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English: Songs That Shape the Heart and Mind

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Por John Piper Sobre A Bíblia
Uma Parte da série Psalms: Thinking and Feeling with God

Tradução por Daniel Rios Couto


Salmo 1
Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores,
nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR,
e na sua lei medita de dia e de noite.
Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas,
a qual dá o seu fruto no seu tempo;
as suas folhas não cairão,
e tudo quanto fizer prosperará.
Não são assim os ímpios;
mas são como a moinha que o vento espalha.
Por isso os ímpios não subsistirão no juízo,
nem os pecadores na congregação dos justos.
Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos;
porém o caminho dos ímpios perecerá.

O que eu gostaria de fazer com esta mensagem é, primeiro, explicar o rumo que esta série se mensagens ira tomar nestas próximas seis semanas (Se Deus quiser), e por que ela é importante. Segundo, nós iremos explorar o significado do Salmo 1°. Em terceiro lugar, tentarei ilustrar um dos caminhos pelo qual este salmo nos leva a Jesus Cristo, nosso Salvador.

Tabela de conteúdo

Os Salmos

O nome desta série é “Pensando e sentindo com Deus”. Então, tentarei explicar o título e o propósito da série com três observações sobre os Salmos em geral.

1. Os Salmos instruem sobre Deus, sobre o homem e sobre a vida.

Primeiro, os Salmos são destinados a serem instrutivos, sobre Deus, e o homem e a vida. Quando nós lemos os Salmos, supõe-se que nós aprendamos coisas sobre Deus e sobre a natureza humana e sobre a vida como deve ser vivida. Algumas poesias não se propõem a instruir a mente. Os Salmos sim. Eles são destinados a instruir sobre Deus e o homem e a vida.

Uma das coisas que aponta para isto (entre muitos, incluindo o uso doutrinário dos Salmos feito no Novo Testamento, como em Mateus 22:44[FA1] ) é que Salmo 1° introduz o livro inteiro de Salmos. O livro começa em Salmo 1:2, “Seu prazer está na lei do Senhor, e na Sua lei medita dia e noite.” A palavra usada para ‘lei’ é torah, e o significado geral de torah é instrução. Em outras palavras, isso abrange a instrução de Deus em toda a sua extensão e não apenas as ordenanças legais. Então o livro inteiro de Salmos é apresentado por um chamado a meditar na instrução de Deus.

Adicione-se a isto a forma em que o livro de Salmos é estruturado. Ele é dividido em cinco livros que começam com Salmos 1°, 42°, 73°, 90°, 107°, e cada coleção dos Salmos termina com o tipo de doxologia especial que marca o final de cada livro. Desde os primeiros tempos, estas cinco divisões têm sido vistas como um esforço consciente para fazer dos Salmos um paralelo aos cinco livros de Moisés (Gênesis, Êxodos, Levítico, Números, e Deuteronômio) que são geralmente chamados os livros da ‘lei’ [1]. Assim que, quando o Salmo 1° introduz todos os cinco livros do Saltério ao dizer que o justo “medita na lei do Senhor dia e noite,” isso provavelmente significa que estes cinco livros dos Salmos, não apenas os cinco livros de Moisés; são a lei do Senhor – a instrução do Senhor – que nós deveríamos meditar de dia e de noite. Então por essa e outras razões minha primeira observação é que os Salmos são destinados a instruir sobre Deus e o homem e a vida. Isso explica a palavra pensando no título dessa série: “Pensando e sentindo com Deus”.

2. Os Salmos são canções ou poemas.

A segunda observação é que os Salmos são canções ou poemas. Este é o significado da palavra salmos. Elas devem ser lidas ou cantadas como poesias ou canções. A chave dessa observação é que a poesia ou canção tem como objetivo atiçar e mexer com as emoções do coração. É de onde eu tiro a palavra ‘sentindo’ no título dessa série: “Pensando e sentindo com Deus”.

Se você ler os salmos apenas pela doutrina, você não os estará lendo pelo que eles são. Eles são salmos, canções, poesia. Eles são músicas e, a razão pela qual os seres humanos expressam verdade através da música e da poesia, é para despertar e expressar emoções em que a verdade se encaixa. Umas das razões pelas quais os Salmos são profundamente amados por tantos cristãos, é que eles dão expressões para uma incrível gama de emoções. Preste atenção para uma lista de emoções que eu separei.

