O caminho para o prazer pleno e duradouro

De Livros e Sermões Bíblicos

Revisão de 19h00min de 22 de outubro de 2025; Pcain (disc | contribs)
(dif) ← Versão anterior | ver versão actual (dif) | Versão posterior → (dif)

Recursos relacionados
Mais Por John Piper
Índice de Autores
Mais Sobre Gozo
Índice de Tópicos
Recurso da Semana
Todas as semanas nós enviamos um novo recurso de autores como John Piper, R.C. Sproul, Mark Dever, e Charles Spurgeon. Inscreva-se aqui—Grátis. RSS.

Sobre esta tradução
English: The Path to Full and Lasting Pleasure

© Desiring God

Partilhar este
Nossa Missão
Esta tradução é publicada pelo Traduções do Evangelho, um ministério que existe on-line para pregar o Evangelho através de livros e artigos disponíveis gratuitamente para todas as nações e línguas.

Saber mais (English).
Como podes Ajudar
Se você fala Inglês bem, você pode ser voluntário conosco como tradutor.

Saber mais (English).

Por John Piper Sobre Gozo

Tradução por Andréa Koch

Review Você pode nos ajudar a melhorar por rever essa tradução para a precisão. Saber mais (English).



O ponto principal do Salmo 16, pelo menos tal como o compreendo, é este:

"Deus os conduzirá — corpo e alma — através da vida da morte para um prazer pleno e eterno, e se Ele for seu o refúgio mais seguro, o seu tesouro supremo, o seu Senhor soberano e o seu conselheiro de confiança".

Alguns de vós pode ouvir este resumo e perguntar, "Será que ele se dará conta do que o Apóstolo Pedro fez neste Salmo em Atos 2? Pergunto-me, se ele vai lidar com o fato que, na mente de Pedro, o Salmo 16:9–11, é uma profecia da ressurreição de Jesus. E se assim for, pergunto-me porque é que ele não incluiu isso no ponto principal?"

A resposta é, sim, abordarei o que Pedro faz neste Salmo. Eu "não" incluo a ressurreição de Jesus como o ponto principal do Salmo, porque não penso que este é o ponto principal. Penso que funciona como um "argumento" para o ponto principal, não como o ponto principal. Isto pode soar estranho, mas uma das coisas mais incríveis e maravilhosas sobre a Bíblia é que as realidades massivas e inabaláveis, frequentemente servem como fundamento a pontos preciosos e pessoais, ao invés de serem eles mesmos os pontos principais.

Petição e Louvor

Tentemos seguir os pensamentos de David e sentir as afeições "dele" ao longo do Salmo 16. Começa com a "petição" de David — é importante ver que se trata de uma petição, uma súplica, um pedido — "Protege-me, ó Deus." Ainda não sabemos do "que" ele quer ser protegido, ou para que. Acredito que isto ficará claro e realmente tem importância. Todo o Salmo, está moldado para o desejo expresso nesta petição: "Protege-me, ó Deus." Agora David avança nesta petição declarando e exultando o que Deus é para ele.

E observa a conexão dele entre a "declaração" e a "petição" sobre o que Deus é para ele. Podemos vê-la na relação entre o versículo 1a e versículo 1b. "Protege-me, ó Deus, em ti me refugio." "Protege-me, "porque" em ti me refugio." Declaro que tu és um refúgio para mim; "portanto", protege-me!"

David está declarando o que Deus significa para ele como o "fundamento", ou a "razão", pelo qual ele espera que Deus o defenda. É isso que parece ser o que ele esta fazendo ao longo do Salmo 16:1–8 — declarando e exultando o que Deus é para ele, como uma forma de fortalecer a esperança dele de que, por causa disso, Deus irá de fato trazer para ele a sua preservação.

Quem é Deus para você?

Então, vamos segui-lo e ver o que Deus é para ele e onde é que isto nos leva. Salmo 16:1: "Porque em ti me refugio." Deus é um refúgio para ele. Ele exulta em Deus como seu refúgio mais seguro. Em outras palavras, "Recorro a Ti para ter segurança acima de todas as formas de estar seguro. Tu és o meu "refúgio mais seguro."

Salmo 16:2: “Eu disse ao Senhor [Yahweh], 'Tu és meu Senhor [Adonai].’” Yahweh — o Deus de Abraão, Isaac e Jacob, o Deus do Êxodo — Tu és o meu Senhor, o Mestre e "Soberano" dele. Exulta no domínio soberano de Deus sobre a sua vida.

