Não Tenha Medo de Orar “Custe o que Custar”

De Livros e Sermões Bíblicos

Recursos relacionados
Mais Por Jon Bloom
Índice de Autores
Mais Sobre Santificação e Crescimento
Índice de Tópicos
Recurso da Semana
Todas as semanas nós enviamos um novo recurso de autores como John Piper, R.C. Sproul, Mark Dever, e Charles Spurgeon. Inscreva-se aqui—Grátis. RSS.

Sobre esta tradução
English: Don’t Be Afraid to Pray “Whatever It Takes”

© Desiring God

Partilhar este
Nossa Missão
Esta tradução é publicada pelo Traduções do Evangelho, um ministério que existe on-line para pregar o Evangelho através de livros e artigos disponíveis gratuitamente para todas as nações e línguas.

Saber mais (English).
Como podes Ajudar
Se você fala Inglês bem, você pode ser voluntário conosco como tradutor.

Saber mais (English).

Por Jon Bloom Sobre Santificação e Crescimento

Tradução por Vanderci Sentello

Review Você pode nos ajudar a melhorar por rever essa tradução para a precisão. Saber mais (English).



Ao visitar minha mãe recentemente, eu estava folheando uma revista bem conhecida e me deparei com um artigo sobre uma atriz também bem conhecida, que é uma cristã confessa. O artigo descreveu a sua fé vibrante e o papel da oração em sua vida. Fui encorajado por sua prática de oração devocional constante. Eu também quero crescer nessa prática.

Mas o comentário que ficou comigo foi: “Eu sei que não devo implorar [a Deus] por paciência, porque ele sempre me dá situações, em que eu tenho de ser mais paciente; eu aprendi essa lição!”

Deus abençoe a honestidade dela. Ao longo dos anos, muitos cristãos sinceros me disseram coisas semelhantes. Peça a Deus para torná-lo mais devoto e o que acontece? Você tem mais dificuldade, mais luta e mais dor. Quem quer isso?

A resposta é: nós devemos! Não a dor por si só, é claro. Mas se a disciplina da dor produz o fruto pacífico de justiça (Hebreus 12:11; ARA), devemos implorar pela disciplina. Se isso significa que seremos mais parecidos com ele, que o conheceremos mais profundamente, que seremos mais livres da incredulidade temerosa e que teremos mais capacidade de amar os outros, devemos implorar por isso. “O amor é paciente” (1 Coríntios 13:4). Se não queremos mais paciência, o que isso diz sobre nossa visão do amor?

E qual é a alternativa? Amor superficial? Indiferente? Queremos que essa descrição de C.S. Lewis seja sempre verdadeira para nós?

Parece que Nosso Senhor considera nossos desejos não muito fortes, mas muito fracos. Somos criaturas indiferentes, brincando com bebida, sexo e ambição, quando a alegria infinita nos é oferecida, como uma criança inocente que quer continuar fazendo tortas de lama em uma favela, porque não consegue imaginar, o que significa a oferta de umas férias na praia. Ficamos muito facilmente satisfeitos” (O Peso da Glória).

Não! Não vamos ficar tão facilmente satisfeitos! Não tenhamos medo de pedir a Deus, que faça “custe o que custar”, para trazer a Ele a maior glória e a nós a mais profunda alegria. Vamos realmente “prosseguir para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” (Filipenses 3:14). Vamos querer o Prêmio!

Oh! Pai, custe o que custar, aumente o nosso amor, aumentando a nossa paciência! Custe o que custar, aumente o nosso prazer em ti! Custe o que custar, alinhe os nossos desejos maus com os seus! Custe o que custar, nos ensine a confiar mais em você! E nos liberte para orarmos por essas coisas! Em nome de Jesus. Amém.

Eu entendo nossa irmã atriz da revista, acredite em mim. Deus realmente responde a esse tipo de oração. Eu sei disso por experiência e a disciplina é muitas vezes dolorosa. Mas o que provei de Deus e de suas promessas durante esses tempos são tão preciosos, que eu não os trocaria pelo mundo. E eu quero mais. Então eu continuo orando “custe o que custar”, mesmo com algum temor.

Hoje Jesus está perguntando a você: “Que queres que eu te faça?” (Lucas 18:41) Não tenha medo. Peça (Lucas 11:9)! “porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino” (Lucas 12:32).