Encontrando Descanso Absoluto

De Livros e Sermões Bíblicos

Revisão de 15h32min de 22 de fevereiro de 2011; Mahra (disc | contribs)

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English: Encountering Absolute Rest

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Por Burk Parsons Sobre Santificação e Crescimento
Uma Parte da série Tabletalk

Tradução por Elmer Garcia Pires

Todos os seres humanos são feitos à imagem de Deus, e todos seres humanos sabem que Deus os criou, admitam isto ou não. Sabemos que Deus nos criou com um desejo insaciável por bondade, verdade, e beleza. Por natureza, sabemos necessitar destas três qualidades em sua totalidade. Não ansiamos por uma bondade, verdade e beleza parcial, mas sim por bondade, verdade e beleza absoluta. Nós desejamos essas três qualidades pois não podemos deixar de desejá-las. Assim como Deus colocou a eternidade em nossos corações (Ec. 3.11), Ele colocou bondade, verdade, e beleza na própria essência de nossas almas. E, assim como ansiamos por bondade, verdade e beleza infinita, assim o Deus que as criou também nos criou para que viéssemos a conhecê-lo, o único infinito, que é o inicio e o fim de toda bondade, verdade e beleza. Assim sendo, pelo desígnio de Deus, nunca nos cansaremos ou fatigaremos em nossa busca, conhecimento, e amor dessas qualidades transcendentes que encontram suas satisfação no próprio Deus.

Em suas Confissões, Agostinho orou, “Grandioso és Tu, ó Senhor, e digno de ser louvado; grande é Teu poder, e Teu conhecimento não tem fim. E o homem, sendo uma parte de Sua criação, anseia adorá-lo... . Tu nos faz deleitar em louvar-te; pois Tu nos formaste para Ti mesmo, e nossos corações não encontram descanso até que eles possam descansar em Ti”.

Nossos corações permanecem inquietos sem Deus, e assim permanecerão até que vejamos a Ele, face a face, coram Deo (diante da face de Deus), e encontremos nosso descanso final e a completa expressão de adoração. Naquele que nos criou para adorá-lo e sermos plenamente satisfeitos nEle. Como crentes, assim como o Autor de nossa fé nos fez dependente de encontrarmos descanso nEle em nossa conversão, então o mesmo Consumador de nossa fé age de maneira implacável nos fazendo dependentes todos os dias de encontrarmos descanso diário somente nEle.

Porem, sendo homens autônomos com ídolos que se assemelham a nós mesmo, nós estamos constantemente a procura de meras sombras de bondade, verdade e beleza. Vislumbramos com o que agrada nossos ouvidos, com o que encanta nossos olhos, e com o que diverte nossa alma, e corremos após essas coisas com todas nossas forças. Ambos, o inimigo interno e o inimigo externo se tornaram prósperos parceiros em fabricar ídolos apelativos, que tem uma aparência de bondade, verdade, e beleza, nos induzindo a tirarmos nossos olhos do Criador e colocá-los na criação. Entretanto, toda a criação canta a gloria de Deus, e, que em todos os lugares em que encontremos bondade, verdade e beleza, possamos tirar nossos olhos da criação e colocá-los no Criador.