Antes de Você nascer, Oramos por Você
De Livros e Sermões BÃblicos
Por Kristen Wetherell Sobre Parentalidade
Tradução por Morais Calandula
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Cinco orações para mães grávidas
Nenhum pai está completamente pronto para o primeiro filho.
Ao menos foi o que ouvimos. Nosso primeiro deve nascer em breve. É uma menina, nossa preciosa filha — estamos muito felizes. Ela é um presente de Deus, um doce tesouro que não merecemos, mas que nos foi confiado por tantos dias quanto seu Criador planejou. Em muitos momentos, sou acalmado pela maravilha de tal presente e, no próximo suspiro, fico ansioso, pensando: Como estaremos prontos para ela?
Não vamos. Não no sentido de ter todas as respostas, ou antecipar o que está por vir. Talvez estejamos prontos em termos de coisas: o registro de bebês, consultas médicas, chuveiros, berçário, aulas, as obras (ok, talvez não o nascimento). Estes são bons itens essenciais que nos ajudarão a navegar por territórios desconhecidos — mas não são a maneira mais valiosa de nos prepararmos para a nossa filha nestes meses de expectativa.
Às vezes, o melhor que podemos fazer é Orar.
O que nossa falta de oração revela
Digo isso com sinceridade. É fácil dizer de boca para fora a palavra “oração” como algo que os cristãos devem fazer. Mas quando a borracha pega a estrada — quando o bebê está a caminho —estamos realmente orando?Esperamos que isso faça a diferença? Acreditamos honestamente que as petições a Deus em torno desta nova estação da vida são mais importantes do que nos prepararmos para isso com nossas próprias forças, do que marcar a lista de tarefas do bebê?
Podemos orar porque achamos que precisamos, ou podemos orar porque ansiamos ou desejamos . Há uma diferença entre essas duas coisas. Podemos reconhecer nosso desespero por Deus e dar voz ao nosso desejo por ele, por sua autoridade e ação; ou podemos não estar convencidos de que a oração é importante e deixá-la de lado, mesmo não intencionalmente, em vez de preparações mais tangíveis.
A falta de oração revela que não estamos convencidos de que a oração faz alguma coisa. A oração, no entanto, declara que acreditamos que Deus nos ouve; que ele usará nossas súplicas durante os dias de nosso bebê (e nossos); e que ele aumentará nossa alegria nele à medida que nos aproximamos do trono da graça.
Minha alma está sedenta de vós,
A oração é uma humilde dependência. Procurei, embora imperfeitamente, comparecer diante de nosso Pai celestial nesta temporada de expectativa no espírito do Salmo 63:1 ACF “Ó Deus, tu és o meu Deus; de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti.”
Embora o contexto imediato de Davi possa ser diferente do nosso, ressoamos com a atitude de seu coração. O povo de Deus precisa desesperadamente dele, e não temos vergonha de expressar nossas súplicas famintas e sedentas: Minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água!
O coração por trás de nossa oração nesta época expectante de maternidade é a humilde dependência de Deus. Não podemos ver o futuro. Não podemos fazer todas as coisas. Não podemos saber como será nosso bebê. Mas podemos reconhecer nossa insuficiência e falta, nossa incapacidade de controlar os resultados de nossos filhos e, finalmente, voltar sua alma para Cristo. Podemos adorar e louvar o Deus Todo-Poderoso que é capaz de fazer todas as coisas e, assim como Davi, levantamos nossos olhos para ele em confiança:
Para ver a tua força e a tua glória,
como te vi no santuário.
Porque a tua benignidade é melhor do que a vida,
os meus lábios te louvarão.
Assim eu te bendirei enquanto eu viver;
em teu nome levantarei as minhas mãos. (Salmos 63:2–4 ACF)
Cinco orações em preparação para o seu bebê
Com essa atitude de humilde dependência de Deus por meio de Jesus Cristo, quais são algumas maneiras específicas pelas quais nós, mães, podemos orar enquanto nos preparamos para nossos bebês neste tempo de expectativa? Estes têm sido alguns dos meus apelos ultimamente:
1. Que amaríamos a Cristo mais do que a nossa filha.
Livra-nos de idolatrar este dom precioso, Pai! Que nosso primeiro amor seja sempre Jesus Cristo, e que busquemos nossa suprema satisfação somente nele. Ajude-nos a enraizar nossa identidade em seu Filho, não em nossa filha.
2. Que nosso bebê conheça a Cristo.
Ó Deus, tenha o prazer de salvar nossa filha e livrá-la da armadilha da morte! Abra os olhos dela para ver sua glória no rosto de Jesus Cristo desde tenra idade. Poupe-a de anos de peregrinação e designe-a para a vida eterna. Que te agrade livrá-la do pecado e da morte, para que possamos chamá-la de “irmã” bem como filha.
3. Que confiaremos continuamente nosso bebê nas mãos de Deus.
Toda boa dadiva e dom perfeito vem de você, Deus. O que temos que não recebemos, nem mesmo essa criança? Ela é sua posse; ela não é nossa para reivindicar. Ajude-me a confiar em você com sua entrega e toda a sua vida; humilhe-me ao seu controle soberano; revele-me a grande liberdade e alegria de saber que você é bom e faz o bem, sempre.
4. Por um desespero diário pela Palavra de Deus.
Convença-me de que o maior presente que posso dar à nossa filha são as boas novas do seu Filho. Incline meu coração para seus testemunhos, para que eu corra com fome para a sua palavra todos os dias! Façanos embaixadores de Cristo em nossa casa, alimentando-nos com sua verdade perfeita para que possamos nutrir nosso filho com ela todos os dias.
5. Que nosso filho amaria a igreja.
Que nossa filha encontre outro lar no corpo de Cristo e nunca se ressinta de nosso compromisso com ele. Que ela tenha grande prazer em seu povo, na adoração corporativa, em servir aos outros e, finalmente, em Jesus, o Cabeça.
Cantarei para a Alegria
Mãe expectante, adicione suas petições desesperadas a estas! Que sua alegria em Jesus Cristo seja abundante enquanto você humildemente depende dele através da oração neste período de preparação. Que você cante junto com David —
Minha alma se fartará, como de tutano e de gordura;
e a minha boca te louvará com alegres lábios...
Porque tu tens sido o meu auxílio; então,
à sombra das tuas asas me regozijarei.
A minha alma te segue de perto;
a tua destra me sustenta. (Salmos 63:5, 7–8 ACF)