Desafie os Inimigos da Sua Alma

De Livros e Sermões Bíblicos

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</p><p>Há algo no simples ato de desafiar alguém que pode ser como uma faísca de ignição para nós.
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Há algo no simples ato de desafiar alguém que pode ser como uma faísca de ignição para nós.
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</p><p>A determinação da recusa pode enrijecer a nossa coluna, tensionar nossos músculos, e amplificar nossa determinação. Obviamente, o desfio pode ser, aos milhares, direcionado de maneiras pecaminosas quando dirigido por nosso orgulho - na direção da rebelião contra os pais, da resistência ao arrependimento, do desrespeito à autoridade, ou qualquer outra rejeição às ordenanças de Deus.
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</p><p>Mas há também um desafio santo que nos impulsiona a resistir às tentações, reivindicar o território do inimigo, e recusar-se a murmurar contra Deus no sofrimento. Essas são as batalhas pelas quais o sangue de Deus ferve. E pelo sangue de Cristo que nos salva, elas podem ferver o nosso também.
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A determinação da recusa pode enrijecer a nossa coluna, tensionar nossos músculos, e amplificar nossa determinação. Obviamente, o desfio pode ser, aos milhares, direcionado de maneiras pecaminosas quando dirigido por nosso orgulho - na direção da rebelião contra os pais, da resistência ao arrependimento, do desrespeito à autoridade, ou qualquer outra rejeição às ordenanças de Deus.
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<h4>Desafie o Verdadeiro Inimigo</h4>
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Mas há também um desafio santo que nos impulsiona a resistir às tentações, reivindicar o território do inimigo, e recusar-se a murmurar contra Deus no sofrimento. Esses são as batalhas pelas quais o sangue de Deus ferve. E pelo sangue de Cristo que nos salva, elas podem ferver o nosso também.
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<p>Nosso inimigo é astuto e perigoso. Ele anda em derredor, bramando como um leão, buscando nos devorar (1 Pedro 5:8). Mas ele é um adversário derrotado - e ele sabe disso. Ele não pode nos tentar acima do que podemos suportar (1 Coríntios 10:13). Ele foge de nós quando resistimos às suas investidas (Tiago 4:7). E ele e seus demônios tremem diante da Verdade que eles prontamente conhecem (Tiago 2:19).
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</p><p>Nós acertamos em levá-lo a sério - em estar alerta às suas táticas e sóbrios em relação ao seu agir. Mas nós também acertamos ao nos lembrarmos de que em Cristo temos poder para destruir fortalezas (2 Coríntios 10:4), e que nos juntamos às fileiras do lado vencedor que em breve irá esmagá-lo debaixo de nossos pés (Romanos 16:20).
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====Desafie o Verdadeiro Inimigo====
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</p><p>Confiando apenas na nossa força, ficaremos amedrontados, seremos enganados por suas táticas, ou fugiremos da batalha reconhecendo a derrota. Mas "firmes no Senhor e na força do Seu poder" (Efésios 6:10-11), nós podemos encarar os esquemas já fracassados do inimigo sem medo, confiantes em nosso vitorioso Rei e na invencível armadura que Ele nos dá.
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Nosso inimigo é astuto e perigoso. Ele anda em derredor, bramando como um leão, buscando nos devorar (1 Pedro 5:8). Mas ele é um adversário derrotado - e ele sabe disso. Ele não pode nos tentar acima do que podemos suportar (1 Coríntios 10:13). Ele foge de nós quando resistimos às suas investidas (Tiago 4:7). E ele e seus demônios tremem diante da Verdade que eles prontamente conhecem (Tiago 2:19).
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<h4>Espírito Pronto para Ferver</h4>
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<p>Paulo nos admoesta a não sermos vagarosos no cuidado, mas fervorosos no espírito (Romanos 12:12), uma ordem que carrega a ideia de fervilhar apaixonadamente - tanto em rejeição pelo que é ruim, quanto em amor pelo que é bom. Tal fervor é fortemente contrastante com o inaceitável estado de mornidão (Apocalipse 3:16).
