei”. Podemos, pois, dizer com confiança: “O Senhor é o meu ajudador, não temerei. O que me podem fazer os homens?”

Independentemente da forma como o mercado se está a mover, Deus é sempre melhor que ouro. Assim, com a ajuda de Deus, podemos contentar-nos com a satisfação das necessidades simples da vida.

Em segundo lugar, podemos contentar-nos com a satisfação das necessidades simples da vida porque os deleites mais profundos e satisfatórios que Deus nos dá através da criação são dádivas gratuitas da natureza e das relações com outras pessoas que são baseadas em amor. Depois de as vossas necessidades básicas serem satisfeitas, o dinheiro começa a reduzir a vossa capacidade de desfrutar destes prazeres, em vez de a ampliar. Comprar coisas não contribui em absolutamente nada para a capacidade de o coração sentir alegria. Existe uma profunda diferença entre a excitação temporária de ter um novo brinquedo e um abraço, quando regressamos a casa, de um amigo que nos é devoto. Quem lhe parece ter na sua vida a alegria mais profunda, o homem que paga $100 por uma suíte no quadragésimo andar da baixa e que passa a noite num lounge cheio de fumo a impressionar mulheres desconhecidas com cocktails de dez dólares, ou o homem que escolhe o Motel 6 junto a um terreno baldio repleto de girassóis e que passa o resto do dia a ver o pôr-do-sol e a escrever uma carta de amor à esposa?

Em terceiro lugar, devemos contentar-nos com as necessidades simples da vida porque poderíamos assim investir o extra que fazemos no que realmente importa. Atualmente, há três mil milhões de pessoas que desconhecem Jesus Cristo. Destas, dois terços não têm uma testemunha viável do Cristianismo na sua cultura. Para que ouçam falar do Cristianismo – e Cristo ordena que tal aconteça – é necessário enviar missionários transculturais, e suportar os respetivos custos. Toda a riqueza necessária para enviar um exército de boas notícias está na igreja americana. Se, como Paulo, nos contentarmos com a satisfação das necessidades simples da vida, serão libertados milhares de dólares em Bethlehem (Belém, a igreja onde John Piper foi pastor) e milhares de dólares na Conferência Geral Batista e milhares de dólares na Igreja Protestante para levar o evangelho às fronteiras. E a revolução de alegria e liberdade que produziria em casa, seria o melhor testemunho local imaginável. O apelo bíblico é que podem e devem contentar-se com a satisfação das necessidades simples da vida. Portanto, não tentem enriquecer.

Buscar Riquezas Leva à Destruição

A terceira razão para não buscar riqueza é que a busca termina na destruição das vossas vidas. Versos 9 e 10 (NVI-PT):

Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição, pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e atormentaram-se com muitos sofrimentos.

Nenhum Hedonista Cristão quer mergulhar na ruína e na destruição nem ver-se trespassado por várias aflições. Por conseguinte, nenhum Hedonista Cristão deseja ser rico. Testem-se a vós mesmos. Aprenderam a vossa a atitude em relação ao dinheiro na Bíblia, ou absorveram-na do merchandising americano contemporâneo? Quando andam de avião e leem a revista da companhia aérea, quase todas as páginas ensinam e impingem uma visão que é o exato oposto da visão do verso 9. O verso 9 torna vívido o perigo de desejar ser rico. As revistas das companhias áreas exploram e promovem o desejo de ser rico e de possuir símbolos de riqueza.

Por exemplo, em Setembro de 1983, uma página da revista da United Airlines continha um anúncio às cadeiras LA-Z-BOY que mostra um homem num escritório luxuoso com estas palavras no topo: "Os fatos dele são feito à medida por um alfaiate. O seu relógio é de ouro maciço. A cadeira do seu escritório é a LA-Z-BOY." Por baixo, a citação,

Trabalhei muito e tive a minha dose de sorte: A minha empresa é um sucesso. Queria que o meu escritório refletisse isso e acho que reflete. Para minha cadeira, escolhi uma LA-Z-BOY Executiva Reclinável. Ajusta-se à imagem que eu queria. . . Se não pode dizer isto sobre a cadeira do seu escritório, não está na altura de se sentar numa LA-Z-BOY? Afinal de contas, não esteve sem uma durante tempo suficiente?

