A Época Mais Difícil de Todas

De Livros e Sermões Bíblicos

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English: The Hardest Season of All

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Por Josh Squires Sobre Santificação e Crescimento

Tradução por Fernando Leite De Oliveira

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Tabela de conteúdo

Como Buscar Alegria no Inverno

Enquanto caminhava pelo centro em uma fria manhã de janeiro, perguntei ao meu amigo, um advogado de família: "Como estão as coisas no trabalho?"

"É a época mais movimentada do ano," ele respondeu, "estou abatido."

"Sério?" Eu disse. "Isso me surpreende."

"Na semana em que as crianças voltam à escola após as férias, nosso escritório é bombardeado com consultas de divórcio," ele disse, desanimado.

Inicialmente, fiquei chocado. No entanto, ao pensar mais sobre isso, percebi que a experiência dele como advogado de família era similar à minha como conselheiro e pastor. Minha caixa de e-mails, mensagens de texto e correio de voz enlouquecem nos dias e semanas após o Ano Novo. Antes que você perceba, se alguém quer uma consulta de aconselhamento, já está sendo agendada para a primavera.

Cinco Tons da Melancolia de Janeiro

Por que tantas pessoas se sentem abatidas após as festas de fim de ano? Por que tantas pessoas estão machucadas, tristes, com raiva e confusas após uma época geralmente marcada por alegria, paz e expectativa? Em meu aconselhamento, pastoreio e experiência com o meu próprio coração, encontrei pelo menos cinco motivos pelos quais, janeiro pode nos afetar tanto.

EXAUSTÃO

Primeiro, alguns estão simplesmente exaustos após a época de festas. Planejamos e participamos de festas. Adquirimos presentes. Fizemos corridas frenéticas às lojas porque alguém foi deixado de fora da lista ou uma criança tinha poucos itens. O calendário da igreja estava repleto com uma infinidade de cultos e eventos do Dia de Ação de Graças até a véspera de Ano Novo, metade dos quais exigia algum tipo de prática extra ou mão de obra. O ritmo dessas responsabilidades e oportunidades, especialmente em contraste com o resto do ano, pode parecer frenético, levando a uma sensação de exaustão e cansaço extremo quando chega a segunda semana de janeiro.

DESESPERANÇA

Segundo, as próprias festas de fim de ano podem se tornar a base da nossa esperança, em vez de ser apenas uma expressão da nossa alegria. Podemos acabar depositando nossa esperança nas vistas e sons, nas pessoas e presentes, em vez de simplesmente desfrutar dessas dádivas. A antecipação dos sabores, músicas, pessoas e presentes favoritos pode nos impulsionar durante essa época movimentada. Mas quando a comida é consumida, a última canção é cantada, as pessoas voltam à rotina e os presentes se tornam apenas mais coisas para encher nossas casas, nosso espírito pode se abater enquanto nossa esperança parece desaparecer.

ESCURIDÃO

Terceiro, não subestime o poder da escuridão. Não estou falando metaforicamente sobre Satanás e seus seguidores; estou me referindo à escuridão real. No Hemisfério Norte, os dias curtos e as noites longas podem influenciar drasticamente nosso humor e nível de energia. Essa mudança está apenas começando a acontecer quando as festas de fim de ano chegam, mas, ao sairmos delas, as noites ficam longas e frias, os dias são frequentemente sombrios e o mundo ao nosso redor parece vazio e sem vida, já que o inverno fez seu efeito. Toda a natureza parece refletir algo da nossa avaliação interna de que a vida é uma triste e sombria aflição.

SOLIDÃO

Quarto, embora as festas, os cultos e as oportunidades de serviço possam ser exigentes, elas nos colocam constantemente entre outras pessoas. Por outro lado, quando as festas de fim de ano acabam e a vida volta ao normal, muitos de nós nos vemos vivendo nossas vidas modernas em relativa solidão. Sem mais grupos de pessoas rindo e festejando - em vez disso, um dia se confunde com o outro enquanto nos recolhemos em nossos lares isolados, e as vozes de amigos e familiares são substituídas pelas vozes digitalizadas de nossos personagens favoritos na tela.

DECEPÇÃO

Por fim, embora as festas de fim de ano possam ser um período de alegria e empolgação, para muitos elas se tornam mais uma época de decepção. As interações familiares são difíceis e dolorosas. Maridos e esposas que buscam alívio na época festiva para a amargura e o desprezo, descobrem novas ocasiões para que esses sentimentos se fortaleçam. A correria da rotina pode ocultar uma solidão desesperada. Filmes, músicas e especiais de TV exaltam a felicidade desta época, mas você sente o oposto.

Restaurando Nossas Almas

Se as festas de fim de ano podem nos deixar exaustos, sem esperança, na escuridão, solitários e decepcionados, o que devemos fazer? Louvado seja o Senhor, que não nos deixa sozinhos para enfrentar a melancolia de janeiro. Por meio de sua palavra, ele nos orienta sobre como restaurar nossas almas.

DESCANSO

Se a exaustão é uma das principais causas do colapso pós-feriado, um de seus antídotos é o descanso genuíno. Por "genuíno", não me refiro apenas a interromper atividades, pois isso muitas vezes acelera o declínio. Refiro-me, em vez disso, a engajar-se intencionalmente em atividades que restauram a alma, trazem paz e reforçam a segurança que temos sob o jugo suave de Cristo (Mateus 11:28-30). Colocar-nos intencionalmente aos pés de Cristo - por meio da adoração, oração, meditação nas Escrituras, comunhão, cânticos e até mesmo servindo - fortalece e revigora nossas almas.

