Por que razão devia o celibato ser diferente para os Cristãos?

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English: How should singleness be different for Christians?

© Desiring God

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Por John Piper Sobre Matrimônio
Uma Parte da série Ask Pastor John

Tradução por Mónica Rodrigues


O texto que se segue é uma transcrição editada a partir da gravação.

Por que razão devia o celibato ser diferente para os Cristãos?

Não considero que muito do celibato que presenciamos hoje em dia vá aumentar a devoção ao Senhor. É o que Paulo disse que ia ser. Ele disse que o problema com um casamento em crise, que ele próprio viveu, era que essa situação afastaria as pessoas da devoção total ao Senhor.

Ora bem, quando olho à minha volta, para o tipo de celibato secular que se vê hoje em dia, é o que menos está na mente de muitos solteiros. «Estou a manter-me livre da prisão do casamento para que possa haver uma concentração mais radical e devoção a Jesus Cristo» (esta forma de pensar não é o que está a ditar a mudança das estatísticas na nossa cultura).

Não, é muito provavelmente o contrário. Muita gente tem medo do compromisso e das relações amorosas, e muitas pessoas preferem voar e fazer o que lhes apetece. E só talvez mais tarde, quando já viajaram pelo mundo e fizeram muitas coisas que os satisfizeram, então talvez se comprometam com alguém... talvez.

Portanto, há muito da independência e muito do desejo para satisfazer os seus próprios desejos imediatos, o que não tem nada a ver com o que Paulo estava a dizer, nomeadamente, uma crescente devoção ao Senhor.

Como desafiar um cristão que sente estes desejos egoístas?

Eu diria que o celibato é um dom durante o tempo em que é praticado. Para algumas pessoas, Deus significa ser celibatário durante toda a vida; para outras pessoas, Deus significa ser celibatário por um certo período de tempo. Mas enquanto você for celibatário, consulte as Escrituras para ver como pode maximizar as liberdades do celibato para glória de Cristo, porque há vantagens no casamento e no celibato quando se trata de servir Jesus.

E eu só encorajaria os solteiros cristãos a perguntar: «Para este capítulo da minha vida, enquanto estou solteiro, o que há no meu celibato que me pode fazer produtivo para Cristo?» E depois, eu encorajá-los-ia a entregarem-se a isso.