Senhor, Ajude a Minha Descrença Diária
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Edição actual tal como 19h23min de 15 de julho de 2025
Por Bonnie McKernan Sobre Santificação e Crescimento
Tradução por Michael Suzigan
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Uma vez eu estava sentada em um quarto de hospital, vendo meu garoto de oito anos, desorientado, lutando contra um coágulo mortal. Eu estava estranhamente calma. Eu me agarrei à bondade de Deus e fiz o que pude para confiar que meu filho estava em suas mãos — àquela altura essa era basicamente a minha única opção. Não havia mais decisões a tomar, ações que eu pudesse fazer, e nada que eu pudesse controlar.
É fácil olhar para trás em tempos de grande fé aparente, em que eu “abro mão” de coisas que eu nunca tive de fato, e de maneira boba, me dou um tapinha nas costas e penso: “Ei, eu consegui. Eu tive fé. Deu certo!”, e de repente sou pega de surpresa, entrando em desespero em testes muito menores — aqueles que requerem que eu tome decisões, resolva problemas, ou faça coisas baseadas nas minhas crenças.
Agora, nem um ano depois, estou perdendo a paciência com aquele menino de nove anos quando ele briga com o irmão, ou faz uma de suas irmãzinhas chorar. Eu estou cansada de uma situação difícil que ainda não acabou. Preocupada com uma casa que precisa ser vendida para podermos nos reunir com meu marido que está em outro estado em um novo emprego. Estressada com as finanças e sobre o futuro. Perdendo a calma com um vazamento na máquina de lavar e uma cozinha sendo tomada por formigas. Preocupada que minha prole esteja planejando um golpe de estado em resposta à minha fraqueza evidente e falta de liderança.
Me sinto longe de Deus. Meus momentos de silêncio, quando acontecem, parecem rotineiros e superficiais. Minhas orações parecem fracas. Eu estou destituída da minha segurança habitual, do lar, da comunidade da igreja, do ministério e do meu sistema de apoio. E o que sobrou não é agradável. Minha alma está em guerra.
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Traindo a Nossa Teologia pela Descrença
Aqui estou eu, entrando em colapso sob a pressão de uma mudança, de formigas e de uma incerteza imediata. Por quê? Será que o Deus no qual eu coloquei minha confiança no momento da minha salvação é menos bondoso quando estou na fila do departamento de trânsito a duas horas com crianças chorando? Mesmo que eu defenda veementemente a soberania absoluta de Deus, minhas ações frequentemente relevam uma descrença que fala mais alto do que as minhas palavras.
Quando minha mente está distraída pela minha conta bancária, eu estou acreditando que o dinheiro provê minha segurança em vez do meu Salvador. Quando eu grito com meus filhos por deixarem uma bagunça para limpar, eu estou acreditando que o meu conforto vem de uma casa arrumada em vez do Deus do conforto absoluto. Quando me desanimo com um futuro incerto e a falta de estabilidade, deixo de acreditar que sou meramente uma peregrina e que esta não é a minha casa.
Cada hora passada em que eu deixo de rezar e rogar a Deus, é uma hora que eu digo "Está tudo bem, eu cuido disso" a Ele. E depois fico me perguntando de maneira hipócrita como eu cheguei até aqui.
"Me Ajude Se Puder"
Isso ficou evidente para mim quando eu esbarrei exausta em Marcos 9. Um pai busca a cura para seu filho desesperadamente com um espírito maligno. Ele tentou tudo em seu alcance. Tentou a igreja, inclusive os discípulos, até que finalmente, depois de tudo ter falhado, havia apenas ele e Jesus. Nada restava além de um enfraquecido "Me ajude se puder" (ver Marcos 9:22).
Minhas orações soam assim com muita frequência. Eu esgoto todas as opções antes de ir envergonhada a quem tem poder sobre tudo, e então eu rezo como se não tivesse total certeza de que Ele sequer pode ajudar. Ou pelo menos não espero que Ele ajude. Mas Jesus o responde com tanto poder e autoridade que o pai do garoto viu imediatamente neste homem algo muito mais glorioso e poderoso do que a escuridão que atormentou seu filho por anos. E naquele momento ele acreditou.
Mas a mera presença da crença não elimina a descrença completamente. Ele imediata e honestamente clama a Jesus para preencher o vazio. “Eu creio, Senhor! Ajuda a minha incredulidade.” (Marcos 9:24). Uma resposta tão perfeita e simples. A fé pura combinada com a confissão que ele precisava de Cristo para alcançar a fé muito mais perfeita que ele ansiava. E Jesus o atendeu com um milagre maravilhoso, porque os milagres nascem da fé.
Quando eu caminho pelo meu vale, fico atordoada por quão fácil é ficar cega pela descrença. Meu problema vai muito além das minhas dificuldades momentâneas. Entender que a descrença é por vezes a raiz por baixo de uma série de pecados diferentes é uma parte importante do processo de removê-los das nossas almas.
A Guerra Contra o Ladrão da Glória
Crença e descrença podem existir lado a lado. De fato, neste mundo decaído, onde a incerteza e a dúvida se sentem em casa, sempre haverá uma guerra sendo travada entre estes elementos opostos. Isso não deveria ser fácil. Se você tenta pacificar e aceitar o inimigo da descrença na sua alma para se sentir amenizado, você só terá mais problemas por abrigar um inimigo terrível no seu coração. Nunca se torne complacente com a descrença. A facilidade e o conforto que buscamos na complacência é uma recompensa fraca e frágil quando comparada com a crença mais pura.
"A descrença rouba Deus de sua glória de todos os modos," disse Charles Spurgeon. Só porque sempre haverá uma guerra entre estes dois, não significa que aceitamos a presença da descrença. As trevas triunfam na descrença, que frequentemente nos leva ao pecado. Embora duvidar não seja necessariamente um pecado em si, o pecado começa quando nossas dúvidas levam à ação. Quando privilegiamos a descrença ao invés da crença e servimos ativamente essa falsidade, estamos trocando uma verdade por uma mentira.
Não podemos fingir que conhecemos os caminhos de Deus, e os justos não escaparão das dificuldades, mas há momentos em que eu realmente acredito que minhas provações são prolongadas ou até mesmo repetidas por causa de hábitos de descrença profundamente arraigados. Estou tirando de Deus a glória que vem de acreditar na verdade da sua soberania, até nos detalhes mais frustrantes do meu dia.
Ore com Fé
A oração é o remédio para a descrença. Quando crença e descrença colidem, vamos nos voltar para aquele de quem vem a nossa crença, a fonte e o objeto da nossa fé. O contato pessoal com Jesus, nosso Salvador, é a maneira de afastarmos a descrença. Busque o rosto dele. Reze fervorosa e esperançosamente — a crença que temos é o único meio de vencer os inimigos da nossa paz. Deixe a sua fé frágil se apegar ao nosso Deus todo-poderoso. Se arrependa e reze por livramento da descrença antes mesmo de rezar por livramento das suas circunstâncias.
Senhor, me perdoe por não acreditar que a sua verdade permeia cada parte da minha vida. Assopre minha pequena centelha fumegante de fé para que ela se torne uma chama ardente e abrasadora que te traga glória e afaste a escuridão. Mas não me deixe jamais achar que seja forte o suficiente ou que eu tenha qualquer chance de acendê-la ou mantê-la viva longe de ti. Eu creio; ajude a minha descrença!