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Nós acertamos em levá-lo a sério - em estar alerta às suas táticas e sóbrios em relação ao seu agir. Mas nós também acertamos ao nos lembrarmos de que em Cristo temos poder para destruir fortalezas (2 Coríntios 10:4), e que nos juntamos às fileiras do lado vencedor que em breve irá esmagá-lo debaixo de nossos pés (Romanos 16:20).
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</p><p>Mas nós mesmos não podemos acender esse fogo. Em vez disso, devemos olhar para nosso Deus, o Fogo Consumidor (Hebreus 12:29), cujo Espírito Santo acende nosso espírito para amar o que Ele ama, detestar o que Ele detesta, defender o que Ele defende e recusar o que Ele recusa. Lutando juntamente com Ele contra as forças espirituais do nosso mundo, nós fervilhamos em um desafio que se mostra maior e mais intenso em todos os tipos de recusas santas.
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Confiando apenas na nossa força, ficaremos amedrontados, seremos enganados por suas táticas, ou fugiremos da batalha reconhecendo a derrota. Mas "firmes no Senhor e na força do Seu poder" (Efésios 6:10-11), nós podemos encarar os esquemas já fracassados do inimigo sem medo, confiantes em nosso vitorioso Rei e na invencível armadura que Ele nos dá.
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<h4>O Desafio da Recusa</h4>
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<p>Esse desafio ocorre quando nos recusamos a nos submetermos às tentações, em vez disso, nós as tratamos como o que realmente são - planos enganosos para roubar, matar e destruir (João 10:10). Fervilhando em aversão, nós podemos frustrar os planos do inimigo rejeitando seus convites maliciosos, procurando seguir uma vida dada por Deus, livre do pecado (Romanos 6:6).
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====Espírito Pronto para Ferver====
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</p><p>O desafio surge quando nos recusamos a tolerar as mentiras que vemos tomando lugar na vida de pessoas que amamos - mentira de que não são queridos, não têm esperança, ou de que são os donos de seu próprio destino. Fervilhando em amor, nós podemos levantar sobre eles nossos escudos da fé, apagando os dardos inflamados do maligno (Efésios 6:16).
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</p><p>O desafio ocorre quando nos recusamos a sermos arrastados para a irracional relativização da verdade de nossa sociedade, como se tal "relativização" não se baseasse numa alegação de verdade absoluta por si própria. Fervilhando avidamente pela verdade imutável da Palavra de Deus, nós decidimos ficar firmes e inabaláveis (1 Coríntios 15:58) em submissão à sua amável autoridade, permanecendo sempre no temor de um Deus santo, em vez de agradar aos homens (Mateus 10:28).
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Paulo nos admoesta a não sermos vagarosos no cuidado, mas fervorosos no espírito (Romanos 12:12), uma ordem que carrega a ideia de fervilhar apaixonadamente - tanto em rejeição pelo que é ruim, quanto em amor pelo que é bom. Tal fervor é fortemente contrastante com o inaceitável estado de mornidão (Apocalipse 3:16).
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</p><p>O desafio surge quando nos recusamos a ficar inertes diante do imenso sofrimento global, além da nossa capacidade humana de enfrentá-lo - derrota espiritual, pobreza, escravidão e perseguição da Igreja. Fervilhando em ira santa contra as forças das trevas por trás desses acontecimentos, nós podemos começar assumindo uma postura ofensiva de nos prostrarmos em oração, travando uma guerra contra os poderes das trevas e "contra as forças espirituais da maldade nos lugares celestes" (Efésios 6:12).
