Pais Que Dão Esperança

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English: Fathers Who Give Hope

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Por John Piper Sobre Parentalidade
Uma Parte da série Hope in God!

Tradução por Lorena Sales

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Dia dos Pais

Colossenses 3:21

Pais, não irritem seus filhos, para que eles não se desanimem.

Nosso texto nesta manhã é direto e simples: "Pais, não irritem seus filhos, para que eles não se desanimem." Ele se divide naturalmente em três partes:

  1. Primeiro, a quem a instrução é dirigida: aos “Pais.”
  2. Segundo, há a ordem: "Não irritem seus filhos."
  3. Terceiro, há o propósito da ordem: "Para que eles não se desanimem."

Vamos analisar essas três partes do texto uma de cada vez, em ordem inversa. Primeiro, vamos direcionar nossa atenção ao objetivo dos pais cristãos: criar filhos que não fiquem desanimados. Em segundo lugar, vamos examinar o dever dos pais cristãos: não fazer coisas que desanimem seus filhos. E, finalmente, vamos focar no líder da paternidade cristã, ou seja, os pais.

Mas antes, uma palavra sobre a paternidade de Deus.

Tabela de conteúdo

A Paternidade de Deus

Na oração do Pai Nosso, Jesus ensinou os seus discípulos a chamar Deus de Pai: "Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome." Ele ensinou que Deus não é pai de todos. Em João 8:42, 44, Ele disse àqueles que se recusaram a segui-lo: "Se Deus fosse o Pai de vocês, vocês me amariam, pois eu vim de Deus... Vocês pertencem ao pai de vocês, o diabo, e querem realizar o desejo dele."

Deus é o Pai somente daqueles que são guiados pelo Espírito de seu Filho. Em Romanos 8:9, 14-15, Paulo diz:

E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo... Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: "Aba, Pai". O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus.

Nem todos podem reivindicar o privilégio de conhecer a Deus como pai. Somente aqueles que são nascidos de Deus (João 1:13), que recebem a Cristo (João 1:12) e que são guiados pelo Espírito (Romanos 8:14) têm o direito de receber a herança dos filhos—promessas como Mateus 7:11: "Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem!" O privilégio da oração e a promessa de que Deus fará todas as coisas cooperarem para o seu bem fazem parte da herança da filiação. É isso que significa ter Deus como Pai.

Há duas razões pelas quais começo com esta palavra sobre a paternidade de Deus. Uma delas é que eu acredito que toda paternidade humana deve ser modelada na paternidade divina. O guia principal para todo pai deve ser viver de maneira que seus filhos possam ver como Deus Pai é. Eles devem ver em seu pai humano um reflexo — embora imperfeito — do Pai celestial em sua força e ternura, em sua ira e misericórdia, em sua exaltação e condescendência, em sua sabedoria suprema e orientação paciente. A tarefa de todo pai humano é ser, para seus filhos, uma imagem do Pai celestial.

A outra razão pela qual começo falando sobre a paternidade de Deus é para tornar esta mensagem relevante para todos nesta sala, quer você seja pai ou não; e quer você tenha tido um pai cristão ou não. Quero deixar claro desde o início que a tristeza que muitos podem sentir por nunca terem tido um pai como o pai que vou descrever, e a tristeza que outros podem sentir por nunca terem sido um pai como o pai que vou descrever — pode ser vencida e transformada em alegria nesta manhã, porque Deus oferece sua paternidade a quem aceitar o dom da adoção, confiando em Cristo e entregando-se para ser guiado pelo Espírito Santo.

Há duas formas de ouvir esta mensagem nesta manhã. Uma delas é recebê-la como uma exortação direta da Palavra de Deus aos pais sobre como criar seus filhos. A outra é entendê-la como uma parábola que aponta para a maneira como o Pai celestial ama aqueles que creem e seguem seu Filho. Sinceramente, espero que todos vocês a ouçam nos dois sentidos.

1. "Para Que Eles Não Se Desanimem"

Vamos ao texto e começamos com a última frase de Colossenses 3:21: "Pais, não irritem seus filhos, para que eles não se desanimem."

O objetivo de um bom pai é criar filhos que não fiquem desanimados. A palavra transmite a ideia de desânimo, apatia, abatimento, desinteresse, mau humor, melancolia — uma espécie de resignação vazia perante a vida. Não seja o tipo de pai que cria esse tipo de pessoa. Em vez disso, desenvolva um estilo de paternidade que produza o oposto do desânimo.

