O que é o Evangelho de Cristo?

De Livros e Sermões Bíblicos

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O evangelho não é apenas uma sequência de passos (dizem as "4 leis" da Cruzada de Campus nas "Seis Verdades da Bíblia" da Missão para a Alegria. Não há nada em si que faça com que o "perdão dos pecados" seja uma boa notícia. Ser perdoado é apenas uma boa notícia para os que são conduzidos no bom caminho. Podería estar inocente de um crime, e à saida de um Tribunal e ser morto na rua. O perdão pode, ou não, levar à alegria. Mesmo o facto de fugir do Inferno, para nós, não é uma notícia que seja boa por muito tempo e o não se encontrar o Céu pode ser bastante aborrecido.  
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O evangelho não é apenas uma sequência de passos (como, por exemplo, "As 4 Leis Espirituais" da Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo, ou nas "Seis Verdades da Bíblia" da Quest for Joy. Estes são essenciais, mas o que torna o Evangelho "boas novas" é o fato de que ela conecta uma pessoa às "inescrutáveis riquezas de Cristo".  
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Por si só, não é justificado ser uma boa noticia. Onde é que isso nos leva? Essa é a questão fulcral. Se a justificação é uma boa noticia, só dependerá do prémio que recebemos devido à nossa justiça imputada. O que queremos receber se realmente somos justos perante Cristo?. A resposta é a comunhão com Jesus.  
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Não há nada em si que faça com que o "perdão dos pecados" seja uma boa notícia. O perdão pode ser uma boa notícia dependendo do destino que nos proporciona. Você pode ser inocentado de um crime e à saida do Tribunal ser morto na rua. O perdão pode, ou não, levar à alegria. Mesmo o fato de escapar do Inferno, para nós, não é em si aquela boa notícia por que ansiamos - se acharmos que o Céu é muito entediante.  
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O perdão dos pecados e a justificação são notícias boas porque eles eliminam obstáculos, satisfazendo com isto todas as fontes de alegria: Jesus Cristo. Jesus Cristo não é apenas o meio da nossa salvação da condenação, mas sim o objectivo da nossa salvação. Se esse objectivo não fôr satisfatório para a união, não há salvação. Ele não é apenas a corda que nos puxa das ondas ameaçadoras, ele é a praia sólida sob os nossos pés, o ar nos nossos pulmões e o bater dos nossos corações, o sol quente na nossa pele, a canção que entoa nos nossos ouvidos e os braços da pessoa amada.  
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Semelhantemente, por si só, ser justificado não é necessariamente uma boa notícia. Onde é que isso nos leva? Essa é a questão central. A justificação será uma boa notícia dependendo do prêmio que receberemos devido à nossa justiça imputada. O que iremos receber se realmente formos considerados justos em Cristo? A resposta é a comunhão com Jesus.  
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Eis porquê o novo Testamento muitas vezes define o evangelho como simplesmente Cristo. "(Romanos 15:19, 1 Coríntios 9:12, 2 Coríntios 2:12, 9:13, 10:14, Gálatas 1:7, Filipenses 1:27, etc.) Ou, mais especificamente, o evangelho é "o evangelho da glória de Cristo". (2 Coríntios 4:4). E ainda mais maravilhosa, talvez, Paulo diz que a pregação do evangelho é a pregação das "insondáveis riquezas de Cristo" (Ephesians3: 8).  
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O perdão dos pecados e a justificação são notícias boas porque elas eliminam obstáculos à nossa única permanente fonte inesgotável de alegria: Jesus Cristo. Jesus Cristo não é apenas o meio de sermos resgatados da condenação, mas também o próprio objetivo da nossa salvação. Se não for uma satisfação estar com Ele, na presença dEle, não há salvação. Ele não é apenas a corda que nos puxa das ondas ameaçadoras, ele é a praia sólida sob os nossos pés, o ar nos nossos pulmões e o bater dos nossos corações, o sol quente na nossa pele, a canção nos nossos ouvidos e os braços do Nosso Amado.  
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Portanto, para que o evangelho não seja só aceitar as maravilhosas verdades que: 1) Deus é santo, 2) nós somos pecadores sem esperança, 3) Cristo morreu e ressuscitou para os pecadores, e 4) a grande salvação é sustida pela fé em Cristo mas acreditando no evangelho é também apreciar Jesus Cristo com suas insondáveis riquezas. O que faz do evangelho o que ele é, é que ele transporta uma pessoa para a eterna e cada vez maior alegria de Jesus Cristo.  