Para quem tem ouvidos para ouvir, há uma filosofia de riqueza nestas linhas que diz assim: se a adquiriu, só se negará os símbolos de riqueza se for tolo. Se o verso 9 for verdade e portanto ser rico nos levar à armadilha de Satã e à destruição do inferno, então este anúncio que explora e promove tal desejo é demoníaco e tão destrutivo para um estilo de vida bíblico como qualquer coisa que possam ler nos anúncios de sexo do Minnesota Daily. Estão despertos e a salvo da pura perversidade económica do merchandising americano? Ou foram tão enganados pela mentira económica omnipresente que o único pecado que consegue imaginar em relação ao dinheiro é roubar? Acredito na liberdade de expressão e na livre iniciativa porque não tenho qualquer fé na capacidade moral de governos civis pecadores para melhorem as instituições criadas por cidadãos pecadores. Mas, por amor de Deus, deixem-nos usar a nossa liberdade enquanto cristãos para dizer NÃO à avidez por riquezas e SIM à verdade:

Há um grande lucro na piedade quando nos contentamos com a satisfação das necessidades simples da vida.

Àqueles que já são Ricos

Estas são palavras dirigidas em 1 Timóteo 6:6-10 a pessoas que não são ricas mas que podem estar tentadas a querer ser ricas. Em 6:17-19 Paulo dirige-se a um grupo na igreja que já é rico. Se uma pessoa rica se tornar cristã, o que deve fazer com o dinheiro? A resposta do verso 19 é simplesmente uma paráfrase do ensinamento de Jesus. Jesus disse para não acumularem tesouros na terra, mas sim no céu (Mateus 6:19, 20). Disse também que devemos usar o nosso dinheiro para prover bolsas que não envelhecem e um tesouro celestial que não falha (Lucas 12:33). E Jesus disse ainda que devíamos usar o dinheiro para assegurar que nos são dadas as boas-vindas à habitação eterna (Lucas 16:9). Paulo diz no verso 19 (NVI-PT) que as pessoas ricas devem usar o dinheiro de uma forma através da qual "(...) acumul[em] um tesouro para si mesm[a]s, um firme fundamento para a era que há de vir, e assim alcançarão a verdadeira vida." Há uma forma de usar o dinheiro que confisca a vida eterna – não porque a vida eterna possa ser comprada, mas porque o uso do dinheiro mostra onde reside a vossa esperança.

Paulo dá três indicações aos ricos sobre como usar o dinheiro de forma a assegurar o seu futuro eterno. Primeiro (v. 17), não deixem o vosso dinheiro produzir orgulho. Oh, quão enganador é! Cada um de nós já sentiu o presunçoso sentimento de superioridade a surgir aos poucos depois de investimento astuto, de uma nova compra ou de um grande depósito. O principal atrativo do dinheiro é o poder que dá e o orgulho que alimenta. Paulo diz para não deixarem isto acontecer.

Segundo (v. 17, NVI-PT), Paulo diz aos ricos, "(...) [Não] ponham sua esperança na incerteza da riqueza, mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente, para a nossa satisfação." Para os ricos, não é fácil fazer isto. É por isto que Jesus disse que é difícil para um rico entrar no reino dos céus (Marcos 10:23). É difícil olhar para toda a esperança que as riquezas oferecem e afastar-se disso por Deus e depositar nele toda a sua esperança. É difícil não adorar o presente – e quando se adora o presente, é difícil não esquecer o Doador. Mas esta é a única esperança para os ricos. Se não conseguirem fazer isto, estão perdidos. Devem ter mais esperança em Deus do que nos seus presentes. E, independentemente daquilo de que desfrutem na terra, devem fazê-lo por amor a Deus.

Finalmente, (v. 18), os ricos devem usar o dinheiro em boas ações e devem ser liberais e generosos. Assim que estiverem livres do íman do orgulho, e assim que a sua esperança estiver fixada em Deus, não em dinheiro, só uma coisa pode acontecer: o dinheiro deles vai circular livremente para multiplicar os vários ministérios de Cristo. Os que têm fome serão alimentados, os que estão doentes serão curados, os ignorantes serão ensinados e as populações das fronteiras são evangelizadas. Tal com aconteceu com o velho Zaqueu, o amor vai demonstrar o revestimento de ouro do gasoduto cristão da graça e vai substituí-lo por cobre simples e duradouro.

Parece-me que, em suma, a ênfase final deve ser que, em ambos estes textos, Paulo quer mesmo que nos agarremos à vida eterna e que não a larguemos. Paulo nunca se interessa pelas coisas que não são essenciais. Vive à beira da eternidade. É por isso que vê as coisas com tanta clareza. É lá que permanece, como o porteiro de Deus e trata-nos como piedosos Hedonistas Cristãos: Vocês querem a vida que é de facto vida, não querem (v. 19)? Não querem ruína, destruição e o coração trespassado de sofrimentos, pois não (vv. 9, 10)? Querem todo o lucro que a piedade vos pode trazer, não querem? Então usem a moeda do Hedonismo Cristão sabiamente: não desejem ser ricos, contentem-se antes com a satisfação das necessidades simples da vida. Fixem a vossa esperança completamente em Deus, guardem-se do orgulho, e deixem a vossa alegria em Deus transbordar numa riqueza de liberalidade para com um mundo perdido e carenciado.