O Oposto do Desânimo

Então, o que seria isso? Eu resumiria em três características:

  1. O oposto de estar desanimado é estar cheio de esperança.
  2. O oposto de estar desanimado é estar feliz.
  3. O oposto de estar desanimado é estar confiante e corajoso.

Portanto, eu diria que a forma negativa do versículo 21 também implica um mandamento positivo. Ele diz: "Pais, não irritem seus filhos, para que eles não se desanimem." Mas isso não significa apenas evitar um tipo de paternidade; significa também buscar outro — o tipo de paternidade que transmite esperança em vez de desânimo, felicidade em vez de frustração, e que promove confiança e coragem.

Ensino Distintivamente Cristão

Se parássemos aqui, não teríamos dito nada que fosse distintivamente cristão. Não há um pai entre dez mil que pense que o objetivo da paternidade deve ser desanimar os filhos. Mas o apóstolo Paulo ficaria angustiado se tudo o que eu fizesse fosse usar suas palavras aqui simplesmente para expressar algum senso comum cotidiano, ou alguma sabedoria natural. Ele não foi inspirado pelo Espírito Santo para confirmar as percepções do Dr. Spock. Ele foi inspirado a ensinar aos pais coisas que nenhum olho natural viu e nenhum ouvido natural ouviu (1 Coríntios 2:9-13).

Eis o que quero dizer: O ensino de Paulo deixa claro que, quando ele diz que devemos ser pais que dão esperança em vez de desânimo, ele está falando de esperança em DEUS — e não esperança no dinheiro, na popularidade, na educação, em um cônjuge ou no sucesso profissional. Se você tivesse perguntado a Paulo ou a Jesus: "Que tipo de liberdade do desânimo você deseja que nossos filhos tenham?" Ele não teria respondido: "Quero que seus filhos sejam libertos do desânimo por estarem cheios de esperança de que se tornarão ricos... ou famosos, ou intelectuais, ou casados, ou bem-sucedidos." Sabemos que não é isso que ele quer dizer. O que ele quer dizer é: sejam o tipo de pais que não desanimam seus filhos, mas que os enchem de esperança em Deus.

Felicidade que Mata e Felicidade em Deus

E quando consideramos a felicidade como o oposto do desânimo, Paulo não se contentaria se um pai simplesmente fizesse seu filho se sentir bem, dando-lhe o que ele quisesse. Há uma felicidade que mata. Para alguns tipos de felicidade, a Escritura diz: "Troquem o riso por lamento e a alegria por tristeza" (Tiago 4:9). Há uma felicidade que nada tem a ver com Deus e, portanto, não tem valor aos olhos de Deus. Ela vem apenas da criação e não do Criador. Não é isso que Paulo quer que os pais coloquem no lugar do desânimo.

Mas há outra felicidade que se manifesta, por exemplo, em Salmos 4:7-8:

Encheste o meu coração de alegria,
alegria maior do que a daqueles que têm fartura de trigo e de vinho.

Em paz me deito e logo adormeço,

pois só tu, Senhor, me fazes viver em segurança.

Pais, não desanimeis os vossos filhos, mas enchei-os de alegria em Deus! Ensine-os desde cedo — e mostre isso ainda mais cedo — que, é necessário entrar no Reino através de muitas tribulações (Atos 14:22). Mas que é possível se alegrar nas tribulações, sabendo "que a tribulação produz perseverança; a perseverança, um caráter aprovado; e o caráter aprovado, esperança" — EM DEUS (Romanos 5:3–4, NVI). Não os desanime. Faça-os felizes em Deus, ajudando-os a esperar em Deus.

Autoconfiança e Confiança em Deus

E quando consideramos a confiança como o oposto do desânimo, a mensagem da Escritura afasta-se drasticamente do senso comum e da sabedoria natural do mundo.

O mundo diz: não desanime uma criança; construa sua autoconfiança. A Escritura diz: não desanime uma criança; construa sua confiança em Deus. Na verdade, a Escritura é mais precisa do que isso; ela ensina: não desanime uma criança, mas faça o possível para erradicar sua autoconfiança e substituí-la por uma confiança em Deus. E quando nos ensina a erradicar a autoconfiança, significa erradicar o desejo de ser e de parecer autoconfiante.

