O amor pelo qual Jesus chama os fracos

De Livros e Sermões Bíblicos

Eu quero ser assim como Jonathan Edwards, mas e você? Não posso negar, o cara era incrível. Um completo polímata, um estudioso imparável "provavelmente a maior mente americana de todos os tempos"(como dizem). Para ele, escrever artigos científicos é como jogar Angry Birds. Ele foi Pastor e Teólogo; Representante escolar; Missionário para povos ainda inalcançados. Líder de um movimento que mudou os Estados Unidos. O cara era um gigante.

Paulo fala sobre nós

Então Paulo nos relembra em Coríntios: "Não muitos de vocês" serão sábios, poderosos ou ricos. "Não muitos de vocês". Isso não se aplica a todos, mas se aplica a boa parte de nós.

A maioria de nós não vê a fé em Cristo com o instinto intelectual dos estudiosos seculares. A maioria das nossas histórias de conversão não incluem nada que se aproxima à de Nabucodonosor de se vangloriar em nosso reino. A maioria de nós não nasceu em berço de ouro, com influência internacional e muito dinheiro. Não é preciso fazer uma inspeção grande para garantir isso. Simplesmente entendemos que Paulo está a falar conosco.

Sentindo as nossas fraquezas

Entendemos que somos fracos. Somos fracos, mas também somos chamados por Deus, e por isso nós nos contentamos em receber o treinamento teológico e pastoral. Porém, a questão é a seguinte: queremos ser treinados, sim. Crescer e aprender, sim. - mas não é para que nos tornemos menos fracos.

Em Coríntios 1 pode começar a fazer sentido para nós. Aprendemos profundas verdades teológicas, nos debruçamos sobre as linguagens originais, consultamos estudos acadêmicos de alto nível e nos inscrevemos como estudantes do ETS. Estamos tentando sempre ficar mais fortes. Ou não nos sentimos tão tolos pela maneira a qual dissecamos o Ensaio Sobre a Trindade, de Edwards, ou talvez percebamos que estamos muito distantes de alcançar esse patamar que nos ressentimos de Deus por ter nos feito da maneira que fez. "Porque não posso ser mais inteligente?" Esqueça Edwards, quem se importa.

Cristo Crucificado

Seja qual for a nossa função, vamos permanecer juntos, cada um com sua própria medida de fé designada por Deus, e vamos amar a fraqueza pela qual Jesus nos ama. Vamos amar a narrativa bíblica: como Abraão se envergonhou duas vezes nos incidentes com a pseudo-irmã, como Judá deveria ter sido insignificante, como Gideão era apenas Gideão, como Davi era o pequenino. . . .

Que não importam quão notáveis sejam nossos dons ou quão simples sejam nosso entendimento, a mensagem que proclamamos é estúpida para o mundo. Que sejamos menos conhecidos por nosso rigor acadêmico e mais pela forma com que esse rigor se aprofunda na compreensão do que significa um homem ter sido crucificado para salvar o mundo.

A proficiência intelectual fica em segundo plano quando nossa única esperança está no que alguns chamam de ofensiva e outros de loucura.