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</p><p>O desafio ocorre quando nos recusamos a duvidar da bondade de Deus quando Ele não nos dá o que desejamos - um relacionamento, um emprego, uma casa, um negócio. Fervilhando em determinação de não cair na primeira mentira do inimigo, de que Deus está nos privando de algo bom (Gênesis 3:4-5), nós, em vez disso, asseguramos ao nosso desapontado coração que Deus não nega bem algum aos que andam em retidão (Salmos 84:11; Romanos 8:32).
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Mas nós mesmos não podemos acender esse fogo. Em vez disso, devemos olhar para nosso Deus, o Fogo Consumidor (Hebreus 12:29), cujo Espírito Santo acende nosso espírito para amar o que Ele ama, detestar o que Ele detesta, defender o que Ele defende e recusar o que Ele recusa. Lutando juntamente com Ele contra as forças espirituais do nosso mundo, nós fervilhamos em um desafio que se mostra maior e mais intenso em todos os tipos de recusas santas.
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</p><p>O desafio vem quando nos recusamos a ficar ressentidos com relação à soberania de Deus quando Ele permite um diagnóstico desfavorável, um desastre natural, perseguição, ou uma tragédia aparentemente sem sentido. Fervilhando em confiança, nós declaramos que não importa o que o inimigo tire de nós - até mesmo nossa vida - ainda assim ele não roubará nosso maior tesouro, para o qual consideramos tudo como perda: o incomparável valor de conhecer Cristo Jesus nosso Senhor (Filipenses 3:8).
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====O Desafio da Recusa====
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<h4>Tremer, não diante dele</h4>
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<p>Nós nem sempre sentimos aquela ardente determinação de resistência. Muito mais frequentemente, nós podemos nos encontrar desencorajados, com dúvidas, ou em desespero. Entretanto, nesses momentos nós podemos suplicar por fé para crermos em nossa vitória sobre o inimigo e para enxergar a saída contra suas investidas (1 Coríntios 10:13). Nós podemos assegurar à nossa alma aflita que Deus é digno de nossa esperança - e somente Ele é (Salmos 42:11; 43:5). Nós podemos mais uma vez depositar nossa confiança no poder da interseção de Cristo para que a nossa fé não desfaleça (Lucas 22:32).
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Esse desafio ocorre quando nos recusamos a nos submetermos às tentações, em vez disso, nós as tratamos como o que realmente são - planos enganosos para roubar, matar e destruir (João 10:10). Fervilhando em aversão, nós podemos frustrar os planos do inimigo rejeitando seus convites maliciosos, procurando seguir uma vida dada por Deus, livre do pecado (Romanos 6:6).
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</p><p>Nós podemos assegurar ao nosso coração que se Deus é por nós, absolutamente nada pode permanecer contra nós (Romanos 8:31). Nós podemos soar um grito de guerra para nossa alma - como aquelas canções de adoração que triunfantemente fluem dos alto-falantes do nosso carro, ou como um sussurro em lágrimas prostrado em oração, ou como uma declaração confiante mesmo em uma hora sombria, na cela de uma prisão (Atos 16:25). Nós podemos trazer à memória como venceremos no final: pelo sangue do Cordeiro e pela palavra de nosso testemunho (Apocalipse 12:11).
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</p><p>Mesmo que percamos os tesouros dessa terra, ainda assim nós O adoramos (Habacuque 3:17-18). Ainda que Ele nos mate, mesmo assim esperaremos nEle (Jó 13:15). Ainda que Ele não nos livre do fogo da perseguição, todavia nós nos prostraremos diante dEle, e somente dEle. (Daniel 3 17-18). Mesmo que a portas do infernos pareçam poderosas, elas não prevalecerão sobre a Sua Igreja (Mateus 16:18).
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O desafio surge quando nos recusamos a tolerar as mentiras que vemos tomando lugar na vida de pessoas que amamos - mentira de que não são queridos, não têm esperança, ou de que são os donos de seu próprio destino. Fervilhando em amor, nós podemos levantar sobre eles nossos escudos da fé, apagando os dardos inflamados do maligno (Efésios 6:16).
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</p><p>Diante do cruel príncipe das trevas nós não trememos. No nome de Jesus nós o vencemos.
