Tudo o que temíamos agora abre caminho
De Livros e Sermões BÃblicos
(Criou nova página com '{{info|All We Feared Now Gives Way}}<br> Todos nós sentimos a picada da morte. Perdemos entes queridos para o câncer. Lutamos com nossas próprias fraquezas. Tentamos con...')
Edição posterior →
Edição tal como às 17h00min de 19 de outubro de 2024
Por Marshall Segal Sobre Santificação e Crescimento
Tradução por Morais Calandula
Você pode nos ajudar a melhorar por rever essa tradução para a precisão. Saber mais (English).
Todos nós sentimos a picada da morte. Perdemos entes queridos para o câncer. Lutamos com nossas próprias fraquezas. Tentamos conviver com nossos fracassos e falhas. Navegamos em relacionamentos quebrados e lutamos contra as consequências cruéis do pecado. Sabemos em primeira mão que o mundo inteiro está aguardando com vívido anseio pela ressurreição.
Como a morte entrou em sua vida? Onde você mais sentiu a picada? Sentimos as sombras que escurecem nossas histórias. E ouvimos o coro ensurdecedor de falsas promessas em livro após livro, anúncio após anúncio, truques após truques. Todos prometem algum tipo de alívio, algum tipo de libertação, algum tipo de vida. A ressurreição, de certo modo, acaba por se tornar numa promessa fácil de fazer — e por outro lado uma promessa quase impossível de cumprir.
A vida que vem até nós com muita facilidade nos sufocará lentamente com o tempo. A única estrada que nos levará para fora da sepultura para qualquer um de nós está coberta com o sangue daquele que foi morto por nós. A morte, no final, é a própria maneira como derrotamos a morte.
E se Jesus nunca ressuscitasse?
O homem que escreveu 1 Coríntios não apenas provou as trevas da morte, mas ele mesmo matou cristãos. Ele estava disposto a assassinar seguidores de Jesus afim de silenciá-los. Quando ele aborda o assunto sobre a morte, ele o escreve com sangue nas mãos — o sangue de nossos irmãos e irmãs em Cristo. Mas o Rei ressuscitado encontrou o assassino e o ressuscitou dos mortos. Se Deus pudesse dar vida a uma história como a de Paulo, imagine o que ele poderia fazer nas partes mais escuras e mortas da sua.
Mas e se Cristo nunca tivesse ressuscitado? Esse mesmo ex-assassino diz: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados... Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens” (1 Coríntios 15:17,19 ACF). Se Cristo nunca mais respirasse, nunca saísse do túmulo, nunca aparecesse aos seus discípulos e nunca subisse ao céu — se nunca mais vivesse — então nunca deixaríamos de morrer.
Carregaríamos nosso pecado, nossa vergonha e nossa dor através da sepultura para algo muito pior do que a morte — se Jesus não tivesse ressuscitado de sua sepultura. Se seu último suspiro na cruz tivesse sido seu último suspiro, e se nunca parássemos de morrer, o medo governaria nossas vidas curtas e sem esperança.
Mas a morte não poderia sufocar sua respiração. “Mas de facto Cristo ressuscitou dentre os mortos” (1 Coríntios 15:20 ACF). Nosso Rei pegou emprestado o túmulo por duas longas noites antes de garantir sua vitória sobre a morte para sempre. E sua vitória é a nossa vitória se estivermos dispostos a morrer com ele para a vida eterna.
Acreditas nisso?
Por longos dias, no entanto, nossos medos parecem muito mais reais do que sua vitória. Antes de morrer, Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida” (João 11:25). Ele disse isso momentos depois de Maria e Marta terem acompanhado a seu irmão Lázaro nos seus últimos dias de vida até a sua morte. Eles chamaram por Jesus, mas ele não veio a tempo, então Lázaro morreu. Marta ficou perturbada, perguntando-se por que Jesus não veio antes. Você já se sentiu como se Deus estivesse atrasado em sua vida — como se ele tivesse visto você sofrer quando ele poderia ter feito alguma coisa?
O que Jesus disse a Marta? "Eu sou a ressurreição e a vida." Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?” (João 11:25-26 ACF) Marta creu nele, e quatro dias depois de Lázaro estar morto, Jesus o chamou para fora do túmulo. E dias depois, o próprio Jesus saiu do túmulo. E quando o fez, ele nos chamou para fora do túmulo. "Quem crê em mim, ainda que morra, viverá." Acreditas nisso?
Se você crê, a morte não tem mais poder sobre você. Sempre que os nossos medos começarem a se infiltrar novamente, você pode cantar com os apóstolos e profetas: “Tragada foi a morte na vitória". "Onde está, ó morte, a tua vitória"? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?'" Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo» (1 Cor 15:54-57 ACF). O medo se derrete diante de algo mais forte do que nossos medos: diante de nosso Rei conquistador do medo. Jesus. Seu nome é nossa vitória — sobre o pecado, sobre a vergonha, sobre a morte e, um dia, sobre todas as terríveis consequências de nosso enfraquecimento.
O Temor abre caminho
Jesus veio para salvar um mundo escravizado pelo medo e que anseia pela ressurreição. Ele participou de nossa carne e sangue “para que, pela morte, aniquilasse aquele que tinha o império da morte, isto é, o diabo, e livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão” (Hebreus 2:14–15 ACF ). A futilidade que você experimenta em seus relacionamentos, em seu ministério, ou até mesmo em seu corpo, testificam do por que ele veio.
A morte e todos os seus tentáculos são aterrorizantes até que algo mais forte do que a morte destrona a morte — até que a vida invade onde a morte uma vez governou, salvando os que estão morrendo e libertando os cativos.
O medo que nos aprisionava agora cede lugar
Àquele que é a nossa paz.
Seu último suspiro sobre a cruz
está agora vivo em mim.
Nele, você não é mais escravo do medo e da morte. Você está sendo ressuscitado pelo Ressuscitado. Agora, nem mesmo a morte “poderá separar-vos do amor de Deus em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:38–39). O que costumava ser nosso pior medo agora nos leva para casa com ele para sempre.