1. Solidão: “Olha para mim, e tem piedade de mim, porque estou solitário e aflito”. (Salmos 25:16)

2. Amor: “Eu te amarei, ó SENHOR, fortaleza minha.” (Salmos 18:1).

3. Reverência: “Tema toda a terra ao SENHOR; temam-no todos os moradores do mundo.” (Salmos 33:8)

4. Tristeza: “Porque a minha vida está gasta de tristeza.” (Salmo 31:10).

5. Arrependimento: “Porque eu declararei a minha iniqüidade” (Salmo 38:18)

6. Contrição: “A um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.” (Salmo 51:17)

7. Desencorajamento e perturbação: “Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? (Salmo 42:5)

8. Vergonha: “e a vergonha do meu rosto me cobre” (Salmo 44:15)

9. Exultação: “e na tua salvação grandemente se regozija.” (Salmo 21:1)

10. Admiração: “Da parte do SENHOR se fez isto; maravilhoso é aos nossos olhos.” (Salmo 118:23)

11. Prazer: “seu prazer na lei do SENHOR” (Salmo 1:2)

12. Regozijo: “Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se lhes multiplicaram o trigo e o vinho.” (Salmo 4:7)

13. Alegria: “Em ti me alegrarei e saltarei de prazer” (Salmo 9:2)

14. Temor: “Servi ao SENHOR com temor, e alegrai-vos com tremor.” (Salmo 2:11)

15. Ira: “Perturbai-vos e não pequeis” (Salmo 4:4)

16. Paz: “Em paz também me deitarei e dormirei” (Salmo 4:8)

17. Tristeza: “Já os meus olhos estão consumidos pela mágoa” (Salmo 6:7)

18. Desejo: “SENHOR, tu ouviste os desejos dos mansos” (Salmo 10:17)

19. Esperança: “Seja a tua misericórdia, SENHOR, sobre nós, como em ti esperamos.” (Salmo 33:22)

20. Quebrantamento: “Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado, e salva os contritos de espírito.” (Salmo 34:18)

21. Gratidão: “Louvar-te-ei na grande congregação; entre muitíssimo povo te celebrarei.”

22. Zelo: “Pois o zelo da tua casa me devorou” (Salmo 69:9)

23. Dor: “Eu estou aflito e em dor” (Salmo 69:29) NVI

24. Confiança: “ainda que a guerra se levantasse contra mim, nisto confiaria.” (Salmo 27:3)

De maneira mais explícita do que em outros livros da Bíblia, os Salmos são projetados para despertar e moldar nossas emoções de acordo com a instrução que eles dão. O que acontece quando você lê e canta os Salmos como eles devem ser lidos e cantados, é que suas emoções e sua mente são moldados por estes Salmos.

3. Os Salmos são inspirados por Deus

Agora adicione uma observação a mais sobre os Salmos em geral: os Salmos são inspirados por Deus. Eles não são meramente a palavra de homem, mas também a palavra de Deus. O que isso significa é que Deus guiou o que foi escrito e organizado de forma que os Salmos ensinam a verdade e, quando entendidos propriamente, eles dão direção certa para as emoções. Uma das razões pelas quais acreditamos que os Salmos são divinamente inspirados e confiáveis é que Jesus mesmo acreditou. Em Marcos 12:36, Jesus cita Salmo 110:1 e disse: “O próprio Davi disse pelo Espírito Santo: O Senhor disse ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita Até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.” Jesus acredita que Davi falou pelo Espírito Santo (Como em 2 Pedro 1:21 diz). Em João 10:35, Ele cita Salmo 82:6 e diz, “a Escritura não pode ser anulada.” E em João 13:18 Ele cita Salmo 41:9 e diz, “As Escrituras se cumprirão.” Então Jesus tem fé implícita na autenticidade dos Salmos.

Isto vale para a terceira parte do título desta série: “Pensando e sentindo com Deus.” Com Deus significa que as palavras dos salmistas são palavras de homens e de Deus. O que o homem expressa, Deus está expressando. Por isso, quando nós lemos e cantamos os Salmos, nossas mentes e corações – nossos pensamentos e sentimentos – estão sendo moldados por Deus.

O poder dos Salmos para moldar

Nós acabamos de completar uma série sobre o novo nascimento. Aprendemos que no novo nascimento o Espírito Santo levanta o espiritualmente morto dando a eles uma nova mente e um novo coração que crê no evangelho e ama a Deus e quer ser semelhante a Cristo. E mesmo nascidas de novo, as pessoas não são ainda perfeitas. Elas são verdadeiramente novas, verdadeiramente vivas, verdadeiramente espirituais, mas em muitas maneiras informes e imaturas – como recém-nascidos em nossas famílias. Então a questão para os primeiros Cristãos – e para nós – é esta: como que a nova mente e o novo coração, com todo seu pensar e sentir imperfeitos, pode alcançar a plenitude do pensar com retidão e a plenitude dos sentimentos santos. Uma das principais respostas da igreja primitiva foi imergir a si mesma nos Salmos. Os Salmos são o livro mais citado no novo testamento. Ele era o hinário e o livro de poesias e o livro de meditação da igreja. Paralelamente aos ensinos de Jesus, e dos apóstolos, Salmos era o livro que moldava o pensamento e o sentimento dos crentes mais do que qualquer outro. E isso é o que eu gostaria que o livro de Salmos fizesse em nós. Durante estas seis semanas, eu simplesmente quero ajudar a resgatar este uso dos Salmos para alguns, o aprofundar-se e avançar para outros. O objetivo é que o pensar e o sentir em nossa igreja seja centrado em Deus, exaltando a Cristo e saturado de Salmos. Eu creio que esse tipo de pensamento e sentimento comportará frutos no estilo de vida que se importa com as pessoas e magnífica Cristo. (Se diz magnífica ou magnifica?)