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O desafio ocorre quando nos recusamos a sermos arrastados para a irracional relativização da verdade de nossa sociedade, como se tal "relativização" não se baseasse numa alegação de verdade absoluta por si própria. Fervilhando avidamente pela verdade imutável da Palavra de Deus, nós decidimos ficar firmes e inabaláveis (1 Coríntios 15:58) em submissão à sua amável autoridade, permanecendo sempre no temor de um Deus santo, em vez de agradar aos homens (Mateus 10:28).
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O desafio surge quando nos recusamos a ficar inertes diante do imenso sofrimento global, além da nossa capacidade humana de enfrentá-lo - derrota espiritual, pobreza, escravidão e perseguição da Igreja. Fervilhando em ira santa contra as forças das trevas por trás desses acontecimentos, nós podemos começar assumindo uma postura ofensiva de nos prostrarmos em oração, travando uma guerra contra os poderes das trevas e "contra as forças espirituais da maldade nos lugares celestes" (Efésios 6:12).
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O desafio ocorre quando nos recusamos a duvidar da bondade de Deus quando Ele não nos dá o que desejamos - um relacionamento, um emprego, uma casa, um negócio. Fervilhando em determinação de não cair na primeira mentira do inimigo, de que Deus está nos privando de algo bom (Gênesis 3:4-5), nós, em vez disso, asseguramos ao nosso desapontado coração que Deus não nega bem algum aos que andam em retidão (Salmos 84:11; Romanos 8:32).
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O desafio vem quando nos recusamos a ficar ressentidos com relação à soberania de Deus quando Ele permite um diagnóstico desfavorável, um desastre natural, perseguição, ou uma tragédia aparentemente sem sentido. Fervilhando em confiança, nós declaramos que não importa o que o inimigo tire de nós - até mesmo nossa vida - ainda assim ele não roubará nosso maior tesouro, para o qual consideramos tudo como perda: o incomparável valor de conhecer Cristo Jesus nosso Senhor (Filipenses 3:8).
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====Tremer, não diante dele====
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Nós nem sempre sentimos aquela ardente determinação de resistência. Muito mais frequentemente, nós podemos nos encontrar desencorajados, com dúvidas, ou em desespero. Entretanto, nesses momentos nós podemos suplicar por fé para crermos em nossa vitória sobre o inimigo e para enxergar a saída contra suas investidas (1 Coríntios 10:13). Nós podemos assegurar à nossa alma aflita que Deus é digno de nossa esperança - e somente Ele é (Salmos 42:11; 43:5). Nós podemos mais uma vez depositar nossa confiança no poder da interseção de Cristo para que a nossa fé não desfaleça (Lucas 22:32).
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Nós podemos assegurar ao nosso coração que se Deus é por nós, absolutamente nada pode permanecer contra nós (Romanos 8:31). Nós podemos soar um grito de guerra para nossa alma - como aquelas canções de adoração que triunfantemente fluem dos alto-falantes do nosso carro, ou como um sussurro em lágrimas prostrado em oração, ou como uma declaração confiante mesmo em uma hora sombria, na cela de uma prisão (Atos 16:25). Nós podemos trazer à memória como venceremos no final: pelo sangue do Cordeiro e pela palavra de nosso testemunho (Apocalipse 12:11).
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Mesmo que percamos os tesouros dessa terra, ainda assim nós O adoramos (Habacuque 3:17-18). Ainda que Ele nos mate, mesmo assim esperaremos nEle (Jó 13:15). Ainda que Ele não nos livre do fogo da perseguição, todavia nós nos prostraremos diante dEle, e somente dEle. (Daniel 3 17-18). Mesmo que a portas do infernos pareçam poderosas, elas não prevalecerão sobre a Sua Igreja (Mateus 16:18).
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Diante do cruel príncipe das trevas nós não trememos. No nome de Jesus nós o vencemos.
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Tradução por Lucas Torres

