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English: The Most Repeated Verse in the Bible

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Por Sam Allberry Sobre Santificação e Crescimento

Tradução por Fernando Pina

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A simetria pode ser maravilhosa Pensa na complexidade de um floco de neve, ou na geometria de certos edifícios icônicos como o Capitólio dos EUA, ou o Palácio de Buckingham, em Londres, ou a simetria rotacional do pião. Se alguns deles fossem distorcidos e a simetria perdida, o apelo estético também desapareceria.

Há vários anos, o patrocínio corporativo do London Eye foi transferido para uma nova empresa, que depois pintou uma das cápsulas da roda gigante com o vermelho característico da sua marca. Houve um clamor: de repente a roda havia perdido sua simetria. Simples não parecia a mesma.

Mas, há momentos em que a simetria também é bonita. As faces humanas não são simétricas e, embora pareça ser uma imperfeição, não é. Se você fconseguisse fazer com que uma metade do seu rosto fosse a imagem espelhada da outra metade, ela pareceria simétrica, mas não ficaria correta. Ficaria legal, mas de uma forma que mostra que os rostos não estão feitos para parecerem arrumados. Eles são muito pessoais. A simetria pode ser maravilhosa. A assimetria do seu rosto é uma das coisas que o faz tão maravilhoso e único.

A assmetria de Deus

Existe uma certa assimetria em relação a Deus também. E assim como o nossa, existe uma beleza distinta nele.

Por muitos anos, presumi que o amor de Deus e sua ira eram resultados iguais e paralelos de quem ele é. Afinal, Deus é amor (1 João 4:8) e Deus é luz (1 João 1:5) e então eu presumi que cada um era a fonte também da salvação ou julgamente. Eu poderia até desenhar um gráfico que mostrasse o amor e a ira de Deus lado a lado, com exemplos bíblicos e versículos para cada um. Parecia limpo e ordenado, e é assim que instintivamente gosto que minha teologia seja.

Mas, embora tanto o amor como a ira de Deus sejam características inegáveis e necessárias do seu relacionamento conosco, eles não são simétricos. Eles não surgem da mesma parte central da existência de Deus com a mesma força. Os dois não são componentes paralelos da obra de Deus.

No livro das Lamentações, temos uma reflexão extraordinária e angustiante sobre o julgamento de Deus ao dizimar a nação de Israel, no antigo Testamento. O livro é profundamente cru e anida meticulosamente estruturado, assumindo a forma de longos acrósticos.

No seu centro, no meio do capítulo intermediário, encontramos palavras de afirmação e esperança. Assim, a esperança se torna o ponto crucial de todo o livro, embora não seja a nota final - as passagens finais retornam a outras expressões de lamento. O que Lamentações, portanto, nos dá não é uma prograssão do lamento para a esperança, mas, em vez disso, esparança no meio (literal) do lamento - ou como diz o Novo Testamento, regozijo em nossos sofrimentos (Romanos 5:3).

Misericordioso e Gracioso

O que é essa esperança? A esperança é que esse julgamento não tenha a última palavra para o povo de Deus:

O Senhor não rejeitará para sempre mas, embora cause tristeza, terá compaixão de acordo com a abundância de seu amor inabalável. (Lamentações 3:31–32)

Em que se baseia essa esperança? A assimetria de Deus:

Pois ele não aflige de coração nem entristece os filhos dos homens. (Lamentações 3:33)

O escritor continua inabalável em reconhecer a dor do julgamento. Deus está rejeitando; Deus está causando tristeza; Deus está afligindo. Disso o escritor não duvida.

Mas embora tal julgamento seja inegável, não é o que está mais profundo nos propósitos de Deus para o seu povo. O julgameto de Deus não durará para sempre (Lamentações 3:31); ele ainda terá compaixão (Lamentações 3:32). E, o mais importante, não é disso o que é Deus sobre (Lamentações 3:33). Não é “da sua natureza.” Deus está fazendo isso. Ele prrdende fazer isso. Mas, não é aí que está seu coração.

Em vez disso, o que é importante para Deus é sua compaixão e fidelidade. Seu julgamento é real, mas não é fundamental. Seu amor e ira não são simétricos, como mostram claramente as próprias palavras de Deus sobre si mesmo, palavras tão fundamentais que resspoam e ecoam por todo o restante do Antigo Testamento:

O senhor passou diante dele e proclamou, “O Senhor, o Senhor, Deus misericordioso e compassivo, tardio em irar-se e abundante em amor inabalável e felicidade.” (Exodo 34:6)

Esta é a bandeira que paira sobre tudo o mais que Deus nos mostra sobre si mesmo. Vemos isso reiterado várias vezes em todo o Velho Testamento. É o versículo mais repetido em toda a Bíblia. Muitas coisas são verdadeiras sobre Deus. Todas elas são gloriosas. No entanto, nem todas elas sejam fundamentais. Mas isso é.

Tweet fixado em Deus

Deus é lento na ira. Ele não é sensível e explosivo. Ele não é um homem que anda armado. Como disse Ray Ortlund, Deus “não está ancioso para bater o martelo. Temos que levá-lo a isso.” Em vez disso, “Seu coração é espontâneo em nos amar.”

Deus não é lento para amar, ele é lento para se irar. Este é o seu amor que faz o motor funcionar - sempre pronto para partir a qualquer momento. Por outro lado, sua ira precisa ser estimulado dentro dele. Os dois não ocupam o mesmo espaço em seu afeto. O amor é abundante onde não há raiva. É amor que ele possui em medida ilimitada, não a ira.

Isto é Tweet fixado em Deus Todo o resto precisa ser lido à luz desse fato. Isto forma o contexto e a estrutura de tudo o mais que Deus revalará para nós sobre si mesmo. Esse amor fiel, inabalável e de aliança é o que mais encontramos no âmago mais profundo do ser de Deus. Nada expressa melhor o coração de quem ele é.

A ira de Deus é real, mas não é fundamental. Amor e fúria não estão perfeitamente equilibrados em algum fulcro divino: Deus se apoia forte e inequivocamente em um mais do que no outro. É o seu amor que vem do coração e é aí que residem notícias maravilhosas e um grande conforto para o seu povo.