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Sobre esta tradução
English: Brothers, Our Affliction is for Their Comfort

© Desiring God

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Por John Piper Sobre Ministério Pastoral
Uma Parte da série Brothers, We Are Not Professionals

Tradução por Flavia Martins dos Santos

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Os pastores e os seus devem sofrer. "Através de suas tribulações nós devemos entrar no Reino de Deus” (Atos 14:22). "Vocês mesmos sabem que esse deve ser o nosso fardo” (1 Telassonicenses. 3:3). "O Senhor disciplina aqueles que Ele ama, e ele castiga todos os filhos que Ele recebe” (Hebreus 12:16).

As aflições sofridas pela família de Deus vêm do Pai Divino por nosso próprio bem. Isto é um discernimento Sueco concreto:

Aquele que tem um coração gentil acima de tudo
Dá a cada dia o que Ele julga ser o melhor -
Com amo, é parte da dor e do prazer.
Misturar o trabalho árduo com paz e descanso.

Isso também é bíblico. Jó e Paulo têm isso em comum: Quando foram tentados pelo Satanás eles sentiram a mão de Deus. Finalmente o sofrimento deles era do Senhor, e eles sabiam disso.

O Senhor disse à Satanás, "Tudo que ele [Jó] tem está em seu poder " (Jó 1:12). Mas quando a calamidade se abateu, Jó respondeu, "O Senhor deu e o Senhor tirou; louvado seja o nome do Senhor" (1:21). Uma segunda vez o Senhor disse a Satanás, "Olhe! Ele [Jó] está em seu poder; apenas preserve a vida dele" (2:6). Mas quando a doença horrível veio e a esposa de Jó o induziu a blasfemar Deus, Jó respondeu, "Devemos receber o bem pelas mãos de Deus, e não devemos receber o demônio?” (2:10). E o escritor inspirado adiciona: "Em tudo isso Jó não pecou com seus lábios."

Até se Satanás algumas vezes estiver envolvido como a causa mais próxima de nossas calamidades, não é pecado ver Deus como a causa primária mais distante. O projeto de Satanás está na destruição da fé (Jó 2:5; 1 Telassonicenses. 3:5),mas o projeto de Deus é a cura profunda de nossa alma:

Eu apenas projeto
Tua escoria para consumo
E teu ouro para refinar.

Como Jó, Paulo reconhece que seu espinho na carne como um “mensageiro de Satanás" (2 Cor. 12:7), mas designado por Deus para uma razão muito graciosa: "para que eu não me sinta muito eufórico [convencido]."

Satanás não tem controles livres sobre o mundo, e menos ainda na família de Deus. Assim, na nossa batalha com o sofrimento, nunca será conforto suficiente dizer, "É de Satanás e não de Deus." O único conforto genuíno virá do conhecimento que teremos Deus fez tudo de poderoso, e que Ele é infinitamente sábio e infinitamente amoroso para com aqueles quer confiam nele.

Não julgue o Senhor pelo sendo fraco,
Mas acredite Nele por Sua graça;
Por trás de uma providência de cara fechada
Ele esconde uma face risonha.
As suas intenções amadurecerão rápido,
Abrindo a cada hora;
O botão pode ter um gosto amargo,
Mas a flor será doce.

Deus ordenou os sofrimentos de Cristo para a redenção da igreja (Atos dos Apóstolos 2:23; 4:27f), e Ele ordenou o sofrimento dos ministros Cristãos para a obtenção da redenção (Colossenses. 1:24).

Esse é um pensamento sensato, mas também um pensamento reconfortante. Por outro lado, isso significa que a estrutura da vida do pastor será adornada com fios escuros de sofrimento. Mas por outro lado, isso significa que toda a aflição que este deve passar é designada não apenas para o seu próprio bem, mas também para o bem de seu rebanho. Deus nunca desperdiça o sofrimento (Filipenses. 1:29). É dado aos Seus ministros devido ao fato Dele saber o que é o melhor, e seu desígnio é o consolo e a salvação de seu povo. Nenhum sofrimento pastoral é sem sentido. Nenhum sofrimento pastoral é sem propósito. Nenhuma adversidade é absurda e sem sentido. Cada coração partido tem o seu objetivo divino na consolação dos santos, até quando nos sentimos totalmente sem utilidade.

Respondendo ao “Por que”

Como o sofrimento do pastor atinge o consolo e a salvação de seu rebanho? O contexto das palavras de Paulo sugere o seguinte cenário:

As circunstâncias conspiram para destruir a alma do pastor. (Talvez a perda de saúde, a perda de um ente querido, deserção de um amigo, pessoas sem reação, calúnia, cansaço ou excesso de trabalho.) As coisas se tornam tão difíceis que ele até despreza a própria vida. Ele pergunta em desespero, "Por quê?" A resposta vem dos Corintíos 2 1:9. "Isso foi feito para que não confiemos em nós mesmos, mas em Deus que ressuscita os mortos." Se, pela graça, nós conseguimos uma semente de mostarda de fé na bondade soberana de Deus através de tudo, nós descobriremos um reconforto inexplicável.