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Há algo no simples ato de desafiar alguém que pode ser como uma faísca de ignição para nós.

A determinação da recusa pode enrijecer a nossa coluna, tensionar nossos músculos, e amplificar nossa determinação. Obviamente, o desfio pode ser, aos milhares, direcionado de maneiras pecaminosas quando dirigido por nosso orgulho - na direção da rebelião contra os pais, da resistência ao arrependimento, do desrespeito à autoridade, ou qualquer outra rejeição às ordenanças de Deus.

Mas há também um desafio santo que nos impulsiona a resistir às tentações, reivindicar o território do inimigo, e recusar-se a murmurar contra Deus no sofrimento. Essas são as batalhas pelas quais o sangue de Deus ferve. E pelo sangue de Cristo que nos salva, elas podem ferver o nosso também.

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Desafie o Verdadeiro Inimigo

Nosso inimigo é astuto e perigoso. Ele anda em derredor, bramando como um leão, buscando nos devorar (1 Pedro 5:8). Mas ele é um adversário derrotado - e ele sabe disso. Ele não pode nos tentar acima do que podemos suportar (1 Coríntios 10:13). Ele foge de nós quando resistimos às suas investidas (Tiago 4:7). E ele e seus demônios tremem diante da Verdade que eles prontamente conhecem (Tiago 2:19).

Nós acertamos em levá-lo a sério - em estar alerta às suas táticas e sóbrios em relação ao seu agir. Mas nós também acertamos ao nos lembrarmos de que em Cristo temos poder para destruir fortalezas (2 Coríntios 10:4), e que nos juntamos às fileiras do lado vencedor que em breve irá esmagá-lo debaixo de nossos pés (Romanos 16:20).

Confiando apenas na nossa força, ficaremos amedrontados, seremos enganados por suas táticas, ou fugiremos da batalha reconhecendo a derrota. Mas "firmes no Senhor e na força do Seu poder" (Efésios 6:10-11), nós podemos encarar os esquemas já fracassados do inimigo sem medo, confiantes em nosso vitorioso Rei e na invencível armadura que Ele nos dá.

Espírito Pronto para Ferver

Paulo nos admoesta a não sermos vagarosos no cuidado, mas fervorosos no espírito (Romanos 12:12), uma ordem que carrega a ideia de fervilhar apaixonadamente - tanto em rejeição pelo que é ruim, quanto em amor pelo que é bom. Tal fervor é fortemente contrastante com o inaceitável estado de mornidão (Apocalipse 3:16).

Mas nós mesmos não podemos acender esse fogo. Em vez disso, devemos olhar para nosso Deus, o Fogo Consumidor (Hebreus 12:29), cujo Espírito Santo acende nosso espírito para amar o que Ele ama, detestar o que Ele detesta, defender o que Ele defende e recusar o que Ele recusa. Lutando juntamente com Ele contra as forças espirituais do nosso mundo, nós fervilhamos em um desafio que se mostra maior e mais intenso em todos os tipos de recusas santas.

O Desafio da Recusa

Esse desafio ocorre quando nos recusamos a nos submetermos às tentações, em vez disso, nós as tratamos como o que realmente são - planos enganosos para roubar, matar e destruir (João 10:10). Fervilhando em aversão, nós podemos frustrar os planos do inimigo rejeitando seus convites maliciosos, procurando seguir uma vida dada por Deus, livre do pecado (Romanos 6:6).

O desafio surge quando nos recusamos a tolerar as mentiras que vemos tomando lugar na vida de pessoas que amamos - mentira de que não são queridos, não têm esperança, ou de que são os donos de seu próprio destino. Fervilhando em amor, nós podemos levantar sobre eles nossos escudos da fé, apagando os dardos inflamados do maligno (Efésios 6:16).

