O Coronavírus e Cristo
De Livros e Sermões BÃblicos
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Por John Piper Sobre Sofrimento
Tradução por Andreia Frazão
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‘CONSIDERE A BONDADE E A SEVERIDADE DE DEUS’ (Romanos 11:22, NVI)
Pouco importa o que pensamos sobre o coronavírus. Mas o que Deus pensa importa para todo o sempre. Deus não está em silêncio sobre o que pensa. Dificilmente uma página da Bíblia será irrelevante para esta crise.
A nossa voz é relva. A Dele é granito. “[A] relva murcha e cai a sua flor, mas a palavra do Senhor permanece para sempre” (1 Pedro 1:24–25, NVI). As palavras de Deus na Escritura “não pode[m] ser anulada[s]” (João 10:35, NVI). As palavras de Deus são “verdadeiras, são todas elas justas.” (Salmos 19:9, NVI). Ouvirem a Deus, e crerem nele, é como construírem a vossa casa sobre rocha, e não sobre areia (Mateus 7:24).
A voz de Deus não é apenas verdadeira; é perfeitamente sábia para todas as situações. Deus é “maravilhoso em conselhos e magnífico em sabedoria.” (Isaías 28:29, NVI). “[É] impossível medir o seu entendimento” (Salmos 147:5, NVI). Quando Deus aconselha sobre o coronavírus, o conselho é firme, inabalável, duradouro. “[O]s planos do Senhor permanecem para sempre” (Salmos 33:11, NVI). O seu “caminho é perfeito” (2 Samuel 22:31, NVI).
Nestes momentos, as palavras de Deus não são apenas verdadeiras e sábias; também são valiosas e doces. “São mais desejáveis do que o ouro. . . mais doces do que o mel, do que as gotas do favo.” (Salmos 19:10, NVI). São a doçura da vida: “Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna” (João 6:68, NVI). E com a vida indestrutível vêm palavras de inabalável paz e alegria: “[A]s tuas palavras (...) são a minha alegria e o meu júbilo” (Jeremias 15:16, NVI).
E a doçura não se perde neste momento de amarga providência — não se tivermos aprendido o segredo de estarmos “entristecidos, mas sempre alegres” (2 Coríntios 6:10, NVI). O segredo é este: Saber que o mesmo poder supremo que poderia travar o coronavírus e não trava é o mesmo poder supremo que sustém em si a alma. Aliás, mais que sustém — adoça com a esperança de que, para aqueles que confiam n'Ele, os seus propósitos são bons, mesmo na morte.
“Portanto, considere a bondade e a severidade de Deus” (Romanos 11:22, NVI). A providência de Deus é doce e amarga. Naomi não pecou quando disse, “[O] Todo-poderoso tornou minha vida muito amarga!” (Rute 1:20, NVI). Era verdade. E foi proferida no preciso momento em que toda a sua fortuna estava prestes a mudar.
Esta não é uma época para visões sentimentais de Deus. É uma época amarga. E foi Deus que a enviou. Sabemos isto porque Deus “faz todas as coisas segundo o propósito da sua vontade” (Efésios 1:11, NVI). Todas as coisas. “[N]enhum [pardal] cai no chão sem o consentimento do Pai de vocês.” (Mateus 10:29, NVI).
A natureza não é soberana. Satã não é soberano. O pecador não é soberano. Deus reina sobre todos eles (Lucas 8:25; Jó 1:12; 2:6; Atos 4:27–28). Por isso, dizemos com Jó, “Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado.” (Jó 42:2, NVI).
Por conseguinte, Deus não se limita a compreender o coronavírus; tem propósitos para este. Deus não faz nada nem permite nada sem propósitos sábios. Nada acontece por acaso. Tudo flui dos eternos planos de Deus (Efésios 1:11). Todos são feitos de sabedoria. Todos têm um propósito. Para aqueles que confiam em Jesus Cristo, todos esses planos são feitos de bondade. Para os outros, é uma misericordiosa chamada de atenção: “E todo aquele que ouvir diga: “Vem!” Quem tiver sede, venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida.” (Apocalipse 22:17, NVI).
Todavia, lembro-me também
do que pode me dar esperança:
Graças ao grande amor do Senhor
é que não somos consumidos,
pois as suas misericórdias são inesgotáveis;
Renovam-se cada manhã;
grande é a sua fidelidade!
Digo a mim mesmo:
A minha porção é o Senhor;
“portanto, nele porei a minha esperança.” (Lamentações de Jeremias 3:21-24, NVI).