Ao mesmo tempo, o descanso não é só uma realidade espiritual, mas física. Quando o exausto Elias, em fuga, estava tão cansado que desejou a própria morte, Deus lhe concedeu os dons físicos do sono e do alimento (1 Reis 19:4-8). As festas de fim de ano trazem consigo muitas tarefas extras, noites mal dormidas e refeições desequilibradas. Se você se sente exausto após esta época, permita que seu corpo e sua alma passem por um período de recuperação.

REAJUSTAR O FOCO

As festas de fim de ano são uma época de alegria, e com razão. Mas quando uma alegria passageira se torna a base da nossa esperança, acabamos sujeitos à decepção, à dor e ao desespero. Se você não consegue encontrar esperança após essa época, talvez seja hora de reajustar o foco do seu coração para além dela.

As festas de fim de ano são uma época de alegria, e com razão. Mas quando uma alegria passageira se torna a base da nossa esperança, acabamos sujeitos à decepção, à dor e ao desespero. Se você não consegue encontrar esperança após essa época, talvez seja hora de reajustar o foco do seu coração para além dela.

RECUPERAR A LUZ

Enquanto a escuridão da estação persiste e nossos corpos e almas parecem definhar, muitos de nós precisamos ser mais intencionais ao buscar a luz. Assim como o descanso, essa verdade é tanto espiritual quanto física. O transtorno afetivo sazonal (TAS) - e a forma mais comum, o transtorno afetivo sazonal subsindrômico (TASS) - pode parecer insignificante para alguns, mas muitos que vivem em regiões com pouca luz solar conhecem seus efeitos. Recuperar a luz fisicamente pode incluir sair ao ar livre durante o dia, usar lâmpadas de luz natural e até tomar vitaminas.

Espiritualmente, recuperar a luz significa banhar nossa alma no esplendor do evangelho. Isaías suplica aos seus ouvintes: "Vinde, andemos na luz do Senhor" (Isaías 2:5) - e Jesus, duas vezes no Evangelho de João, afirma: "Eu sou a luz do mundo" (João 8:12; 9:5). Um dia, quando ele voltar para estar com seu povo, viveremos em uma cidade que não conhecerá escuridão: "A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, pois a glória de Deus a ilumina, e o Cordeiro é a sua lâmpada" (Apocalipse 21:23). Essa lâmpada abolirá o TAS e toda a tristeza causada pela escuridão. Até lá, nossas almas precisam do Filho, assim como nossos corpos precisam do sol. Não deixe a escuridão da estação roubar a luz da adoração.

RECONECTAR

Se você se sentir abatido porque as reuniões terminaram e a vida voltou à sua solitária rotina, esforçar-se para se reconectar de maneiras significativas. Embora as reuniões de fim de ano sejam divertidas, sua capacidade de proporcionar o tipo de apoio "uns aos outros" que a Escritura tanto enfatiza é limitada (veja, por exemplo, Romanos 12:10; Gálatas 6:2; 1 Tessalonicenses 5:11).

Deus nos fez para pertencer a um grupo de crentes com quem possamos ser sinceros nas alegrias e tristezas, no estresse e no tédio absoluto da vida. Localizar essas comunidades pode ser difícil. Conectar-se a elas pode ser desconfortável. E encontrar-se com elas pode ser inconveniente. No entanto, a genuína comunidade cristã é a realidade para a qual todas as outras reuniões apenas podem apontar.

REMODELAR

Muitos de nós lutamos para controlar as expectativas quando somos inundados com a mensagem de que as festas de fim de ano devem ser a maior época de alegria e satisfação. Nenhuma realidade, deste lado da glória, pode alcançar tal conto de fadas. Embora esta época possa trazer algumas alegrias especiais, em grande parte, nossas vidas e as pessoas nelas continuarão sendo como eram antes. Relacionamentos contenciosos provavelmente continuarão assim, e vidas que não podem ser satisfeitas pelas coisas desta terra voltarão ao seu nível habitual de descontentamento.

Muitos de nós lutamos para controlar as expectativas quando somos inundados com a mensagem de que as festas de fim de ano devem ser a maior época de alegria e satisfação. Nenhuma realidade, deste lado da glória, pode alcançar tal conto de fadas. Embora esta época possa trazer algumas alegrias especiais, em grande parte, nossas vidas e as pessoas nelas continuarão sendo como eram antes. Relacionamentos contenciosos provavelmente continuarão assim, e vidas que não podem ser satisfeitas pelas coisas desta terra voltarão ao seu nível habitual de descontentamento.

Mas não estamos condenados à frustração, à dor ou mesmo ao tédio. Paulo escreve em sua carta aos Filipenses,

Aprendi a estar contente em qualquer situação em que me encontre. Sei o que é passar necessidade e sei também o que é ter em abundância. Em toda e qualquer circunstância, aprendi o segredo de viver tanto na fartura quanto na fome, na abundância quanto na necessidade. (Filipenses 4:11-12).

Como Paulo alcança tamanha resiliência pessoal? Cultivando seu relacionamento com Jesus Cristo e ajustando suas expectativas a uma vida que reflita o caráter de Cristo, mesmo na fome e na necessidade (Filipenses 4:13). A chave para não se abater em uma época de festas decepcionantes é remodelar nosso coração para encontrar satisfação definitiva não nas futilidades deste mundo, volúveis e frágeis como são, mas nas glórias do porvir. Pois lá, e somente lá, nossas expectativas não apenas serão atendidas, mas serão abundantemente superadas.