O desafio ocorre quando nos recusamos a sermos arrastados para a irracional relativização da verdade de nossa sociedade, como se tal "relativização" não se baseasse numa alegação de verdade absoluta por si própria. Fervilhando avidamente pela verdade imutável da Palavra de Deus, nós decidimos ficar firmes e inabaláveis (1 Coríntios 15:58) em submissão à sua amável autoridade, permanecendo sempre no temor de um Deus santo, em vez de agradar aos homens (Mateus 10:28).

O desafio surge quando nos recusamos a ficar inertes diante do imenso sofrimento global, além da nossa capacidade humana de enfrentá-lo - derrota espiritual, pobreza, escravidão e perseguição da Igreja. Fervilhando em ira santa contra as forças das trevas por trás desses acontecimentos, nós podemos começar assumindo uma postura ofensiva de nos prostrarmos em oração, travando uma guerra contra os poderes das trevas e "contra as forças espirituais da maldade nos lugares celestes" (Efésios 6:12).

O desafio ocorre quando nos recusamos a duvidar da bondade de Deus quando Ele não nos dá o que desejamos - um relacionamento, um emprego, uma casa, um negócio. Fervilhando em determinação de não cair na primeira mentira do inimigo, de que Deus está nos privando de algo bom (Gênesis 3:4-5), nós, em vez disso, asseguramos ao nosso desapontado coração que Deus não nega bem algum aos que andam em retidão (Salmos 84:11; Romanos 8:32).

O desafio vem quando nos recusamos a ficar ressentidos com relação à soberania de Deus quando Ele permite um diagnóstico desfavorável, um desastre natural, perseguição, ou uma tragédia aparentemente sem sentido. Fervilhando em confiança, nós declaramos que não importa o que o inimigo tire de nós - até mesmo nossa vida - ainda assim ele não roubará nosso maior tesouro, para o qual consideramos tudo como perda: o incomparável valor de conhecer Cristo Jesus nosso Senhor (Filipenses 3:8).

Tremer, não diante dele

Nós nem sempre sentimos aquela ardente determinação de resistência. Muito mais frequentemente, nós podemos nos encontrar desencorajados, com dúvidas, ou em desespero. Entretanto, nesses momentos nós podemos suplicar por fé para crermos em nossa vitória sobre o inimigo e para enxergar a saída contra suas investidas (1 Coríntios 10:13). Nós podemos assegurar à nossa alma aflita que Deus é digno de nossa esperança - e somente Ele é (Salmos 42:11; 43:5). Nós podemos mais uma vez depositar nossa confiança no poder da interseção de Cristo para que a nossa fé não desfaleça (Lucas 22:32).

Nós podemos assegurar ao nosso coração que se Deus é por nós, absolutamente nada pode permanecer contra nós (Romanos 8:31). Nós podemos soar um grito de guerra para nossa alma - como aquelas canções de adoração que triunfantemente fluem dos alto-falantes do nosso carro, ou como um sussurro em lágrimas prostrado em oração, ou como uma declaração confiante mesmo em uma hora sombria, na cela de uma prisão (Atos 16:25). Nós podemos trazer à memória como venceremos no final: pelo sangue do Cordeiro e pela palavra de nosso testemunho (Apocalipse 12:11).

Mesmo que percamos os tesouros dessa terra, ainda assim nós O adoramos (Habacuque 3:17-18). Ainda que Ele nos mate, mesmo assim esperaremos nEle (Jó 13:15). Ainda que Ele não nos livre do fogo da perseguição, todavia nós nos prostraremos diante dEle, e somente dEle. (Daniel 3 17-18). Mesmo que a portas do infernos pareçam poderosas, elas não prevalecerão sobre a Sua Igreja (Mateus 16:18).

Diante do cruel príncipe das trevas nós não trememos. No nome de Jesus nós o vencemos.