A Maneira Sutil de Desperdiçar Sua Vida

De Livros e Sermões Bíblicos

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English: The Subtle Way to Waste Your Life

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Por Greg Morse Sobre Santificação e Crescimento

Tradução por Mônica Couto Valadares

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Tabela de conteúdo

Confissões de uma Preguiça Sofisticada

Se lhe contassem que você tem cinco anos de vida, viveria mais nesses cinco anos do que nas décadas que ainda lhe restariam?

Por "viver" não quero dizer "expectativa de vida", ou não vale a pena a pergunta. Quero dizer viver totalmente desperto, viver com propósito, viver sem distrações de prazeres vazios. Você consegue imaginar a qualidade desses cinco anos se tornando prioridade? Poderiam cinco anos mais vivos para Deus, seu mundo e os rostos ao nosso redor ofuscar décadas de negócios e arrogância com pouca plenitude?

Oh, velejar sob as estrelas desperto para a vida, sentindo a brisa em seu rosto e ouvindo a música das ondas quebrando. Quão diferente da deriva sombria de passar de uma refeição para a próxima, de um episódio para o próximo, de um ano para o próximo.

Você sente a preciosidade do tempo? Você está realmente vivendo? As mãos dadas com o cônjuge ou uma espera na fila da loja pode ter um novo significado quando consideramos que isso ocorre dentro desta estrela cadente que chamamos de "vida."

Bem Que Eu Poderia Ter Feito

Fico perplexo, então, ao considerar quantos momentos preciosos deixei passar, desperdiçados. Horas e horas, sem aviso prévio, perdidas sem sofrimento. Tantas moedas de prata desperdiçadas; trocadas por pedrinhas e bolhas.

Embora não deixe para trás as boas notícias — ou seja, que esta negligência não terá a última palavra, mas a sua graça sim — a ferroada saudável ainda é sentida. E se deixarmos: ainda instrutiva. Quando eu desperto para o valor do tempo, a possibilidade absoluta realizada em qualquer intervalo dado, suspiro em pensar em quantos momentos se perderam irremediavelmente — e isso me remete a Deus pedindo mais misericórdia e ajuda para melhor administrar o tempo que me resta.

Isto é especialmente verdadeiro quando considero o tempo perdido no trabalho — quanta coisa boa que poderia ter durado mais, foi perdida pela minha preguiça e desatenção?

O que me impediu de perceber isso por tanto tempo é que nunca me considerei preguiçoso. Eu faço as coisas acontecerem. Por vezes, trabalhei muito duro. Ninguém teria olhado para mim e dito que eu dormia demais, ou que negligenciava os meus estudos ou que adiava indefinidamente as coisas difíceis. Mas, olhando para trás, percebi na minha vida profissional que vivi muitas vezes como uma preguiça sofisticada. Aqui estão algumas características.

1. Lento para começar

O preguiçoso tradicional não começa as tarefas de forma alguma. Ouvimos sua voz gritando de sua cama, "Há um leão lá fora! Serei morto nas ruas!" (Provérbios 22:13; 26:13). Ele iria para o trabalho como todos nós, ele nos garante, se não fossem aqueles gatos assassinos.

Ele diz que o impedem de viajar para o trabalho,

Há um leão rondando a praça.
Viajar para o trabalho? — Não ousaria.
Devo ficar em casa e festejar
— Que besta inoportuna—
Este confinamento é demais para suportar!

Ele diz que o impedem de ir à igreja,

Há um leão ronronando nos bancos.
Ele mastiga os ossos dos homens bons.
Certamente ninguém poderia encontrar falhas
Em evitar ataques;
Esperarei até à próxima semana para ouvir as boas notícias! </blockquote>

E embora eu não dê desculpas tão tolas, como uma preguiça sofisticada, começo minhas tarefas, eventualmente. Os leões que rugem na rua não me detêm indefinidamente, mas me atrasam. Quando eu olho para a frente e vejo tarefas se acumulando, decido que preciso de algum alongamento antes da atividade — talvez algumas mídias sociais, ou verificar e-mails, ou um lanche rápido. Quantas horas perdi "entrando no clima" para começar algo difícil?

2. Rápido para quebrar

Dizem que o preguiçoso tradicional "enterra a mão no prato e nem se dá ao trabalho de levá-la à boca" (Provérbios 19:24). Esta imagem é a foto do seu perfil.

O preguiçoso começou a sua tarefa. Sua mão, como um guindaste manobrando um canteiro de obras, levanta, vira para o lado e deixa cair a tigela cheia. Após o impacto, alguns folheados de queijo pulam no mar. Enquanto continuamos a observá-lo, prevendo o retorno triunfante, esperamos, e esperamos — e esperamos. A gravidade o ajudou na descida, mas agora o traiu. A subida se revela demasiada para ele.

Ele é novamente ridicularizado. Enquanto a atividade gira em torno dele, ele se senta imóvel, com a mão em um prato. Os seus olhos estão abertos, mas de modo que parecem fechados. Seus dedos afundam no prato e permanecem, relutantes em obedecer ao comando indeciso de seu mestre. Ele está vivo, mas não desperto. Um homem, mas não um indivíduo. John Foster dá a ele um epitáfio sóbrio, "Aqui jaz uma pessoa que não perdeu nada ao ser enterrada; pois é um homem tão bom debaixo da terra quanto era lá em cima" (Um Ensaio sobre a Melhoria do Tempo, 189).

