Deus Quer Realmente que Você seja Encorajado?

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English: Does God Really Want You to Be Encouraged?

© Desiring God

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Por John Piper Sobre Encorajamento
Uma Parte da série Taste & See

Tradução por Editora Fiel

Os feriados são dias perigosos de desânimo. As expectativas de alegria são elevadas; conseqüentemente, as realidades da tristeza são árduas. Supõese que no mês de fevereiro você será uma pessoa tristonha — pelo menos no Estado de Minnesota, nos Estados Unidos, onde o frio e a neve são intensos — portanto, a melancolia é mais tolerável naquele mês. No entanto, espera-se que o Natal e o Dia de Ação de Graças — bem como aniversários e visitas de pessoas queridas — sejam dias festivos. Então, a ameaça duplamente perigosa do desânimo são os feriados e as celebrações. Posso oferecer algum remédio que previna esse perigo.

“Por isso, Deus, quando quis mostrar mais firmemente aos herdeiros da promessa a imutabilidade do seu propósito, se interpôs com juramento, para que, mediante duas coisas imutáveis [a promessa e o juramento], nas quais é impossível que Deus minta, forte alento tenhamos nós que já corremos para o refúgio, a fim de lançar mão da esperança proposta” (Hebreus 6.17-18).

“Deus... quis mostrar mais firmemente...”

Esse texto pressupõe que Deus havia dito o suficiente para dar-nos encorajamento. Todavia, Deus não é um Deus do mínimo. Seu alvo não é falar-nos tão poucas palavras de encorajamento quantas forem possíveis. Ele profere algumas palavras para nos dar esperança. Em seguida, sendo o Deus efusivo, Ele diz a Si mesmo: “Isto é bom. Gosto de fazer isto. Acho que o farei novamente”. Assim, Deus fala mais algumas palavras de encorajamento.

Não são apenas mais algumas palavras. São palavras melhores. Ele começa com promessas simples (que são infalíveis e infinitamente dignas de confiança!) e, em seguida, faz juramentos. E não são apenas juramentos — são os melhores e mais sublimes tipos de juramentos — juramentos fundamentados em Si mesmo. Por quê? Não porque a Palavra dEle seja fraca, e sim porque nós somos fracos, e Deus, paciente.

Ele quer mostrar — provar... demonstrar... ressaltar... representar... exibir... revelar... incutir — a esperança de nosso futuro. Ele quer realmente que sintamos isso. Ele vai conosco a segunda (a terceira e a quarta) milha, a fim de que nos sintamos encorajados. Isto é o que Ele realmente deseja. “Deus... quis mostrar mais firmemente...” Ele não é coagido. Ele “quer”.

“...forte alento tenhamos...”

Quão encorajados Deus deseja que nos sintamos? Hebreus 6.18 afirma: “forte alento tenhamos”. Observe as palavras! Deus poderia ter dito: “grande alento”, ou: “muito alento”, ou: “profundo alento”. Todas estas palavras seriam verdadeiras. Mas a palavra é realmente “forte”. E se refere ao encorajamento que permanece firme contra as ocasiões de abatimento. Pregue isto para você mesmo: “Deus deseja que eu tenha forte alento!” “Deus quer realmente que eu tenha forte alento!”

“...a fim de lançar mão da esperança proposta.”

Há dias excelentes nesta vida. Mas encaremos o fato: os dias são maus; nossas imperfeições nos frustram; estamos envelhecendo e nos encaminhando à sepultura. Se esperamos em Cristo apenas para “esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1 Coríntios 15.19). Ainda há dias excelentes por vir nesta vida. Mas são poucos. E esses dias excelentes são refugo, quando comparados com o sublime valor de ganharmos a Cristo, na morte (Filipenses 1.21). Mesmo neste mundo podemos nos regozijar com alegria indizível e cheia de glória. Mas isso só pode acontecer porque temos uma “esperança proposta”. Estenda a mão e aproprie-se desta esperança. Deus o estimula a fazer isso. Aproprie-se dela agora. Desfrute-a agora. Sinta-se encorajado por ela agora. Seja fortemente animado, porque a sua esperança é garantida com dupla infinitude: a promessa e o juramento de Deus.