Para Sua Alegria/Como Deus Pode Me Amar?

De Livros e Sermões Bíblicos

(Diferença entre edições)
PagePush (disc | contribs)
(Automated: copied from main site)
Edição posterior →

Edição tal como às 18h39min de 21 de agosto de 2009

Recursos relacionados
Mais Por John Piper
Índice de Autores
Mais Sobre Evangelho
Índice de Tópicos
Recurso da Semana
Todas as semanas nós enviamos um novo recurso de autores como John Piper, R.C. Sproul, Mark Dever, e Charles Spurgeon. Inscreva-se aqui—Grátis. RSS.

Sobre esta tradução
English: For Your Joy/How Can God Love Me?

© Desiring God

Partilhar este
Nossa Missão
Esta tradução é publicada pelo Traduções do Evangelho, um ministério que existe on-line para pregar o Evangelho através de livros e artigos disponíveis gratuitamente para todas as nações e línguas.

Saber mais (English).
Como podes Ajudar
Se você fala Inglês bem, você pode ser voluntário conosco como tradutor.

Saber mais (English).

Por John Piper Sobre Evangelho
Capítulo 3 do livro Para Sua Alegria

Tradução por Desiring God


No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça.
Efésios 1.7

Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 3.16

Difi cilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.
Romanos 5.7-8

A medida do amor de Deus por nós é demonstrada em dois aspectos: Um, pela intensidade do sacrifício feito para nos salvar da penalidade do nosso pecado. O outro, pelo grau de nossa indignidade no momento da nossa salvação.

Podemos perceber a medida de seu sacrifício nas palavras: “Deus... deu o seu Filho unigênito” (João 3.16). Também o percebemos na palavra “Cristo”. Este é um nome baseado no título grego Christos, ou “O Ungido”, ou “Messias”. Trata-se de um termo de grande dignidade. O Messias seria o rei de Israel. Ele subjugaria os romanos e traria paz e segurança para Israel. Em suma, a pessoa que Deus enviou para salvar pecadores era seu próprio Filho divino, seu único Filho e o Rei Ungido de Israel — de fato, o rei do mundo (Isaías 9.6-7).

Quando somamos esta consideração à horrenda morte por crucifi cação que Cristo suportou, torna-se claro que o sacrifício feito pelo Pai e pelo Filho foi indescritivelmente grandioso — e até infi nito, se considerarmos a distância entre o divino e o humano. Mas Deus escolheu fazer este sacrifício para nos salvar.

A medida de seu amor por nós aumenta ainda mais quando observamos nossa indignidade. “Poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.7-8). Nós merecíamos a punição divina, não o sacrifício divino.

Eu já ouvi alguém dizer: “Deus não morreu pelos animais. Então, ao morrer Ele estava respondendo ao valor que temos como humanos”. Isto torna a graça ainda maior. Somos piores que animais. Os animais não pecaram. Eles não se rebelaram, não desprezaram a Deus como alguém sem importância em sua vida. Jesus não teve de morrer pelos animais. Eles não são tão maus. Nós somos. Nosso débito é tão grande que somente um sacrifício divino poderia pagá-lo.

Existe apenas uma explicação para o sacrifício de Deus em nosso favor, E ela não se encontra em nós. “A riqueza da sua graça” (Efésios 1.7). O sacrifício é totalmente gratuito; não é uma resposta ao nosso valor. É a abundância do infinito valor de Deus. De fato, é nisto que consiste o amor divino: uma paixão por cativar, a um custo elevado, pecadores indignos com aquilo que os tornará incomparavelmente felizes, isto é, sua infi nita beleza.