Duas questões no Salmo 1º

À medida que nos voltamos para o Salmo 1°, nós veremos a confirmação para muito do que nós acabamos de ver. Este Salmo merece pelo menos três sermões. Eu irei fazer apenas duas observações provenientes de duas questões.

Questão 1 - Por que o salmista começa os Salmos dessa maneira?

Por que o salmista inicia com “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.” ? Por que não apenas dizer, “Não seja ímpio, não peque, não escarneça.” ? Por que por atenção ao ímpio, ao pecador e o ao escarnecedor ? Por que focalizar onde somos influenciados ? “Não se deixe influenciar pelos ímpios. Não se deixe influenciar pelos pecadores. Não se deixe influenciar pelos escarnecedores.” A razão para isso é que o contraste que ele quer estabelecer não é impiedade versus retidão. O contraste que ele quer estabelecer é ser influenciado por um ambiente versus ser influenciado por outro ambiente. Sendo moldado de uma maneira versus sendo moldado de outra maneira. Sendo moldado em nosso pensamento e sentimento pelo ímpio, pelo pecador, e pelo escarnecedor versus ser moldado pela lei do Senhor – a instrução do Senhor achada nos Salmos.

Ele estabelece o versículo 1° de maneira a preparar para o contraste no versículo 2°. Não atente para o mundo (o ímpio, o pecador, o escarnecedor) para que você não comece a ter prazer nos caminhos deles. Versículo 2° “Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.”

Ninguém anda no caminho do ímpio obrigado. Ninguém se detém no caminho dos pecadores obrigado. Ninguém se senta na roda dos escarnecedores obrigado. Nós andamos, nos detemos e nos sentamos lá porque queremos. E nós queremos porque nós temos observado eles tão intensamente que o que eles fazem agora é atrativo. Nós temos meditado neles (sem chamar isso de meditar). E nós agora temos prazer neles. É como nos tornamos mundanos.

Você começa apenas por olhar para as coisas que o mundo produz e você olha para isso e pensa sobre isso tanto que você deseja isso. E então você anda, se detém e se senta nos conselhos deles e nos caminhos deles e nos assentos deles.

Por isso que o contraste no verso 2° não se refere as obrigação e obediência, mas, se deleitar e meditar. O ponto é que a única esperança contra os prazeres do mundo é o prazer da palavra. E como os prazeres do mundo são despertados ao olhar para eles por tempo suficiente, os prazeres da palavra são despertados na alma regenerada ao olhar para eles por tempo suficiente – dia e noite.

Medite dia e noite na instrução de Deus nos Salmos e o prazer será despertado. É para isso que os Salmos foram criados: Informar seu pensamento de uma maneira que traga deleite no seu coração. Meditar dia e noite nos leva a uma alegria que nos liberta dos prazeres do ímpio, do pecador, e dos escarnecedores.

Por isso os primeiros versículos do livro dos Salmos confirma o que nós temos visto: O livro inteiro é projetado para moldar nosso pensamento através da meditação e moldar nosso sentimento ao torná-lo nosso deleite.


Questão 2 - Por que o versículo 3 é lido dessa maneira?

Agora aqui está a segunda questão para o Salmo 1° que expõe nossa segunda observação sobre este Salmo. Por que o versículo 3° não diz: “e quando você medita nas instruções de Deus nos Salmos e se deleita com o que vê, então você não agirá impiamente, e você não agirá pecaminosamente, e você irá não agirá como um escarnecedor.”? Isto teria combinado bem com o versículo 1°, não teria?

A resposta é que o salmista quer que enxerguemos que a vida dos que estão em Deus é como uma árvore dando frutos, não como um trabalhador colhendo frutos. Para usar a linguagem de Paulo, a vida do Cristão é o fruto do Espírito, não obras da lei. Versículo 3°: “Ele é como árvore plantada junto a córregos de água que dá seu fruto na estação própria, e sua folha não cai. Em tudo que faz, Ele prospera.”

Uma luta vencida por deleitar-se

Esta é a imagem da vida Cristã: existe uma corrente de água. É a vida de Deus fluindo através da Palavra de Deus, os Salmos. Você está plantado lá pela soberana graça de Deus (veja Mateus 15:13). Suas raízes alcançam a água da vida que faz suas folhas serem verdes durante a sêca e lhe faz frutífero quando os outros são estéreis.