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Eis porque o novo Testamento muitas vezes define o Evangelho como sendo simplesmente Cristo. O Evangelho é o "Evangelho de Cristo" (Romanos 15.19, 1 Coríntios 9.12, 2 Coríntios 2.12, 9.13, 10.14, Gálatas 1.7, Filipenses 1.27, etc.) Ou, mais especificamente, o Evangelho é "o Evangelho da glória de Cristo" (2 Coríntios 4.4). E ainda mais maravilhoso, talvez, o apóstolo Paulo diz que a pregação do Evangelho é a pregação das "insondáveis riquezas de Cristo" (Efésios 3.8).  
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As palavras que Jesus falará quando chegarmos ao céu serão: " Entra na alegria do seu Mestre" (Mateus 25:21). A oração que ele orou por nós terminou com esta nota: "Pai, eu desejo que eles também, quem você tem me dado, possam estar comigo onde eu estou, para ver a minha glória" (João 17:24). A glória que ele quer que vejamos são as "riquezas insondáveis de Cristo". É "a riqueza incomensurável da bondade e a graça de Deus em relação a nós em Cristo Jesus" (Efésios 2:7).  
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Portanto, crer no Evangelho não é apenas aceitar as maravilhosas verdades de que: 1) Deus é santo, 2) nós somos pecadores sem esperança, 3) Cristo morreu e ressuscitou para os pecadores, e 4) a grande salvação é vivenciada pela fé em Cristo, mas acreditar no evangelho é também apreciar a Jesus Cristo como sendo suas insondáveis riquezas. O que faz do Evangelho a Boa Notícia é que ele transporta uma pessoa para a alegria eterna e cada vez maior de Jesus Cristo.  
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Os superlativos "insondáveis" e "incomensurável" significam que não haverá fim para nossa descoberta e prazer. Não haverá tédio. Cada dia trará até nós as coisas novas e impressionantes a respeito de Cristo que anteriormente causaram maravilha e podem agora ser vistas com uma nova luz, para que não só haverão novas paisagens de glória a cada dia que passa, mas a glória acumulada será mais maravilhosa a cada nova revelação.  
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As palavras que Jesus falará quando chegarmos ao céu serão: "Entra na alegria do seu Mestre" (Mateus 25.21). A oração que ele orou por nós terminou assim: "Pai, eu desejo que eles também, quem você tem me dado, possam estar comigo onde eu estou, para que vejam a minha glória" (João 17.24). A glória que Ele quer que vejamos são as "riquezas insondáveis de Cristo". É "a riqueza incomensurável da bondade e graça de Deus em relação a nós em Cristo Jesus" (Efésios 2.7).  
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O Evangelho é a boa notícia de que o eterno é cada vez maior e a alegria do nunca-entediante, sempre satisfazendo Cristo é a nossa liberdade, e eternamente o perdão e esperança, a fé na morte do pecado originando a ressurreição de Jesus Cristo.  
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Os superlativos "insondáveis" e "incomensurável" significam que não haverá fim para nossas descobertas e prazer. Não haverá tédio. Cada dia nos trará coisas novas e impressionantes a respeito de Cristo que anteriormente causaram maravilha e podem agora ser vistas com uma nova luz, de maneira que não só haverá novas visões de glória a cada dia que passa, mas a glória acumulada será mais maravilhosa a cada nova revelação.  
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Que Deus te dê "força para compreender, com todos os santos, qual seja a largura, comprimento, altura e profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que supera todo o conhecimento" (Ephesians3 :18-19).  
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O Evangelho é a boa notícia de que a alegria eterna e cada vez maior dAquele que nunca é entediante, e sempre nos satisfará, Cristo, é nossa livre e eternamente, por meio da fé em Jesus Cristo, na morte que perdoa pecados e na ressurreição que gera esperança.  
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Saboreando e esperando,  
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Que Deus te dê "força para compreender, com todos os santos, qual seja a largura, comprimento, altura e profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que supera todo o conhecimento" (Efésios 3.18-19).
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Saboreando e aguardando,  
Pastor John
Pastor John

