O Evangelho e os Pobres
De Livros e Sermões BÃblicos
Por Tim Keller
Sobre Pobreza
Uma Parte da série Themelios
Tradução por Marcia Brando
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O Evangelho e os Pobres
A pergunta original que me pediram para responder foi "Como o nosso comprometimento com a supremacia do evangelho se vincula com nossa obrigação de fazer o bem a todos, especialmente àqueles da família da fé, para servir de sal e luz no mundo, para fazer o bem à cidade?" Vou dividir essa pergunta em duas partes: (1) Se somos comprometidos com a supremacia do evangelho, o evangelho por si só serve como base e motivação para ministrar aos pobres? (2) Se sim, como então esse ministério se relaciona com a proclamação do evangelho?
1. O evangelho por si só nos motiva a ministrar ao pobre?
A supremacia do evangelho
O que "a supremacia do evangelho" significa? Vou responder a essa pergunta com o discurso de Don Carson, feito na primeira conferência da Coalizão do Evangelho em maio de 2007.Carson esclarece o evangelho de 1 Cor 15:1–19 com oito palavras resumidas:
- Cristológico: O evangelho é centrado na pessoa e no trabalho (a vida, morte e ressurreição) de Jesus Cristo.
- Teológico: O evangelho nos diz que o pecado é antes de tudo uma ofensa contra Deus e que a salvação é primeira ação de Deus que dura, não a nossa.
- Bíblico: O evangelho é essencialmente a mensagem de toda a Bíblia.
- Apostólico: O evangelho é passado para nós pelos discípulos de Jesus como testemunhas de autoridade.
- Histórico: O evangelho não é filosofia ou conselho de como encontrar a Deus, mas antes notícias do que Deus fez na história para nos encontrar e salvar.
- Pessoal: O evangelho deve ser pessoalmente crido e apropriado.
- Universal: O evangelho é para toda língua, tribo, povo e indivíduo.
- Escatológico: O evangelho inclui as boas novas da transformação final, não apenas as bênçãos que desfrutamos nessa era.