A Escritura sabe que a maioria das pessoas não consegue ser autoconfiante. A maioria das pessoas fica bastante infeliz por não conseguir parecer autossuficiente, segura de si, tranquila e no controle. Portanto, quando as Escrituras nos ensinam a erradicar a autoconfiança, significa ir à raiz, e não aos galhos meio secos. Vá direto à raiz do DESEJO de ser autoconfiante, e não apenas às manifestações superficiais que aparecem nas ações das pessoas

A Autoconfiança Sendo Arrancada de Paulo

Um exemplo vívido de como o Pai celestial de Paulo estava, com paciência, trabalhando para arrancar sua autoconfiança é apresentado em 2 Coríntios 1:8–9. Aqui está uma descrição de como Deus, o Pai, estava trabalhando em Paulo vinte anos após sua conversão, o que mostra que esse é um pecado profundamente enraizado em todos nós. Ele escreve:

"Irmãos, não queremos que vocês desconheçam as tribulações que sofremos na província da Ásia, as quais foram muito além da nossa capacidade de suportar, a ponto de perdermos a esperança da própria vida. De fato, já tínhamos sobre nós a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos." (2 Coríntios 1:8–9, NVI)

Em outras palavras, o propósito divino da aflição de Paulo era — assim como é o propósito de toda boa disciplina paterna — arrancar do coração de Paulo a autoconfiança que ainda restava e lançá-lo totalmente nas mãos de Deus. Por quê? Porque Deus não queria que ele fosse confiante? Porque ele queria que ele fosse apático, indiferente, mal-humorado, triste, fraco, medroso? Não! Foi Deus que veio a Paulo em Corinto e disse: "Não temas, mas fala e não te cales, porque eu estou contigo." Portanto, a confiança que devemos construir em nossos filhos não é autoconfiança, mas confiança na graça e no poder de Deus. "Não temas . . . EU ESTOU CONTIGO."

O Objetivo dos Pais Bíblicos

Andrew Bonar, pastor escocês do século XIX, disse a respeito do ensino às crianças: “Nós lhes dizemos: ‘Vocês são pecadores, expostos à ira e à maldição de Deus, e não podem se salvar; mas o próprio Filho de Deus pode salvá-los, ao carregar Ele mesmo essa ira e maldição.’” Em outras palavras, você ensina a uma criança a desistir de toda autoconfiança e a dirigir seu desejo de confiança para a graça de Deus. O objetivo dos pais bíblicos é ter filhos que dizem (Salmos 60:11-12, NVI):

Dá-nos ajuda contra os adversários,
pois inútil é o socorro do homem.
Com Deus conquistaremos a vitória,
e ele pisoteará os nossos adversários.

Um bom pai refletirá: Como posso ser como meu Pai celestial? Como posso banir a autoconfiança do coração dos meus filhos e enchê-los de confiança, coragem, zelo e ousadia que estejam fundamentados na graça e no poder de Deus, e não em si mesmos? Como posso ser o tipo de pai cujos filhos não desanimam ou se tornam indiferentes ou apáticos ou mal-humorados ou desanimados, mas que são cheios de esperança em Deus, alegria em Deus, confiança em Deus e coragem para tentar grandes coisas para a glória de Deus?

Essa pergunta nos leva agora a voltar à segunda parte do nosso texto, ou seja, o dever dos pais cristãos de não irritarem seus filhos.

2. "Não Irritem Seus Filhos"

"Pais, não irritem seus filhos, para que eles não se desanimem." Mais uma vez notamos que o mandamento é negativo—algo a evitar. Trata-se de um alerta contra o uso indevido da autoridade legítima. Paulo acaba de dizer no versículo 20: "Filhos, obedeçam a seus pais em tudo, pois isso agrada ao Senhor." Isso confere aos pais uma tremenda autoridade e responsabilidade diante de Deus. As crianças devem fazer o que os pais dizem.

Arruinando a Confiança de uma Criança em Deus

Agora, no versículo 21, ele adverte os pais contra o mau uso dessa autoridade dada por Deus. O uso indevido que ele tem em mente é que os pais tratem seus filhos de tal maneira que seu espírito seja quebrantado e eles fiquem desesperançados e desanimados. Paulo chama este mau uso de "irritá-los": "Não irritem seus filhos."

Em Efésios 6:4, em algumas versões da Bíblia, uma palavra diferente é usada que significa especificamente: "não provoquem raiva." Mas em Colossenses 3:21, a palavra usada é mais geral. Ela pode até ter um sentido positivo, como em 2 Coríntios 9:2, onde se diz que os cristãos da Acaia provocaram os cristãos da Macedônia a serem mais generosos. Em outras palavras, eles "os estimularam" ou os "motivaram".

Ao escolher uma palavra ampla e geral, creio que Paulo quer nos ensinar que os pais devem evitar tudo aquilo que destrói a confiança de uma criança em Deus e a deixa sem esperança e desanimada. Isso exige uma sabedoria enorme por parte dos pais, porque nem todo desânimo de curto prazo resulta em uma desesperança de longo prazo. Pelo contrário, nosso Pai celestial claramente permite frustrações e desânimos momentâneos em nossas vidas justamente para nos colocar sobre um novo fundamento de fé. Uma grande sabedoria é necessária aqui.

