Um Louvor Digno da Eternidade
De Livros e Sermões BÃblicos
Por Marshall Segal Sobre Santificação e Crescimento
Tradução por Pedro Henrique Lima de Oliveira
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E eles cantavam um cântico novo: “Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação. Tu os constituíste reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinarão sobre a terra”. Então olhei e ouvi a voz de muitos anjos, milhares de milhares e milhões de milhões. Eles rodeavam o trono, bem como os seres viventes e os anciãos, e cantavam em alta voz: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor!” (Apocalipse 5:9–12)
Músicas vêm e vão na nossa cultura — sejam lançamentos, paradas de sucesso ou clássicas. Músicos crescem e desaparecem; gêneros entram e saem de moda; instrumentos, meios e tecnologias estão evoluindo o tempo todo. Há poucas, se é que há, músicas ou artistas que realmente se conectam com pessoas de todas as gerações com a mesma força.
Existem músicas excelentes, no entanto, que irão durar. Não necessariamente serão tocadas no rádio ou na internet nos séculos XXII ou XXIII. Existem músicas que serão ouvidas, amadas e cantadas de novo e de novo na eternidade. Apocalipse 5 nos dá a letra de uma dessas músicas. Ela foi escrita para o Cordeiro de Deus — o nome Dele é Jesus — e o seu coro é "Digno."
"Tu és digno de receber o livro e de abrir os seus selos, pois foste morto, e com teu sangue compraste para Deus gente de toda tribo, língua, povo e nação. Tu os constituíste reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinarão sobre a terra". (Apocalipse 5:9–10)
Uma Canção para o que foi Morto
Aquele que é digno do nosso louvor é o que foi morto em nosso favor. “Foste morto” (Apocalipse 5:9). É uma imagem chocante, até ofensiva. O Deus que merece o louvor de toda pessoa no nosso planeta na história do nosso planeta foi morto. Como pode ser assim? Por que alguém tão excelente, tão imenso, tão infinito e tão forte se sujeitaria à morte, especialmente a uma morte como a Dele? É inconcebível que Deus pudesse morrer. Mas Ele morreu, e a Sua morte demonstra de modo dramático Seu amor e dignidade.
O Filho de Deus, enviado para salvar o Seu povo dos seus pecados, foi a uma cruz para receber no Seu corpo a punição que nós merecíamos. A salvação custou um sacrifício, e só uma Pessoa poderia pagar um preço tão alto. Ele entregou a Sua vida, suportou a santa e justa ira de Deus, e assim tornou possível sermos acolhidos como filhos por Deus por meio da fé. Cantamos "Digno!" ao Salvador das nossas almas, o Cordeiro que foi morto no nosso lugar.
Uma Canção para o Resgate do Mundo
Aquele que é digno do nosso louvor não veio salvar algumas pessoas de alguns lugares da Terra. Não, nós sabemos que o resgate foi oferecido para redimir pessoas “de toda tribo, língua, povo e nação” (Apocalipse 5:9). Deus é digno do louvor do mundo todo, e por causa de Jesus, ele o terá.
Nem todas pessoas serão salvas, mas o grupo reunido em louvor entorno ao trono no último dia será tão diversificado quanto o mundo de pessoas que Deus criou. Quando estivermos lá, vendo Aquele que foi morto por nós, vamos olhar à nossa volta e ver centenas de milhares de homens e mulheres incrivelmente diferentes de nós, todos declarando "Digno!" do seu próprio jeito. E isso mesmo será ainda mais uma razão para nós louvarmos a Deus.
Uma Canção para a Eternidade
A canção que nós — que somos de toda tribo, língua, povo e nação — cantamos ao Cordeiro que foi morto por nós é uma canção para os séculos dos séculos. Esse som nunca ficará velho. A letra nunca parará de nos afetar surpreendente e poderosamente. Nós cantaremos com amor, admiração e gratidão sempre crescentes. Nós nunca cansaremos de cantar essas palavras ao nosso Deus, Rei e Redentor. De certa forma, todo o nosso canto nessa vida está só nos preparando para levantarmos as nossas vozes em louvor diante do trono para sempre.
Ao som desse nome — o nome de Jesus — os perdidos são salvos, os medos são expulsos, os fracos encontram força, os doentes são curados, os mortos ressuscitam, e por isso nós, os redimidos, cantamos de todo coração e com toda alegria, "Digno, digno, digno!”