3 Ingredientes para uma Cultura Evangelística na Igreja
De Livros e Sermões BÃblicos
Por Michael McKinley Sobre Evangelismo
Tradução por Editora Fiel
Eu estou convencido de que é melhor que a sua igreja tenha uma cultura evangelística do que apenas uma série de programas evangelísticos.
Em uma igreja com uma abordagem evangelística orientada por programas, compartilhar o evangelho pode se tornar algo mais para certas pessoas em certos momentos, como quando a equipe de evangelismo sai para fazer visitações.
Mas em uma igreja com uma cultura evangelística, cada membro é encorajado a desempenhar um papel dentro do esforço geral da igreja, para alcançar pessoas à sua volta com a mensagem da salvação em Jesus. Evangelismo se torna parte da vida de todo crente.
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Três ingredientes de uma cultura evangelística
Se você está procurando criar uma cultura evangelística na sua igreja local, aqui estão três ingredientes que podem ajudar.
1. O Evangelho: o Combustível para uma Cultura Evangelística
A mensagem do evangelho é o combustível que alimenta uma cultura evangelística em uma igreja. Todos nós naturalmente compartilhamos coisas que animam os nossos corações. Se os Philadelphia Eagles algum dia ganhassem o Super Bowl (eu sei...), você não conseguiria me fazer parar de falar sobre isso. Da mesma maneira, se queremos criar culturas em nossa igreja onde é natural que os membros falem sobre a mensagem do evangelho a não-cristãos, então precisamos ajudar os nossos membros a se apaixonarem profundamente pelo evangelho.
Isso significa que eles precisam entender a mensagem do evangelho. Significa também que a beleza da mensagem do evangelho deve ser colocada em evidência semana após semana nas nossas igrejas. Quando cristãos compreendem verdadeiramente a profundidade do seu pecado, a maravilhosa santidade de Deus, a perfeição de Cristo, a profundidade de seu sofrimento por eles, o poder da ressurreição e o dom da vida eterna para todos os que se arrependem e creem, as nossas afeições por Cristo crescerão.
A mensagem do evangelho também liberta cristãos de motivações que podem levá-los a não gostar de evangelismo. O evangelho diz que nós não temos que evangelizar para ganhar o amor de Deus. Nossa posição na família de Deus não depende do quão frequentemente compartilhamos o evangelho. Em vez disso, podemos ter certeza do amor de Deus, o que nos liberta da esmagadora preocupação com a opinião das pessoas à nossa volta, o que nos faz ter medo de falar sobre Jesus.
2. Oração: o Poder de uma Cultura Evangelística
Segundo, uma igreja que está compartilhando o evangelho deve ser comprometida com a oração. O evangelismo parece ser uma tarefa sem muita esperança. Nós estamos chamando pessoas espiritualmente mortas a abraçar a vida. Como equiparemos e encorajaremos pessoas para esse trabalho? Isso parece absolutamente inútil.
É por isso que uma cultura evangelística deve começar com uma cultura de oração. Na oração, os cristãos vão ao Senhor com uma confissão da sua insuficiência para a tarefa do evangelismo e da suficiente força de Deus. Somente Deus pode fazer as sementes que plantamos brotarem para a vida eterna em nossos ouvintes, então devemos começar com a oração.
Na nossa igreja, isso acontece especialmente nas noites de domingo. Nós nos reunimos como congregação para orar para que o Senhor espalhe o seu evangelho através de nós. As pessoas compartilham conversas sobre o evangelho que tiveram durante a semana anterior ou oportunidades que elas esperam ter na semana que virá.
Esse momento de oração serve para alguns propósitos. Em primeiro lugar, ele é um comprometimento dessas coisas ao Senhor, que normalmente faz com que peçamos antes que recebamos (Tg 4.2).
Em segundo lugar, ele envolve toda a igreja no trabalho de compartilhar o evangelho. Não é um fardo ou um projeto que empreendemos sozinhos, mas temos irmãos e irmãs para orar e nos encorajar.
Em terceiro lugar, esse compartilhamento deixa claro que evangelismo é trabalho de cristãos "normais". As pessoas que pedem por oração normalmente não são pastores, presbíteros ou evangelistas talentosos. São apenas crentes que abraçaram o seu chamado de compartilhar as boas novas com as pessoas à sua volta.
Por último, esse momento de oração dá às pessoas um bom ponto para começar a alcançar os seus vizinhos e colegas de trabalho. Se as pessoas estão nervosas ou incertas quanto a compartilhar as boas novas, nós as encorajamos a começar com oração. Elas podem orar para que o Senhor dê a elas oportunidades, e que ele traga à atenção delas pessoas que precisam do evangelho. Esse é um primeiro passo muito menos intimidador do que sair correndo com um folheto na mão.
3. Treinamento: o modelo para uma Cultura Evangelística.
Um terceiro ingrediente é treinamento, o modelo para uma cultura evangelística. Lembre-se de que o objetivo é que as nossas igrejas tenham culturas evangelísticas em vez de meros programas evangelísticos. Mas isso não significa que não haja lugar para que a liderança organize e equipe pessoas para compartilhar o evangelho. Na verdade, um amor pelo evangelho e oração podem não ser o suficiente para motivar cristãos a um estilo de vida de evangelismo.
Embora o evangelismo venha naturalmente para algumas pessoas na sua congregação, haverá muitas outras que amam o evangelho e oram fielmente, mas ainda assim precisam ser equipadas para compartilhar o evangelho. Aqui estão algumas maneiras através das quais a liderança poderá equipar a congregação.
Recomende bons livros sobre o tema. "Evangelização e a Soberania de Deus" de J.I. Packer e "Speaking of Jesus" de Mack Stiles são dois dos meus favoritos. Leia esses livros com as pessoas que você está discipulando, dê a pessoas que irão lê-los ou disponibilize-os na livraria da sua igreja.
Leve as pessoas com você quando tiver uma chance de compartilhar o evangelho. Quando sou convidado para dar uma palestra evangelística, eu levo comigo um jovem da minha igreja. É uma boa oportunidade para mostrar a eles como compartilhar as boas novas.
Fale a incrédulos em seus sermões. Os seus membros crescerão ao ouvir você envolver pessoas que não conhecem Jesus com as reivindicações do evangelho. Tome tempo para considerar cuidadosamente as perguntas ou objeções que um incrédulo possa ter quanto à mensagem do seu sermão, e então fale sobre essas questões.
Organize reuniões evangelísticas onde as pessoas possam trazer amigos e receber ajuda para compartilhar o evangelho. Se a sua igreja pode hospedar um café evangelístico ou um programa como Explorando o Cristianismo, você dará oportunidade para os seus membros convidarem os amigos e observarem como eles também podem compartilhar o evangelho.
Melhor do que o melhor programa
Não existe um programa que possa criar uma cultura evangelística na sua igreja. Em vez disso, ela vai exigir que a liderança ensine, dê o exemplo e ore até que os membros da igreja percebam que compartilhar o evangelho é seu privilégio e responsabilidade. Uma igreja com tal cultura será muito mais frutífera e eficaz do que uma igreja com os mais eficazes programas e estratégias.