Então, perguntemos o que fazem os pais que provocam os filhos ao desânimo e à desesperança a longo prazo? Vou mencionar duas coisas.

Deixar de Ser Feliz e Esperançoso em Deus

Primeiro, alguns pais falham em SER felizes, esperançosos e confiantes em Deus. Pais, o que vocês SÃO em relação a Deus é muito mais importante do que qualquer técnica específica de criação de filhos que tentem aplicar. Seus filhos irão confiar em Deus se vocês confiam no dinheiro? Seus filhos serão felizes em Deus se perceberem que pescar é uma experiência mais alegre para você do que o culto? Seus filhos terão confiança em Deus se toda a sua postura comunicar o desejo de ser visto como autoconfiante?

O trabalho mais importante que um pai pode fazer pelo bem dos seus filhos é ser convertido. A estratégia mais importante para criar filhos é tornar-se um homem novo em Cristo — cuja esperança, felicidade e confiança estejam em Deus e não em si mesmo.

Sabemos que isso é verdade pelas Escrituras, pois nelas somos ensinados a imitar nosso Pai celestial. Somos instruídos a ser santos assim como ele É santo (1 Pedro 1:16). E a ser misericordiosos assim como ele É misericordioso (Lucas 6:36). Ser um bom filho é imitar o papai. É uma honra para um pai ser imitado, e somos comandados a honrar nossos pais. Portanto, a pergunta mais importante que um pai pode fazer não é: “O que devo ensinar aos meus filhos?”, mas sim: “Quem sou eu diante do Deus vivo e diante dos meus filhos?”

Essa é a primeira coisa que os pais podem fazer para provocar nos filhos um desânimo e uma desesperança duradouros: eles podem deixar de SER cheios de esperança, alegria e confiança em Deus.

Disciplinar de forma Impulsiva, Errática e Inconsistente

A segunda coisa que os pais fazem, que provoca desânimo e desesperança a longo prazo, é discipliná-los de forma impulsiva, errática e inconsistente.

A disciplina imprevisível, impulsiva e hostil torna as crianças medrosas, amargas, mentirosas e desanimadas. Elas não sabem quando nem por que motivo virá a próxima explosão. Eles dizem a si mesmos: "De que adianta! Como posso esperar que ser bom seja melhor do que ser mau?" E assim o espírito da esperança moral se quebra, e em seu lugar surge uma atitude calculista, enganosa e desanimada.

Por outro lado, quando a disciplina é controlada, apropriada, consistente e baseada em regras claras e princípios de justiça no lar, cria-se um ambiente onde as crianças prosperam em liberdade. Elas conhecem os limites e se sentem seguras e livres para sonhar, brincar, planejar e trabalhar dentro desses limites de retidão.

Elas ganham confiança de que é assim que Deus é. Ele não é um Deus instável. Ele não é impulsivo, errático ou inconsistente. Há ordem. Há justiça temperada com misericórdia. Há esperança e encorajamento. Ora, talvez eu até possa realizar algo de valor, ou até mesmo algo grandioso, se eu me encaixar nessa ordem e depender da bondade do Pai que me ama assim.

Portanto, pais, não irritem seus filhos sendo impulsivos, erráticos ou inconsistentes em sua disciplina. Sejam como seu Pai celestial, para que seus filhos possam conhecê-lo e se tornarem cheios de esperança, alegria e confiança nele.

Muito mais poderia ser dito sobre os tipos de atitudes que provocam desânimo e desesperança duradouros nas crianças. Mas o tempo acabou.

3. "Pais . . . "

Só podemos fazer uma breve referência à terceira parte do texto, que é a chamada: “Pais...” O versículo 20 diz: “Filhos, obedeçam a seus pais em tudo.” Isto ensina claramente que tanto as mães como os pais devem ser obedecidos. Mães e pais compartilham a autoridade sobre os filhos. Mas no versículo 21, os pais são especificamente mencionados.

Por que isso acontece é a questão que abordaremos esta noite. Há um papel peculiar que as Escrituras atribuem aos maridos e pais. Os pais têm uma responsabilidade especial pela vida moral da família. Portanto, eu os exorto a assumirem essa responsabilidade, pais, e a serem o tipo de homem que transmite esperança, alegria e confiança aos seus filhos, porque vocês mesmos encontraram sua esperança, sua alegria e sua confiança em Deus.