A Exuberante Onipotência de Deus?

De Livros e Sermões Bíblicos

Recursos relacionados
Mais Por John Piper
Índice de Autores
Mais Sobre A Missão da Igreja
Índice de Tópicos
Recurso da Semana
Todas as semanas nós enviamos um novo recurso de autores como John Piper, R.C. Sproul, Mark Dever, e Charles Spurgeon. Inscreva-se aqui—Grátis. RSS.

Sobre esta tradução
English: Why Does Bethlehem Exist?

© Desiring God

Partilhar este
Nossa Missão
Esta tradução é publicada pelo Traduções do Evangelho, um ministério que existe on-line para pregar o Evangelho através de livros e artigos disponíveis gratuitamente para todas as nações e línguas.

Saber mais (English).
Como podes Ajudar
Se você fala Inglês bem, você pode ser voluntário conosco como tradutor.

Saber mais (English).

Por John Piper Sobre A Missão da Igreja
Uma Parte da série Taste & See

Tradução por Desiring God

Qual o lugar de Deus em sua vida quando você lê o jornal, conversa ao telefone, assiste à TV, lê uma revista, vai ao teatro ou a uma aula na faculdade? Deus é a realidade mais importante do universo. Mas Ele é quase completamente ignorado. E, se Deus não é ignorado, Ele é, provavelmente, menosprezado e não reverenciado. Apesar disso, Deus é o fator mais vital em todos os assuntos que dizem respeito à qualquer nação. Sem Deus, não haveria qualquer nação. No entanto, Ele é ignorado pelos líderes de nossa cultura, em quase tudo o que eles fazem. O menosprezo para com Deus é o pior dos males no Ocidente hoje. Isto é como se uma formiga em seu formigueiro desacreditasse da terra.

Se a igreja deve reafirmar o legítimo lugar de Deus na alma do homem e no centro de toda a vida, precisamos ter uma visão mais nítida do que Ele faz e de quem Ele é. Uma das razões por que damos um testemunho mínimo sobre a realidade de Deus é que o nosso entendimento da realidade dEle também é mínimo. Em nome do impacto imediato e relevante, diminuímos a própria grandeza que Lhe traria glória. Sem isto, não reafirmaremos, com ousadia e amabilidade, o legítimo lugar de Deus em todos os aspectos da vida.

Carecemos de uma portentosa visão do grande Deus, que está plenamente comprometido em demonstrar, com prazer, sua grandeza por fazer-nos o bem. Ou seja, precisamos ver a majestade de Deus e conhecer o seu esplendor jorrando sobre nós, com exuberante onipotência. Não basta crermos que Deus é infinito, poderoso e terrível—e isso é realmente verdadeiro. Temos de experimentar esta magnificência como a demonstração do zelo irresistível de Deus em deleitar suas criaturas, por revelar a Si mesmo a elas.

Precisamos ter a mesma visão que Jonathan Edwards tinha aos vinte anos de idade, quando pregou um sermão intitulado “Nada do que há na Terra pode representar as glórias do céu”. Edwards se deleitou tanto no Deus deste sermão, que pregou esta mensagem em, pelo menos, seis cidades fora de sua comunidade, em Bolton. A doutrina do sermão continha palavras como estas: “Os santos estão destinados a uma felicidade inconcebível e indizível”. Edwards discerniu isso com base no propósito de Deus em glorificar a Si mesmo na criação do mundo e com base na convicção de “que esta glória de Deus [consiste] no ato de a criatura admirar, regozijar-se e exultar na manifestação da beleza e da excelência divina. Pois Deus não recebe glória daqueles que contemplam a sua glória e não se deleitam nela. A essência do glorificar a Deus consiste em que a criatura se regozije na manifestação da beleza de Deus, que é o gozo e a felicidade sobre os quais falamos” (The Works of Jonathan Edwards, v. 14, Kenneth Minkema [Ed.]—New Haven, Yale University Press, 1997, p. 144). Em outras palavras, a certeza e a grandeza da felicidade do povo de Deus é tão certa quanto o zelo dEle por sua própria glória.

Esta é a visão de que necessitamos. Faremos bem ao meditar em alguns versículos que refletem a maravilha da exuberante onipotência de Deus em fazer o bem àqueles que esperam nEle.

A exuberante onipotência de Deus em fazer-nos o bem é uma das descobertas mais vivificantes que o ser humano pode fazer. Oh! Que creiamos nisso, e o experimentemos, e recordemos sempre até que se torne parte de nossa natureza o sentir a verdade de que “os santos estão destinados a uma felicidade inconcebível e indizível”! A confiança permanente nesta verdade transformaria nossas atitudes e nos manteria firmes em meio a intensa adversidade.