O enraizamento não é mecânico ou automático. O enraizamento ocorre pela meditação, dando atenção e consideração ao livro dos Salmos. Meditação nos Salmos é a forma pela qual as raízes tocam a água. O resultado é sentir deleite, prazer espiritual no que vemos de Deus, do homem, e da vida. É deste deleite que vem todo tipo de mudança de atitudes e comportamento.

A batalha para evitar o conselho do ímpio e o caminho do pecador e o assento do escarnecedor – a batalha para ser reto, e santo, e humilde – é uma batalha que é vencida por deleitar-se. Essa alegria é nutrida através de meditação na instrução de Deus nos Salmos dia e noite.[2]

E quanto a Jesus?

O que nos deixa muito pouco tempo para fazer nossa pergunta final: e quanto a Jesus? Como este salmo nos leva a Cristo? Das três formas (no mínimo) que eu vejo este salmo nos levar a Cristo, mencionarei apenas uma.

A palavra “justo” no versículo 6° nos pressiona a nos remeter-nos a Cristo como nossa justiça. “O Senhor conhece o caminho do justo, mas o caminho dos ímpios perecerá.” Então apenas os justos sobreviverão o julgamento no fim. Mas quem é justo?

Salmo 14:3: “Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um.” Salmo 130:3-4:. “Se tu, SENHOR, observares as iniqüidades, Senhor, quem subsistirá?” [a resposta: ninguém]. “Mas contigo está o perdão, para que sejas temido”. Salmo 132:2: “Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano.”

Então “os justos” são os pecadores que podem de alguma maneira ser contados como justos, quando eles não são justos em si mesmos. Como pode ser isso? Como pode um Deus Santo e justo “não observar a iniquidade”? Como pode um Santo e Justo Deus não considerar o pecado? Como Ele pode não requerer justiça perfeita para Seu Céu perfeito?

Justiça cumprida em Cristo

A resposta é que Deus observa a iniquidade, e Ele considera o pecado, e Ele exige perfeita justiça. E é por isso que esse salmo, com todos os salmos, nos leva a Cristo que “foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades;” (Isaías 53:5). Deus considera nossos pecados, e os puniu em Cristo. Ele exige justiça, e a cumpriu em Cristo. Romanos 10:3: “Porque o fim da lei (e o objetivo dos Salmos) é Cristo para justiça de todo aquele que crê.”

Esta verdade do evangelho é parte da água viva que flui para dentro das raízes de nossas vidas. Isto é parte do que nós meditamos de dia e de noite quando lemos e cantamos os Salmos. Esta é a fonte do nosso mais doce deleite.

Abrace este rio do evangelho

Então eu exorto você a abraçar este evangelho como o rio da sua vida. E eu te lhe convido a se juntar a mim nos próximos 5 domingos enquanto buscamos pensar com Deus e sentir com Deus nos Salmos.

Que Deus molde nossos pensamentos e molde nossos sentimentos de forma que possamos ter o fruto que exalta a Cristo: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. (Gálatas 5:22-23). Amém.


  1. É significante que o Saltério também consiste de 5 livros (Salmos 1-41, 42-72, 43-89, 90-106, and 107-150). Os editores do Saltério queriam que os leitores compreendessem a analogia entre o Torah, a "instrução" de Deus por excelência, e o Saltério. Em resumo, o Saltério é para ser lido e ouvido como instrução de Deus aos crentes. Independentemente do fato que os Salmos nasceram como as reações das pessoas fiéis a Deus, eles agora devem ser entendidos como a Palavra de Deus aos fiéis. J. Clinton McCann, A Theological Introduction to the Book of Psalms: The Psalms As Torah (Nashville: Abingdon Press, 1993), 27.
  2. “Os Salmos podem e devem ser parte da constante prática da presença de Deus. Regularmente lido do início ao fim, eles nos levam a considerar repetidamente os aspectos da vida e da vontade de Deus que nós, de outra maneira, não escolheríamos lembrar ou confrontar - muito menos incorporar em nossas vidas. Memorizados em porções, os Salmos podem nos prover reações prontas para as realidades pressionantes dos nossos dias. Quando eu acordei em pânico na escuridão das primeiras horas da manhã - submerso em medo, auto-piedade, ou auto-desconfiança - os Salmos me asseguravam que minhas ansiedades eram conhecidas por Deus, que ilumina meus lugares escuros. Então,eu lhe encorajo a fazer dos Salmos sua constante companhia. Mantenha uma cópia nas mãos, e mantenha suas palavras em sua mente e no seu coração e nos seus lábios enquanto você enfrenta os desafios dos seus dias e noites. ”Gerald Wilson, The NIV Application Commentary, Psalms Vol. 1 (Grand Rapids: Zondervan, 2002), 104.