A Ilusão dos Dias Normais
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Edição tal como às 21h06min de 26 de dezembro de 2025
Por Greg Morse Sobre Santificação e Crescimento
Tradução por Ulysses de Almeida Lacerda
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A vida como de costume, muitos perceberão, nunca foi a vida como de costume.
Quando Cristo voltar, muitos descobrirão tarde demais que viveram dentro de um sonho. Anos vieram e anos se passaram. A primavera se transformou em outono, o outono em inverno. Eles cresceram e envelheceram, mas nunca acordaram. "Vida normal" mentiu para eles. Então, Jesus prediz,
“37 Porque, como foram os dias de Noé, assim será a vinda do Filho do Homem. 38 Porque, como naqueles dias, antes do dilúvio, comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, 39 e ficaram inconscientes até que o dilúvio veio e os varreu a todos, assim será a vinda do Filho do Homem (Mateus 24:37)”.
O retorno de Jesus ao fim do mundo será como os dias ao fim do mundo de Noé. De que consistiam os dias de Noé? Pessoas ocupadas inconscientes — comendo, bebendo, se casando e se dando em casamento, vivendo a vida "como de costume". Na mesma manhã do dilúvio, as pessoas simplesmente se preocupavam com o que quer que estivesse diante delas. O imediato parecia mais urgente, mais real. Planejar refeições, trocar fraldas, preparar casamentos, trabalhar, comprar e vender — estas pareciam-lhes as maiores verdades da vida. Até que a chuva começou a cair.
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Textura dos Dias
Como muitos hoje, o povo dos dias de Noé abstraiu o significado da vida da textura de seus dias comuns.
Eles tocaram na quarta-feira e parecia como em todas as outras quartas-feiras. Eles começaram a trabalhar e terminaram o trabalho. Eles comeram, comeram novamente e terminaram seu trabalho para comer. Eles brincavam com crianças no chão. Ocupados com tarefas de casa e projetos de casa. Eles conversaram e ouviram, riram e bocejaram, levantaram-se do sono e dormiram — nada extraordinário. Cada dia não parecia ter significado eterno. Nada de outro mundo se sentia em jogo. Hoje não parecia com nada além de hoje.
Deus, demônios, almas, a eternidade não cresceu diante de seus olhos como grama que precisa ser cortada. Eles não se mexeram para considerar o invisível. E quando o fizeram, a irrealidade parecia tão implausível quanto a chuva afogando uma terra seca a dias de distância do mar. Eles intuíram o que é definitivo sobre a vida a partir das experiências comuns da vida. Um erro fatal. E como foram os dias de Noé, assim será a vinda do Filho do Homem.
O Homem e Seu Barco
Enquanto consideravam seus planejamentos diários, ansiosos sobre o que consideravam o conteúdo real das segundas, terças e sábados, Noé trabalhava com seus filhos no improvável, no impensável. Enquanto o mundo comia e bebia, ele trabalhava. Enquanto continuavam com as coisas normalmente, ele e seus filhos prepararam um barco do tamanho de um estádio para abrigar a família. “Pela fé Noé, tendo sido avisado por Deus com relação a eventos ainda não vistos, em reverente temor construiu uma arca para a salvação de sua casa” (Hebreus 11:7).
Imaginem a cena! Década após década, crianças nasceram, fraldas foram trocadas, casas foram construídas, adultos olharam pela janela e viram o que tinham visto desde a infância: Noé e seus filhos trabalhando no navio. E Noé proferiu uma mensagem tão estranha quanto o barco que estava construindo: ele advertiu sobre o julgamento divino. Talvez alguns tenham ouvido na primeira semana. Mas, eventualmente, os ouvintes precisavam voltar à vida real.
A vida real de Noé era diferente. Embora ele também tenha comido, bebido e arranjado casamentos para seus três filhos (Gênesis 7:13), ele fez isso com o ouvido inclinado para ouvir a voz de Deus, um martelo na mão para a obra de Deus e olhos voltando para os céus esperando pela promessa de Deus. Seu banquete não foi esquecido. Sua bebida não distraía. Sua doação em casamento não impediu sua missão. Ao contrário dos cidadãos deste mundo, ele vivia pronto, vivia preparado. Ele acreditava em Deus, que as águas viriam.
À medida que as décadas se multiplicavam, Noé continuou trabalhando, proclamando e resistindo à tentação de parar e voltar à vida como de costume.
Mudança no Clima
Como será na segunda vinda de Jesus, um dia inesperado chegou.
O dia começou como qualquer outro. Rostos enrugados e olhos desgastados olhavam pelas janelas desgastadas para ainda encontrar aquele homem estranho — agora pastoreando gambás, gansos e veados em seu navio acabado. Eles ainda podiam ouvir sua voz exausta dizendo: “Afaste-se de seus pecados, arrependa-se e clame a Deus. Ele está disposto a poupá-lo desse julgamento iminente. Este navio se estende o suficiente para todos os que viriam.”
Talvez sentissem pena do velho tolo. As janelas se fecharam e os cuidados do dia consumiram seus pensamentos. Mas naquele dia, Noé e sua família entraram na arca para não serem vistos novamente. “O Senhor o fechou” (Gênesis 7:16), e as janelas do céu se abriram.
Então, qual é o ponto? A questão é que os dias normais, então e agora, podem não ser o que pensamos. “Dias normais”, despreocupados com a eternidade, despreocupados com Deus, com o pecado e com a segunda vinda de Cristo, são ficções fatais.
Mentira dos Dias Normais
O que a maioria experimenta como quartas-feiras normais, horários normais de jantar, fins de semana normais, chegam como ondas carregando julgamento e eternidade, cada vez mais perto. O importante sobre esses “últimos dias” é que eles precedem o retorno do Rei. Mas a experiência, se deixarmos, nos fará comer, hospedar, beber, contar histórias, rir, assistir ao jogo, ir a encontros, casar e dar em casamento, desatentos e despreparados.
Assim foram os dias de Noé. Eles não perceberam que a grande coisa, a coisa verdadeira, a coisa mais relevante residia acima de sua experiência. Um mundo existe em outro lugar; um lugar onde a Realidade Suprema vive. E mesmo agora sua mão agarra a maçaneta da porta. Considere, o que é mais real para você, a lista de tarefas desta semana ou a promessa da volta de Cristo?
Abordagens da Realidade
Quando ele vier, todos os planos para a próxima semana morrerão. Os livros não serão lidos. Os casamentos serão cancelados. Planos de jantar, apagados. Em um momento, os incrédulos ouvirão a porta da arca se fechar. A vida lançará fora seu manto comum quando a parede entre os mundos desmoronar.
Jesus chama o mundo para se preparar para ele: “Vocês também devem estar prontos, pois o Filho do Homem virá em uma hora que vocês não esperam” (Mateus 24:44).
Preparar-se não é construir um barco no quintal, mas comer e beber, falar e casar enquanto aguarda e espera a vinda prometida de Cristo. Vivemos conscientes das almas eternas. Vivemos esperando chuva. Vivemos em temor reverente a Deus. O que o mundo vê você construindo? Há algo em sua vida que só pode ser explicado por Cristo e seu retorno?
Não se deixe enganar pela textura das semanas e anos à medida que passam. Em cada um, a eternidade está em jogo. Em cada um, ele se aproxima. A Realidade Suprema não ficará fora de vista por muito mais tempo. Felicidade e horror eternos jaziam logo além das nuvens. Você está pronta para o retorno de Jesus?
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