Salmo 16:2: “Não tenho bem nenhum além de Ti." Deus é o "tesouro supremo" dele. O maior tesouro dele. Não há para ele bem acima de Deus ou fora de Deus. Todos os outros bens são bons porque lhes dão mais de Deus. Deus é o tesouro supremo dele — acima de tudo e de todos.

Então, no Salmo 16:3, ele sublinha e enfatiza o valor de Deus supremo para ele, através do que diz sobre o povo de Deus. Quando se trata de pessoas, ele diz, as que lhe dão prazer são as pessoas "piedosas". "Quanto aos santos da terra (os santos, os piedosos — os que estimam e vivem para Deus), eles são os excelentes, nos quais está todo o meu prazer." Todo o deleite, a alegria e o prazer dele. Não quer dizer que se encanta com o povo de Deus, "em vez" de Deus ou acima de Deus. Quer dizer que os ímpios, não lhe dão prazer com suas atitudes ímpias, somente os piedosos o fazem. O que o encanta sobre o povo, é como eles valorizam e exaltam Deus. É esta a doçura de sua relação.

Então, no Salmo 16:4, ele sublinha a preferência radical dele por Deus, colocando-a negativamente. Ele valoriza Deus tão grandemente, que "não" se atreverá a seguir outros deuses. "Grande será o sofrimento dos que correm atrás de outros deuses; não participarei dos seus sacrifícios de sangue, nem os meus lábios invocarão seus nomes." Em outras palavras, é pura loucura afastar-se do Deus que tudo satisfaz, para abraçar deuses que, no fim, nos deixam tristes. Não, nunca o farei. Nem sequer colocarei seus nomes em meus lábios.

Então, no Salmo 16:5, ele volta para a declaração do versículo 2b: “Não tenho bem nenhum além de Ti." Aqui, ele o expressa positivamente: "O Senhor é a porção de minha herança e o meu cálice." Em outras palavras, se existem centenas de porções de comidas e bebidas espalhadas sobre a mesa e um deles é o próprio Senhor — ele é a minha escolha. Nada satisfaz — nada alimenta e sustenta — como Ele o faz. Ele é o meu bem maior. Meu tesouro de todos os tesouros. Meu grande prazer. Minha porção eleita de carne nobre. Meu cálice de vinho mais fino.

Então, mais tarde no versículo do Salmo 16:5, ele retorna ao que disse no versículo 2a. Disse, "Eu disse ao Senhor [Yahweh], 'Tu és o meu Senhor [Adonai].’” Ele declara que Deus era seu mestre e soberano. Aqui no versículo 5b, ele faz o mesmo: "Tu sustentas a minha sorte". Em outras palavras, quando os dados são lançados e as palhinhas são tiradas e a roda é girada — o que quer que nos aconteça vem da mão de Deus. «Deus sustenta a minha sorte". Deus quem decide. Deus reina sobre ela. Deus é meu soberano e estou contente com isso. Não só afirmo estoicamente; como o exulto.

Deus, minha bela herança

No Salmo 16:6, ele exulta o que isto significa para ele. Porque Deus sustenta a sorte dele, "As linhas caíram para mim em lugares deleitosos; certamente, eu tenho uma bela herança." As "linhas" aqui são provavelmente fronteiras — o limite ou limites que Deus tem designado para ele. Elas podem estar em sentido figurado, ou literal ou talvez os dois. Digo isto — que as fronteiras podem estar em sentido figurado — porque a frase "lugares deleitosos" é uma palavra Hebraica que significa "prazeres." É a mesma palavra do Salmo 16:11, traduzida como "prazeres": "Em sua mão direita estão os "prazeres" para sempre." "Então, a tradução aqui no Salmo 16:6, pode talvez ser: "As linhas caíram para mim em "prazeres", tenho uma bela herança."

E assim, os "lugares deleitosos" (do versículo 6), podem não ser tanto as boas terras da Palestina, mas o lugar à direita de Deus, como diz o versículo 11. "As linhas caíram para mim em lugares deleitosos", seria então: "A vossa soberana bondade cercou-me de Deus. Os limites de minha vida são as fronteiras de onde Deus está." E quando adiciona, "Tenho uma bela herança," o significado final seria: Deus. Deus é a minha herança e é bela. É a isso que o Salmo 16:11, nos leva.