O primeiro grande desígnio de Deus em todos os nossos problemas é que talvez nós deixemos de lado a nossa autoconfiança. Quando fazemos isso, existe uma sensação temporária de queda. Mas com a fé na misericórdia de Deus, nós descemos infinitamente mais seguros, nos braços de nosso Pai, que está imensamente no controle do limite entre a vida e a morte. Mas como Ele nos ajudou por essa queda, apenas por nós? Não. Se estamos aflitos, é para o seu conforto." Agora, como Coríntios 2 1:4 diz:, nós somos capazes de “dar suporte àqueles que " dão suporte àqueles que estão em aflição, com o suporte com o qual estamos bem devido ao suporte que nos é dado por Deus." Apenas uma coisa nos conforta no final: "Deus que ressuscita os mortos."

Todas as aflições pastorais são graciosamente designadas para nos fazer confiar em Deus e não em nós mesmos. E assim nossas aflições nos preparam para fazer uma coisa que ‘r mais importante para as nossas pessoas – para tirar o foco delas para nós e colocá-las na direção do todo suficiente Deus. Assim somente está a consolação e a salvação. Portanto, “Se estamos aflitos é para o seu conforto e salvação.“

Pelo menos mais duas vezes em Coríntios 2 , Paulo transmite essa sublime mensagem. Em 4:7-12, ele descreve as suas misérias ministeriais e as interpreta da seguinte maneira: Nós estamos... sempre carregando no corpo a morte de Jesus, para que a vida de Jesus possa se manifestar em nossos corpos. Por enquanto nós vivemos e estamos sempre desistindo da morte em nome de Jesus, para que a vida de Jesus possa se manifestar na nossa vida carnal. “Para que a morte esteja trabalhando em nós, mas a vida em você." Essa é mais uma maneira de dizer, "Nós estamos aflitos, para a sua salvação."

Quando Paulo estende a fraqueza, insultos, misérias, perseguições e calamidades, e as aceita como uma terapia sagrada de Deus, o poder de Cristo é aperfeiçoado em sua vida ( Cor.2 12:7-10). E como isso é um poder de Cristo, não de Paulo, que trás a vida para a igreja, podemos ver porque ele disse, "A morte está em nós, mas a vida está em você " (v. 12). A fraqueza e a aflição de Paulo ministram a vida para a igreja. Assim como deveria a nossa.

Cristo o nosso Padrão

Finalmente, Paulo nos lembra que esse é o padrão de cristo: Ele trouxe a vida à igreja através da fraqueza e a aflição; então assim também deve fazê-lo os seus ministros. "Para isso Ele foi crucificado através da fraqueza, ainda assim Ele vive pelo poder de Deus. Por isso também somos fracos Nele, mas devemos viver com Ele pelo poder de Deus em sua direção” (Cor. 2 13:4 KJV – o mais literal).

Essa é uma sentença complicada, mas acho que isso significa: A vida de um ministro em Cristo compartilha as fraquezas (e mais) que trouxe Cristo para a cruz. Mas em nossas fraquezas o poder de Deus se manifesta em nossas vidas de maneira solitária com dois efeitos: Capacita-nos amar e servir a igreja e assim nos trás vida, agora no interior do homem (4:16) e finalmente, na ressurreição. A idéia principal é repetida em 13:9, "Nós estamos felizes quando estamos fracos e você forte."

O pastor Cristão não esperará apoiar ou salvar as pessoas seguindo o Calvário. "Apesar do fato Dele [Cristo] ser rico, ainda assim em seu nome Ele se tornou pobre, para que pela Sua pobreza você se tornasse rico” (2 Cor. 8:9). Assim Paulo o descreve "como pobre, ainda assim fazendo muitos ricos " (2 Cor. 6:10). Pobre para que a nossa gente pudesse ser rica. Fraco para que eles pudessem ser fortes. Aflito pelo seu conforto e sua salvação.

Mas note bem: nenhum suspiro de piedade própria. Pois não existe nada que queiramos mais do que “conhecer [Cristo] e o poder de Sua ressurreição, e . . . compartilhar Seus sofrimentos,tornar-se como Ele em Sua Morte, que se possível eu possa obter a ressurreição pela morte " (Phil. 3:10-11).

Sabemos que é mais abençoado dar do que receber (Atos dos Apóstolos 20:35).Assim, apesar de todo as idealizações ingênuas e românticas, o pastor Cristão disse com Paulo, "Com toda a nossa aflição, estou cheio de satisfação " (2 Cor. 7:4). Assim "se estamos aflitos, isso é para os eu conforto e salvação."