Quatro passos para reconstruir a confiança

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English: Four Steps to Rebuild Trust

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Por Josh Squires Sobre Santificação e Crescimento

Tradução por Ana Sant'Anna

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A confiança é essencial.

De acordo com um pesquisador, a confiança é a base de todo relacionamento. Mas como nos tornamos confiáveis? E como recuperamos a confiança em alguém que fez algo para trair nossa confiança?

Por mais essencial que a confiança seja para relacionamentos saudáveis, a confiança também é algo complicado. Em meu treinamento de aconselhamento, eu aprendi que: "a confiança é o resultado de ações confiáveis." Essa é uma descrição útil, mas precisa de algumas nuances para ser eficaz. A pergunta óbvia é "o que são ações confiáveis?" A resposta pode parecer fácil à primeira vista, mas relacionamentos de qualquer duração revelam rapidamente que o que uma pessoa concebe como atividade confiável muitas vezes passa despercebido ou subestimado pela outra.

John Gottman, professor emérito da Universidade de Washington, realizou alguma pesquisa clínica sobre o assunto. Segundo o Dr. Gottman, a confiança é construída quando vemos atitudes que nos mostram que o outro é para mim, mesmo quando isso custa algo para ele. Observe os dois componentes dessa descrição: uma pessoa fazendo; a outra pessoa reconhecendo. Ambos são igualmente necessários para construir ou reconstruir a confiança. Por outro lado, quando faltam, a desconfiança começa a aumentar.

Podemos delinear o processo de reconstrução da confiança em quatro etapas: (1) admitir e arrepender-se, (2) definir e exibir ações confiáveis, (3) reconhecer e incentivar ações confiáveis e (4) confiar em Deus.

Recuperação de Confiança

Vamos dar um exemplo. Uma esposa descobre que seu marido está vendo pornografia. Ela está compreensivelmente devastada e agora desconfia de todas as atividades tecnológicas do marido. Como o casal avança e recupera a confiança?

Primeiro, o marido deve admitir o erro e arrepender-se. A confiança não pode nem começar a ser restaurada se a esposa não tiver a sensação de que o marido entende a dor que ele lhe causou. Admitir o erro e arrepender-se é em si um processo, e não deve faltar tristeza, vergonha, lágrimas e desculpas. (Para obter mais informações sobre arrependimento, recomendo "Seis Ingredientes para o Arrependimento", de Thomas Watson.)

Mas vamos supor que o marido tenha tomado essas medidas, e agora ele realmente quer reparar as enormes feridas de confiança que criou. O casal deve trabalhar para definir ações que demonstrem à esposa que ele está disposto a se sacrificar em benefício dela, especialmente na área de uso da tecnologia. Por exemplo, ele pode precisar dar a ela acesso completo a todos os seus dispositivos para ser verificado a seu bel-prazer. Ou ela pode querer colocar um rastreador em seu smartphone para se certificar de que ele não está usando-o de forma inadequada. Ou ela pode querer que seu marido tenha um parceiro a quem deva prestar contas com quem ela mesma possa conversar, a fim de garantir que seu marido esteja seguindo o combinado.

Esses passos podem ferir a dignidade do marido, mas podem ser necessários para ajudar a esposa a começar a reconstruir a confiança. Tanto o marido quanto a esposa devem definir quais comportamentos são confiáveis após o uso de pornografia do marido.

Ao mesmo tempo, a esposa precisa saber os passos que seu marido está dando. Ela deve apreciar e encorajar abertamente o marido. Se ela não valorizar os sacrifícios de seu marido, a desconfiança e o ressentimento começarão a crescer dentro dele. Claro, mesmo que a esposa não responda bem, isso não é desculpa para o marido continuar pecando. O marido tem um mandato claro de Deus sobre como deve tratar sua esposa, e isso é verdade independentemente de sua resposta. No entanto, a probabilidade de a confiança ser reconstruída é muito maior se um parceiro reconhecer intencionalmente os esforços do outro.

A confiança aumenta quando ambos estão dispostos a se esforçar. Enquanto um parceiro mostra que está disposto a tomar medidas para reconstruir ativamente a confiança, o outro parceiro também deve mostrar que está disposto a confiar nesse parceiro. Mas como podemos começar a confiar em alguém que nos traiu? A resposta, em última análise, é que começamos a confiar em Deus.

Creia em Deus

Deixe-me sugerir que a definição de confiança que estamos discutindo não está enraizada nos escritos de um pesquisador do século XXI, mas na Palavra de Deus. Quando o próprio Deus é a âncora da nossa confiança, podemos nos envolver em atividades de restauração da confiança. Ele é um Deus que guarda a aliança, cujas promessas são fiéis e seguras (Isaías 25:1). Ele é total e totalmente confiável — mesmo quando Suas promessas parecem muito distantes.

Podemos confiar em Deus porque Ele demonstrou Seu favor por nós, mesmo quando isso Lhe custou tudo. Deus não precisa de nada. Ele não precisa de nós ou da nossa adoração. Ele não tinha falta de comunhão e amizade, nem faltava-Lhe glória alguma. Ele escolheu Se sacrificar da maneira mais dolorosa e demonstrável possível. Portanto, Ele, e somente Ele, é o alicerce da nossa confiança e o objeto de nossas maiores esperanças. Quando o foco da nossa confiança repousa principalmente em Deus e somente em Deus, podemos clamar com Jó: “Embora ele me mate, ainda assim esperarei nele” (Jó 13:15).

Ancore seu coração nas palavras infalíveis de um Deus fiel (Josué 21:45), e Suas palavras lhe darão a força para se envolver na atividade aterrorizante de confiar em alguém que o traiu. Quando somos chamados a perdoar e ser restaurados, que significa nos tornar vulneráveis novamente de alguma forma, apenas a promessa de conforto e proximidade de Deus pode, no final, aliviar nossas ansiedades e aliviar qualquer dor futura.

Nossa esperança, nossa confiança e nossa fé não encontram sua força ou confiança nas ações de um companheiro pecador, mas no amor firme de um Salvador sem pecado. Ali, e somente ali, encontraremos um poço de confiança que nunca seca e nunca trai.