Portanto, exultar a Deus como seu Soberano é quase o mesmo como exultar em Deus como seu tesouro. Deus é o soberano que sustenta a minha sorte. E usa esse poder para fazer de si próprio a minha bela herança — para me envolver nos prazeres de o conhecer. Ele se faz de si próprio o meu tesouro.

Maravilhoso Conselheiro

Logo, no Salmo 16:7, ele dá um passo a mais na exultação do que Deus é para ele. Deus não é somente o "refúgio", o "tesouro" e o "soberano" dele, Ele também é seu "conselheiro". "Bendirei o Senhor, que me aconselha; na noite escura também meu coração me ensina." Não se trata de um complemento pequeno ou insignificante. Isto deixa tudo mais colorido — a forma como Deus é o "refúgio", o "tesouro", o "soberano" dele.

Por exemplo, Deus é um refúgio no contexto em que Ele nos instrui, nos guia, nos aconselha, dentro de sua segurança — de seu refúgio. O refúgio não é automático. É interativo. Se estamos em perigo — de danos, pecado ou necessidade — Deus nos aconselha de como escapar. Ele fala, através de palavras reveladoras. "Os seus testemunhos são os meus conselhos" (Salmo 119:24). Ele se torna nosso refúgio, aconselhando-nos a andar no caminho da vida e não da morte.

E é o nosso tesouro quando começa a nos aconselhar. Ele não é somente precioso para nós pela beleza de seu caráter, mas também pela beleza de seus conselhos. Nós o valorizamos pelo seus ensinamentos e sabedoria e promessas encorajadoras. Ele não é um tesouro num caminho abstrato. Ele revela para nós, toda a linda satisfação e valor, o ensinamento e o conselho na palavras dele. Ele vem à noite, quando nossos pensamentos podem ser escuros ou dispersos.

E Ele não é somente nosso soberano no que acontece conosco, mas o que acontece através de nós, porque ouvimos os seus conselhos. Em outras palavras, a soberania de Deus é exercida através de significados — através de ouvirmos e obedecermos seus conselhos. Se Ele quer que algo seja feito, Ele pode fazê-lo apesar de nós, ou pode fazê-lo através do conselho que nos dá. Nós nos tornamos o instrumento de seu poder.

Uma petição se torna uma declaração

Assim, durante os sete versículos, David vem exaltando o quanto Deus é para ele: refúgio, tesouro, soberania, conselheiro. Agora vemos algo surpreendente no Salmo 16:8. O que é que aconteceu ao pedido de preservação de David no versículo 1? Ele havia aclamado, "Protege-me, ó Deus."

E então ele passou sete versículos exultando no que Deus é para ele. Deus é seu refúgio mais seguro, seu tesouro supremo, seu Senhor soberano e seu conselheiro confiável. E o efeito desta declaração e exultação do que Deus é para ele, transformou a "petição" do versículo 1, numa "confiança" no versículo 8. No versículo um, ele rezou, "Protege-me, ó Deus. E agora no versículo 8, ele não pergunta, ele "afirma", "Deus irá me defender; não serei abalado. Não me vou deixar abalar. Serei mantido. Guardado. Preservado."

O Salmo 16:8, diz, "Coloco o Senhor sempre diante de mim; porque Ele está à minha direita, não serei abalado." Porque o refúgio, o tesouro, a soberania, os conselhos estão sempre diante de mim, assim ele diz, "Não serei abalado". O que é uma forma negativa de dizer: "Serei mantido". Meu pedido se tornou minha confiança. Mudei a pergunta para a afirmativa.

Como o que aconteceu? Para declarar e exultar no que Deus é para ele. Não somente afirmando isto, mas transbordando com seus próprios sentimentos sobre o que Deus é pra ele.


E por que ele declarou e exultou no que Deus é para ele como refúgio, soberano, tesouro e conselheiro — porque ele colocou esse Deus diante dele e se apoderou dele e o colocou, por assim dizer, à tua direita — portanto, seu pedido ("Protege-me, ó Deus") se tornou a confiança inabalável dele: "Não me abalarei." Serei preservado. Não me abalarei. "Serei preservado".

