A Loucura de nos Apoiar no Nosso Próprio Entendimento

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English: The Insanity of Leaning on Our Own Understanding

© Desiring God

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Por Jon Bloom Sobre Santificação e Crescimento

Tradução por Priscilla Borges

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“Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos e ele endireitará as tuas veredas.” Pv 3:5 – 6

Quando a Bíblia nos fala neste versículo a não nos apoiarmos no nosso próprio entendimento, ela não está nos encorajando a sermos irracionais. A Bíblia não ergue nenhum muro de separação entre o intelecto e a fé. De fato, o livro de Provérbios fala muito de entendimento:

Então, se devemos adquirir entendimento, por que não devemos nos apoiar nele? O que nos é dito é a não confiarmos no “nosso próprio entendimento”, o que significa conclusões baseadas principalmente nas nossas próprias percepções. Porque nosso próprio entendimento não reproduzirá a realidade completa. Isto nunca era sua finalidade.

A loucura de confiarmos em nós mesmos

Voltemos ao Jardim do Éden. A única árvore no jardim que os humanos foram proibidos de comer não era, curiosamente, a árvore da vida ( Gênesis 2:9 ). Não era a vida que Deus negou aos seres humanos. Ele os proibiu de comer da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gênesis 2:17 ).

O objetivo desta proibição não era manter os humanos ignorantes, mas como diz John Piper, “para preservar [para nós] os prazeres do mundo”. É como se Deus estivesse dizendo,

“Se você comer desta árvore você estará dizendo para mim: ‘Eu sou mais inteligente que você. Eu sou mais autoritário do que você. Eu sou mais sábio que você. Eu acho que consigo cuidar melhor de mim do que você cuida de mim. Você não é um Pai muito bom. E assim eu vou rejeitá-lo.’ Portanto, não coma da árvore, porque você vai estar me rejeitando e todas as minhas boas dádivas e toda a minha sabedoria e todo o meu cuidado. Em vez disto, continue se submetendo à minha vontade. Continue assegurando-se da minha sabedoria. Continue sendo grato por minha generosidade. Continue confiando em mim como um Pai e continue comendo destas outras árvores como uma forma de se regozijar em mim. ”

Veja, a fim de lidar com o conhecimento do bem e do mal, é preciso ter 1) a capacidade de compreender completamente todas as opções e contingências possíveis ( onisciência ); 2) a justiça e a sabedoria para escolher o caminho certo; e 3) o poder para fazer com que a realidade corresponda a direção certa ( onipotência ).

Em outras palavras, somente Deus pode lidar com tal conhecimento.

O que isto significa é que não é aquele que confia no Senhor que é irracional, mas aquele que se apóia no seu próprio entendimento. É insano confiar num entendimento tão lamentavelmente limitado quando se pode confiar no ilimitado entendimento de Deus.

A sanidade alegre de confiar no Senhor

Assim, muitas coisas que nos causam a maior dificuldade e sofrimento na vida, a fonte de muito da nossa ansiedade, medo, dúvida e raiva de outros e de Deus são o resultado de nos apoiarmos no nosso próprio entendimento.

Deus não quer que sejamos miseráveis, mesmo nesta era caída e infectada pela futilidade e pelo mal. Ele quer aliviar nossa ansiedade ( Lucas 12:12; Filipenses 4:6-7 ), nosso medo ( Salmo 118:6; 1 Pedro 3:6 ), a dúvida ( Mateus 21:21; Lucas 24:38 ), a raiva pecaminosa ( Efésios 4:31). E assim ele nos dá Provérbios 3:5-6 como uma dádiva inestimável.

Quando exercitamos a fé – confiando totalmente no Senhor e não apoiando-nos no nosso entendimento – não estamos deixando nosso intelecto de lado. Estamos descansando nosso intelecto no intelecto de Deus. Nada é mais sábio ou razoável.

Fazer isto é permiti-Lo a direcionar nosso caminho, que não só levará a uma alegria suprema, mas que também faz da jornada em si, mesmo quando carregada de sofrimento, algo alegre (2 Coríntios 6:10 ). E isto nos preserva todos os prazeres que Deus nos proporciona no mundo. Não fazer isto é o cúmulo da tolice e é o caminho para a miséria.

Portanto, escolhemos hoje a alegria, não apoiando-nos no nosso próprio entendimento, mas numa confiança doce e infantil alicerçada na onisciência do nosso Criador amoroso.