Morte: Nós Devemos Chorar ou Se Alegrar?

De Livros e Sermões Bíblicos

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English: Death: Shall We Weep or Rejoice?

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Por John Piper Sobre Sofrimento

Tradução por Wellington Da Silva Lima

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Quando um cristão morre, deve aqueles de nós permanecermos chorando ou se alegrando? A resposta bíblica é ambas, mesmo simultaneamente.

Eu vi isto em um novo lugar conforme eu estava vendo Filipenses de novo. Eu nunca tinha notado antes o contraste emocional entre Filipenses 2:17–18 e 2:27.

Um Convite para Alegrar-se

Em Filipenses 2:17–18, Paulo está descrevendo a possibilidade de sua própria morte como “oferenda de bebida na oferta de sacrifício” da sua fé. Ele está querendo morrer no serviço de reforço, e purificar a sua fé.

Então ele diz, se o que acontecer, “Eu estou feliz e alegro com vocês todos. Do mesmo modo você também deve ficar feliz e se alegrar comigo” (versículo 18). Não apenas ele se alegra na perspectiva de sua própria morte, mas ele diz para que eles se alegrem com ele.

Ele já disse para eles o porquê ele se alegra na perspectiva da sua morte: “Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” (Filipenses 1:23). Provavelmente, é por isso que ele pensa que eles deveriam se alegrar também. Eles amam Paulo. Então, quando Paulo estiver “com Cristo” que será “muito melhor.”

Jesus falou desta mesma maneira para os seus discípulos: “Ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós. Se me amásseis, certamente exultaríeis porque eu disse: Vou para o Pai; porque meu Pai é maior do que eu” (João 14:28). O Pai em esplendor é muito maior do que o filho em sofrimento. Que a libertação estava chegando quando a obra do filho aqui estava acabada, e ele volta para a glória do Pai! Então, ele diz, se você me ama, se alegra na minha partida.

Experimentando a Tristeza Intensa

Mas que isso não é a história inteira. Dez versículos depois em Filipenses 2, Paulo elogia Epafrodito por causa que “ele quase morreu pela obra de Cristo” (versículo 30). Mas, depois ele não morreu. E Paulo está feliz. Aqui está o que ele diz: “De fato ele estava doente, próximo da morte. Mas Deus teve misericórdia dele, não apenas dele, mas de mim também, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza” (versículo 27).

Deus teve misericórdia de Paulo, para que ele não tivesse tristeza sobre tristeza. Em outras palavras, ele não deixou Epafrodito morrer, para que Paulo não tivesse aquela dor no topo de todos os seus outros fardos.

Então quando Paulo disse, “E vós também regozijai-vos” e alegrai-vos comigo por isto mesmo (Filipenses 2:18), que não era a história emocional toda. Paulo teria experimentado “uma dor sobre outra dor” se Epafrodito tivesse morrido. E isso não é por causa que Epafrodito estava despreparado para morrer. Ele estava tão preparado como Paulo: “Porque pela obra de Cristo chegou até bem próximo da morte, não fazendo caso da vida para suprir para comigo a falta do vosso serviço” (2:30).

A Harmonia Complexa

O que nós deveríamos concluir disso?

Nós deveríamos concluir que as nossas tristezas na morte de um crente são tristezas alegres, e as nossas alegrias na morte de um crente são alegrias tristes. Não há nada desesperado sobre a tristeza. E não há nada irreverente sobre a alegria. A alegria machuca. E a tristeza é amolecida com a esperança invisível.

“Entristecidos, mas sempre alegres”; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo (2 Coríntios 6:10). Tristeza e alegria não são apenas sequenciais. Eles são simultâneos. Isso não é esquizofrenia emocional. Isso é a harmonia complexa da alma cristã.

Portanto, quando um cristão morre, não inveja as lágrimas de alguém. E não menospreza a alegria nas lágrimas do amado.