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English: What is the Christian Gospel?

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Por John Piper Sobre Evangelho
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Tradução por Elisabete Coelho


O evangelho não é apenas uma sequência de passos (como, por exemplo, "As 4 Leis Espirituais" da Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo, ou nas "Seis Verdades da Bíblia" da Quest for Joy. Estes são essenciais, mas o que torna o Evangelho "boas novas" é o fato de que ela conecta uma pessoa às "inescrutáveis riquezas de Cristo".

Não há nada em si que faça com que o "perdão dos pecados" seja uma boa notícia. O perdão pode ser uma boa notícia dependendo do destino que nos proporciona. Você pode ser inocentado de um crime e à saida do Tribunal ser morto na rua. O perdão pode, ou não, levar à alegria. Mesmo o fato de escapar do Inferno, para nós, não é em si aquela boa notícia por que ansiamos - se acharmos que o Céu é muito entediante.

Semelhantemente, por si só, ser justificado não é necessariamente uma boa notícia. Onde é que isso nos leva? Essa é a questão central. A justificação será uma boa notícia dependendo do prêmio que receberemos devido à nossa justiça imputada. O que iremos receber se realmente formos considerados justos em Cristo? A resposta é a comunhão com Jesus.

O perdão dos pecados e a justificação são notícias boas porque elas eliminam obstáculos à nossa única permanente fonte inesgotável de alegria: Jesus Cristo. Jesus Cristo não é apenas o meio de sermos resgatados da condenação, mas também o próprio objetivo da nossa salvação. Se não for uma satisfação estar com Ele, na presença dEle, não há salvação. Ele não é apenas a corda que nos puxa das ondas ameaçadoras, ele é a praia sólida sob os nossos pés, o ar nos nossos pulmões e o bater dos nossos corações, o sol quente na nossa pele, a canção nos nossos ouvidos e os braços do Nosso Amado.

Eis porque o novo Testamento muitas vezes define o Evangelho como sendo simplesmente Cristo. O Evangelho é o "Evangelho de Cristo" (Romanos 15.19, 1 Coríntios 9.12, 2 Coríntios 2.12, 9.13, 10.14, Gálatas 1.7, Filipenses 1.27, etc.) Ou, mais especificamente, o Evangelho é "o Evangelho da glória de Cristo" (2 Coríntios 4.4). E ainda mais maravilhoso, talvez, o apóstolo Paulo diz que a pregação do Evangelho é a pregação das "insondáveis riquezas de Cristo" (Efésios 3.8).

Portanto, crer no Evangelho não é apenas aceitar as maravilhosas verdades de que: 1) Deus é santo, 2) nós somos pecadores sem esperança, 3) Cristo morreu e ressuscitou para os pecadores, e 4) a grande salvação é vivenciada pela fé em Cristo, mas acreditar no evangelho é também apreciar a Jesus Cristo como sendo suas insondáveis riquezas. O que faz do Evangelho a Boa Notícia é que ele transporta uma pessoa para a alegria eterna e cada vez maior de Jesus Cristo.

As palavras que Jesus falará quando chegarmos ao céu serão: "Entra na alegria do seu Mestre" (Mateus 25.21). A oração que ele orou por nós terminou assim: "Pai, eu desejo que eles também, quem você tem me dado, possam estar comigo onde eu estou, para que vejam a minha glória" (João 17.24). A glória que Ele quer que vejamos são as "riquezas insondáveis de Cristo". É "a riqueza incomensurável da bondade e graça de Deus em relação a nós em Cristo Jesus" (Efésios 2.7).

Os superlativos "insondáveis" e "incomensurável" significam que não haverá fim para nossas descobertas e prazer. Não haverá tédio. Cada dia nos trará coisas novas e impressionantes a respeito de Cristo que anteriormente causaram maravilha e podem agora ser vistas com uma nova luz, de maneira que não só haverá novas visões de glória a cada dia que passa, mas a glória acumulada será mais maravilhosa a cada nova revelação.

O Evangelho é a boa notícia de que a alegria eterna e cada vez maior dAquele que nunca é entediante, e sempre nos satisfará, Cristo, é nossa livre e eternamente, por meio da fé em Jesus Cristo, na morte que perdoa pecados e na ressurreição que gera esperança.

Que Deus te dê "força para compreender, com todos os santos, qual seja a largura, comprimento, altura e profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que supera todo o conhecimento" (Efésios 3.18-19).

Saboreando e aguardando,

Pastor John