Protege-me da morte

Agora no Salmo 16:9, esta confiança de que ele não será abalado, mas será preservado, conduz "portanto" a uma grande "alegria". "Por isso, meu coração está feliz e todo o meu ser se alegra." Pedido de preservação conduz a exultação em Deus como refúgio, tesouro, soberania e conselheiro, qual conduz a confiança inabalável que ele será guardado, qual conduz a profunda e omnipresente alegria: "Meu coração está feliz. Todo meu ser se alegra."

Então vem uma nova declaração de base para esta alegria, qual finalmente responde à pergunta de que tipo de preservação David estava falando. Proteger de que? Inabalável em que? Começa a última parte do versículo 9, e vai até a primeira parte do versículo 11: “Minha carne também habita segura [salva, inabalável, preservada]. Por Ti não abandonarei minha alma no Sheol, nem permitirei que seu santo veja a decadência [é isto, final de discussão num sepulcro]. Tu me ensinou o caminho da vida."

Então esta é a preservação que ele pediu. Quando ele disse, "Protege-me, ó Deus," finalmente, ele quis dizer: Não me deixe me perder na morte. Não me deixe ser abalado do reino dos vivos. Mantenha-me — corpo e alma — para sempre. A chave para ver isto é notar que o "de que" no começo do Salmo 16:9, e o "para que" no começo do Salmo 16:10.

Isto significa que a alegria do versículo 9, se baseia na confiança do versículo 8, ("Não serei abalado", mas serei preservado), isto também se baseia na confiança do versículo 10, ("Por Ti não abandonarei minha alma no Sheol), que nos diz especificamente qual é a confiança do versículo 8: Não me abandonarás no Sheol (para a morte) e não deixarei que minha carne veja a decadência. Esta é a preservação que David queria no versículo 1, da qual está seguro que terá no versículo 8.

David está certo que tudo o que Deus tem sido para ele — refúgio, tesouro, soberano e conselheiro — "sempre" o será para ele. A morte não pode ser o fim de seu relacionamento com Deus. A morte não anula tudo o que ele ama e sabe sobre o seu Deus. Deus não é o Deus da morte, mas o da vida (Marcos 12:27). "Deus irá resgatar minha alma do poder de Sheol, pois Ele me receberá" (Salmo 49:15). "Tu me guias com seu conselho e depois me receberá em glória" (Salmo 73:24).

Plenitude e Eternidade

Com esta confiança inabalável (no versículo 10), — Deus me protegerá da morte, corpo e alma — ele retorna agora no versículo 11, para o grande "porque" da "alegria" no Salmo 16:9, somente agora isto é exponencialmente aumentado: em plenitude e duração. O caminho da vida que me mostra através da morte é este: "Em sua presença há "plenitude" e alegria; em tua mão direita estão os prazeres "para todo o sempre". "Plenitude e eternidade.

Porque Deus tem sido a parcela "aqui" — seu refúgio mais seguro, seu tesouro supremo, seu Senhor soberano e seu conselheiro confiável — a confiança dele que Deus será perfeito "para sempre" é inabalável. Esta é a preservação final que David tinha esperado no versículo 1. Era para isto que ele estava orando. Foi nisto que ele se tornou confiante. A morte não me afastará da "plenitude" da alegria na presença de Deus; a bela herança dos "eternos" prazeres de sua mão direita.

Então permita-me chegar novamente no ponto principal do Salmo 16, agora que o vimos no Salmo:

"Deus te trará—corpo e alma—através da vida e da morte para um prazer pleno e eterno, se Ele for seu refúgio mais seguro, seu tesouro supremo, seu Senhor soberano e seu conselheiro confiável.

Algo Maior que David

Isso é verdadeiro e glorioso. Mas alguma coisa muito importante está omitida. O Rei David tinha recebido uma promessa. O profeta Nathan veio até ele e lhe disse:

Quando tiver cumprido seus dias e se deitar com teus pais [um profeta havia lhe dito que ele ia morrer], farei crescer tua descendência, que sairá de seu corpo, após de ti, e estabelecerei o reino Dele". Ele edificará uma casa em meu nome e estabelecerá o trono do reino Dele para sempre. (2 Samuel 7:12–13)

David sabia, pela palavra de Deus, que morreria e repousaria na sepultura como seus pais, "mas", que Deus colocaria um descendente Dele no seu trono. E que este descendente não faria parte de uma sucessão de reis que não termina, mas com Ele cessaria sucessão. Seu reino não teria fim; seria um reino eterno.

