A Descrença e a Esperança dos Maiores Mandamentos

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English: The Hopelessness and Hope of the Greatest Commandments

© Desiring God

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Por Jon Bloom Sobre Santificação e Crescimento

Tradução por Michael Suzigan

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Na Bíblia não há mandamentos mais devastadores do que os dois que Jesus disse serem os maiores:

“E Jesus disse-lhe: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. (Mateus 22:37-39)

Se alguma vez pensei que era uma pessoa muito boa, esses mandamentos destroem esta ilusão.

Mandamentos Condenatórios

Eu nunca cumpri nem mesmo a primeira cláusula do mandamento mais importante: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração”. Nos melhores momentos da minha vida, quando minha afeição por Deus chegou mais longe e a minha devoção ficou mais forte, meu coração foi poluído com o pecado do egoísmo que habita em mim. E raramente estou na minha melhor forma.

Quando a todo o meu coração se adiciona toda a minha alma (tudo o que anima meu ser físico e emocional) e toda a minha mente (todo pensamento e desejo intelectual), sou triplamente condenado. Coração, alma e mente se entrelaçam para moldar meu ser por inteiro. Eu nunca, jamais amei a Deus completamente.

E então, como se um mandamento impossível não fosse suficiente, Jesus acrescenta a Deuteronômio 6:5 o mandamento impossível de Levítico 19:18: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Eu nunca amei meu próximo como a mim mesmo. O egoísmo patológico que reside em mim torna impossível amar como a mim mesmo até aqueles que mais amo. Tenho que me arrepender todos os dias por me portar de alguma maneira pecaminosa diante das pessoas ao meu redor.

Quando me submeto ao patamar destes mandamentos, vejo que

segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; Mas vejo em meus membros outra lei, que batalha contra a lei de minha mente, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte? ” (Romanos 7:22-24).

Uma Esperança Quase Boa Demais para Ser Verdade

Quem me livrará da minha miséria? A resposta é quase boa demais para ser verdade:

Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor.” (Romanos 7:25)

O próprio Deus me salva — e você — da condenação dos dois maiores mandamentos que Ele mesmo ordenou! Pois,

o que era impossível à lei, porquanto estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, condenou o pecado na carne; Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.” (Romanos 8:3–4)

Jesus amou o Pai com todo o seu coração, toda a sua alma e todo seu pensamento por nós. E Ele nos amou, seus próximos, mesmo quando ainda éramos pecadores (Romanos 5:8), como amava a si mesmo — verdadeiramente como amava a si mesmo. Ele se tornou pecado por nós para que fôssemos feitos justiça de Deus (2 Coríntios 5:21). Isso nos fez não mais apenas seus próximos, mas realmente parte de si mesmo — de seu corpo (1 Coríntios 12:27).

Fora de Cristo, somos apenas miseráveis. Os dois maiores mandamentos revelam o quão miseráveis somos. Mas em Cristo, unidos a Ele, somos completamente perdoados de nossa constante incapacidade de cumpri-los e sua guarda constante e perfeita deles é creditada a nós.

E um dia, “quando livres do pecado”, também teremos a alegria de cumpri-los constante e perfeitamente como Cristo faz. Um dia conheceremos o deleite de amar a Deus com todo o nosso ser e a liberdade pura e maravilhosa de amar os outros como a nós mesmos.