O céu jamais será tedioso

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English: Heaven Will Never Be Boring

© Desiring God

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Por Dave Radford Sobre Santificação e Crescimento

Tradução por Jonathan Jerdan

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Olho nenhum viu,
ouvido nenhum ouviu,
mente nenhuma imaginou
o que Deus preparou para aqueles que o amam.

Você já se preocupou com a possibilidade de começar a ficar entediado no céu, de as coisas poderem perder o encanto ou sabor, de toda a novidade e mistério do céu se esvairem, como a maioria das coisas na terra? Quando você canta “Quando lá estivermos por dez mil anos [...] não teremos menos dias para cantar seus louvores do que quando começamos”, você se pergunta se essa afirmação deve ou não lhe dar ânimo?

É claro que a vida eterna parece incrível, de início. Mas a menos que você tenha uma compreensão sólida do que a Bíblia diz sobre a vida eterna, é possível que comece a ter dúvidas. Você pode pensar: “A eternidade é realmente um tempo muito longo”. “Será que eu realmente desejo isso? Depois de dez milhões de anos, eu continuarei tendo realmente o mesmo desejo de continuar vivendo aqui?” No centro dessas perguntas existenciais está uma indagação profunda: a alegria eterna realmente existe?

Se Jonathan Edwards ainda estivesse vivo hoje e ouvisse esses pensamentos, ele provavelmente colocaria a mão em seu ombro e acalmaria você.

Em seu sermão, "Heaven, A World Of Love" [O céu, um mundo de amor], Jonathan Edwards – de uma forma verdadeiramente impressionante – explora brilhantemente as realidades incríveis da nossa alegria no céu.

Aqui estão apenas algumas dessas realidades:

1. Você terá uma capacidade maior de sentir alegria

No céu, seus corpos ressurretos serão equipados com uma capacidade inimaginável de sentir alegria (1 Coríntios 15:42–44).

A Bíblia diz que vocês terão um corpo ressurreto muito melhor do que qualquer coisa que tenham conhecido na terra. Paulo, em 1 Coríntios 15, diz que seus corpos serão mais fortes, mais completos, mais espirituais, mais gloriosos e eternos. Seu deleite, seu conhecimento, seu intelecto e todas as suas emoções serão renovados e restaurados para que vocês possam desfrutar de Cristo com corpos aperfeiçoados. Edwards afirma: “[Nossa alma terrena] tinha apenas uma pequena faísca de amor divino nela, no céu será, por assim dizer, transformada em uma chama brilhante e ardente, como o sol em seu brilho mais pleno, quando não tem nenhuma mancha sobre ele.”

Até aí, tudo bem. Uma quantidade enorme de alegria. Mas isso ainda não resolve o problema da complacência. A alegria ainda não pode se esgotar? Edwards, novamente, diria: “De jeito nenhum!”

2. Você terá uma capacidade de sentir alegria que aumentará continuamente

No céu, sua capacidade de sentir alegria nunca deixará de crescer.

Nunca. De acordo com Edwards, você será “arrebatado por alegrias que são continuamente crescentes e, ainda assim, continuamente completas”.

Sam Storms argumenta que sua capacidade de amor, conhecimento, compreensão e, sim, de alegria são “ilimitadamente expansivas, progressivas, crescentes” (“Joy's Eternal Increase”). Sem fim. As implicações disso são impressionantes.

Primeiro, ele destrói qualquer ideia de o céu se tornar entediante, estático ou familiar demais. Como poderia ser? Se sua capacidade de se alegrar em Deus e nos seus dons está sempre se expandindo, sua percepção do céu será sempre mais completa, mais profunda e mais rica. Você nunca olhará para a mesma realidade duas vezes sem alguma nova maneira de desfrutá-la. Você olhará para cada dia através de uma nova lente, pela qual você vê mais claramente, entende mais completamente e sente mais profundamente a alegria mais verdadeira – alegria eternamente crescente, eternamente plena para toda a eternidade.

Você pode perguntar: como isso é possível? As coisas a serem desfrutadas não vão acabar depois de dez milhões de anos? Novamente, Edwards diria: “Não!” Por que não?

3. Você adora um Deus infinito

Pelo fato de Deus ser infinito, ele pode ser infinitamente apreciado. Jesus Cristo não está preocupado com a possibilidade de esgotar suas maneiras de preencher sua capacidade continuamente crescente de desfrutá-lo. Seu caráter é infinitamente profundo, inescrutável e inesgotável. Imagine a vastidão de todo o universo: trilhões de estrelas brilhantes, brilhando mais que o sol; magníficas constelações; bilhões de galáxias giratórias, todas magníficas e vastas, coloridas e misteriosas. No entanto, elas são finitas. Brilhantes como são, elas ficam completamente aquém diante da largura, comprimento, altura e profundidade do amor de Cristo. Seu amor, graça, bondade, sabedoria, poder e misericórdia se erguem como universos infinitos, sem fim, para satisfazer todas as suas emoções.

E tem outra parte legal. Se Deus é mais glorificado em você quando você está mais satisfeito nele, o sempre-crescente deleite em Deus por toda a eternidade será também a glorificação sempre-crescente de si mesmo. Isso é genial!

Agora, quando cantarem “Quando estivermos lá há dez mil anos”, vocês não precisam mais sentir medo ou dúvida. Vocês não serão as mesmas pessoa que já foram. Depois de dez mil anos, vocês olharão para trás e dirão: “Como eu o conhecia pouco. Como eu cresci em meu amor por ele. E ainda assim, como há tanta coisa a conhecer ainda sobre seu caráter!” Vocês crescem em altura e profundidade!

C.S. Lewis definiu a alegria nesta vida como “um desejo insatisfeito, mais desejável que qualquer satisfação”. Eu acho que ele está certo. Deus não quer que sua esperança esteja nesta vida, mas na vida futura. Ele quer que você anseie por seu retorno para casa, quando você vai encontrá-lo face a face. Quando você faz isso, você tem acesso a uma alegria “mais desejável que qualquer satisfação” aqui e agora. Ore, então, por uma capacidade sempre-crescente de conhecê-lo e desfrutá-lo enquanto você anseia pela eternidade.