Em outras palavras, David sabia que estava por vir um rei que seria de sua descendência. E que chegaria ao fim a linhagem de David. E este derrotaria a morte. Ele não veria a decadência como David. É assim que seu reino será eterno.

David tinha esta consciência: Me deitarei com meus pais, e sofrerei a decomposição da sepultura. E alguém virá de minha descendência, qual não sofrerá a decomposição na sepultura, mas irá sentar-se no trono dele pra sempre. David sabia disso pelo que Deus o havia revelado.

Preservação e o Messias

Portanto, o que ele quis dizer, quando escreveu o Salmo 16:10?

Por Ti, não abandonarei minha alma para Sheol,
ou permitirei que seu santo veja a decadência

Seguramente, o apóstolo Pedro está correto no Ato 2, ao ler este versículo e dizer: Mas David não viu a decadência. Ele só viu o descanso de sua decomposição. Ele sabia que o faria. Pense: O Salmo 16:10, vai além do que se cumprirá no corpo de David — a própria ressureição dele no último dia. Versículo 10, é uma promessa de algo grandioso. Então Pedro diz,

Sendo, pois, um profeta e sabendo que Deus lhe havia prometido com juramento, que colocaria no trono dele um de seus descendentes, previu e falou da ressurreição de Cristo, que não foi abandonado no Hades, nem a carne Dele viu a decadência. Deus ressuscitou Jesus e disso todos nós somos testemunhas. (Atos 2:30–32)

Em outras palavras, à medida que o Salmo avança e David passa da súplica no versículo 1, ("Protege-me, ó Deus"), para a confiança inabalável nos versículos 8–9, (Não me abalarei . . . minha carne habitará segura," serei preservado). Ainda que soubesse que iria morrer e deitar-se na sepultura com seus pais e de alguma forma, ser resgatado para uma alegria eterna com Deus; ele também sabia que o Messias da sua própria descendência colocaria fim na morte para sempre. O seu corpo não iria se decompor na sepultura com seus pais. E David sabia que estes dois grandes fatos — de sua própria preservação, corpo e alma através da morte e o triunfo do Messias após a morte — tinham que ser conectados, mas ele não sabia como isto seria.

De fato, Pedro diz, "Os profetas . . . pesquisaram e indagaram cuidadosamente, perguntando que pessoa ou época o Espírito de Cristo neles estava indicando quando predisse os sofrimentos de Cristo e as glórias subsequentes" (1 Pedro 1:10–11). Mas eles não sabiam como isto iria acontecer.

As marcas dos preservados

Mas agora, com a plenitude da revelação no Novo Testamento, nós sabemos que. Jesus, o Messias — o tão esperado e último Rei dos reis, permitiu que a morte o engolisse por causa dos pecadores mortais. Mas antes que a morte o digerisse e o tornasse pó, Ele a matou. Ele matou a morte por si próprio e por todos os que lhe pertencem — por todos que acreditaram em sua promessa no Antigo Testamento e por todos os que confiam na sua pessoa nos nossos dias. Ele matou a morte para todos os que têm o mesmo Espírito que o ressuscitou dos mortos.

Se o Espírito Daquele que ressuscitou Jesus de entre os mortos habita em vós, Aquele que ressuscitou Jesus Cristo de entre os mortos, também dará vida aos vossos corpos mortais através de seu Espírito que habita em vós. (Romanos 8:11; veja também 1 Coríntios 15:22–23; 1 Tessalonicenses 4:16)

E o que são as marcas das pessoas nesta sala quais tem o Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos? As marcas hoje, são essencialmente as mesmas como elas eram de David (Salmo 16:1–8):

Você se regozija com David, que todas estas exultações em Deus são possíveis — agora e para sempre — porque Jesus, o Messias não foi abandonado no Sheol e seu corpo não viu a decadência? Você se regozija que Ele foi engolido pela morte, por David e por nós e antes que a morte pudesse arruiná-lo, Ele a matou? Você acredita nisto? Declara isto? Exulta nisto? Como fundamento de vossa esperança — para ser inabalável para sempre?


Se assim for, este Salmo é para vocês:

Deus te levará — corpo e alma — através da vida e da morte para o prazer pleno e eterno, se Ele for seu refúgio mais seguro, seu tesouro supremo, seu Senhor soberano e seu conselheiro confiável, através de Jesus Cristo, o Rei dos reis, ressuscitado.