Pela graça de Deus, não sou esse tipo de pessoa. A minha mão volta, mas não imediatamente. Tenho sido rápido em conceder pausas como recompensa por fazer o que era apenas o meu dever desde o início. Está bom por enquanto, eu acho, não quero exagerar. Um trabalhador mais esforçado poderia ter completado a mesma tarefa, sem interrupções, em uma fração de tempo. Um trabalhador mais duro poderia ter realizado outra obra de sua vida simplesmente aproveitando os intervalos.

3. Aberto a interrupções

Tenho prestado atenção às empresas notáveis que lucram com os distraídos. Cada mensagem de texto e vídeo do Youtube parece muito mais interessante quando estou no meio do meu trabalho. O caminho de cada dia de trabalho proporcionou-me várias pausas para o descanso.

A preguiça tradicional também conhece o poder de um pequeno desvio do caminho.

Um pouco de sono, um pouco de repouso,
um pouco de cruzar as mãos para descansar,
e a pobreza virá sobre ti como um ladrão,
e quer como um homem armado. (Provérbios 24:33–34)

O ladrão do tempo hoje é um homem minúsculo. Especializou-se em pouco. Apenas um pouco de sono, um pouco de descanso — apenas um pouco de navegação na Internet, um pouco de conversa por mensagem de texto, uma pequena verificação do Facebook ou ESPN.

Ele vende distrações durante o dia de trabalho e, embora aceite cheques, se necessário, prefere moedas e notas pequenas — dez minutos, quinze minutos, vinte minutos — sabe, custos inofensivos para cruzar as mãos.

Eu, como preguiça sofisticada, comecei e parei, comecei e parei, como um adolescente aprendendo a dirigir com câmbio manual pela primeira vez. E embora a preguiça clássica possa não acordar até que lhe roubem tudo, volto para casa todos os dias, perdendo apenas alguns dólares aqui e ali. Não consigo calcular a quantia total.

4. Adiar o Trabalho Mais Difícil

Este é um dos truques mais inteligentes da preguiça sofisticada: Ela trabalha — para evitar fazer trabalhos mais difíceis. Ela é o garoto que vê o pai chegando e corre para tirar o lixo deixando o irmão sozinho para limpar a sujeira. Ela escolhe trabalhar por obrigação — para evitar trabalho mais difícil depois.

O resultado final se parece com o da preguiça típica:

Passei pelo campo de um preguiçoso,
pela vinha de um homem sem juízo,
e eis que estava tudo coberto de espinhos;
o chão estava coberto de ervas daninhas,
e seu muro de pedra estava em ruínas. (Provérbios 24:30–31)

Mas o texto não nos fala sobre a preguiça sofisticada dentro de sua casa, apontando para grande parte de seus pratos limpos, roupas lavadas e a cama com um edredom dobrado sobre lençóis enrolados. Muitas vezes, fiz o trabalho mais fácil dentro de casa e deixei o trabalho mais difícil de lado.

Empregado Desaparecido

O tempo é precioso demais para deixar passar tão sutilmente. Aqueles próximos da sepultura avaliam mais corretamente seu valor; bem-aventurados somos nós se pudermos acordar antes de nos aproximarmos desse sono. Jesus procura ajudar-nos a despertar para a mordomia da nossa vida na parábola dos talentos.

Ao servo trabalhador que confia no seu Senhor, crê nele, o ama, e conhece o privilégio do seu serviço e assim investe e transforma os seus cinco talentos em mais cinco, diz-lhe o seu senhor,

Muito bem, servo bom e fiel. Fostes fiel no pouco; eu vos porei sobre muito. Entre na alegria do seu senhor. (Mateus 25:21)

O servo preguiçoso, temeroso do seu Senhor e de outra forma desconfiado de suas motivações, enterra o seu talento no chão. Ele não o perde, mas também não o melhora. Para este homem, o Mestre diz,

Servo mau e preguiçoso! . . . Devias ter investido o meu dinheiro com os banqueiros, e na minha vinda eu deveria ter recebido o que era meu com juros. . . . [L]ançai o servo inútil nas trevas. (Mateus 25:26–27, 30)

No entanto, descrevi o homem que não fez a parábola. Ele é o servo a quem o Mestre dá cinco talentos e, no entanto, traz de volta apenas mais dois em vez dos cinco completos. Ele poderia ter trazido mais — mas ele perdeu muito tempo em coisas pequenas.

Quer nos restem cinco anos ou cinquenta, a vida é uma coisa terrível de se desperdiçar. A outros servos deste tipo, ponderem comigo que glória aguarda o servo Cristão fiel. "Muito bem, meu servo bom e fiel" — o elogio eterno. "Eu te colocarei sobre muito" — a mordomia eterna. "Entre na alegria do seu Senhor" — a felicidade eterna da vida com o nosso Deus.

Isso não poderia nos ajudar a viver fielmente em total confiança em nosso Salvador?