Não, nada me faltará
De Livros e Sermões BÃblicos
(Criou nova página com '<span class="fck_mw_template">{{info|No, I Shall Not Want}}</span><p><strong>Um hino para as ansiedades cotidianas</strong></p> <blockquote><p><em>O senhor é meu past...')
Edição posterior →
Edição tal como às 16h29min de 2 de dezembro de 2019
Por Scott Hubbard Sobre Medo e Ansiedade
Tradução por Paulo Leite
Você pode nos ajudar a melhorar por rever essa tradução para a precisão. Saber mais (English).
Um hino para as ansiedades cotidianas
O senhor é meu pastor; nada me faltará. (Salmo 23:1)
Cada um de nós acorda todas as manhãs com um monte de desejos. Sob o comportamento mais apático exteriormente existem amores, necessidades e medos - cada um deles exigindo nossa atenção e obediência. Muitos de nós passam por nossos dias inconscientes dessas emoções básicas, mesmo que elas estejam no painel de controle de nossos corações, puxando as alavancas que decidem o que dizemos e fazemos.
Um marido e um pai, por exemplo, deixam o trabalho desejando muito o conforto. Ele obedece a esse desejo ao voltar para casa, não para a esposa e os filhos, mas para o sofá e os esportes.
Um funcionário entra no escritório sentindo necessidade de aprovação de seus colegas. Então ele se apresenta no palco das nove às cinco, sempre ouvindo aplausos.
Um jovem, magoado por relacionamentos passados, teme a perspectiva de uma dor futura. Então ele se retira socialmente, isolando-se de qualquer um que possa prejudicá-lo.
Tais amores, necessidades e medos se apresentam de maneira tão persuasiva e enérgica que muitas vezes deixamos de perguntar se são sentimentos aos quais valem a pena nos entregar. Eles podem impedir-nos de ouvir outra voz que nos fala o tempo todo, nos oferecendo um caminho melhor.
Essa outra voz
Deus, em sua misericórdia, nos faz parar e ouvir. Por trás do clamor de nossos desejos, ouvimos a voz de um pastor que nos convida a pastos verdejantes e águas tranquilas. O problema, no entanto, é que sua voz geralmente leva na direção oposta de nossos sentimentos. Nossos amores, necessidades e medos nos empurram para um caminho; ele nos chama para outro. Para segui-lo, devemos negá-los.
Em momentos como esses, encontramos o que CS Lewis chama de "o verdadeiro problema da vida cristã." As decisões que nos definem como cristãos geralmente não vêm com um clarão e um estrondo. Elas vêm suavemente, quase silenciosamente. Elas vêm, Lewis nos diz, no exato momento em que você acorda todas as manhãs. Todos os seus desejos e esperanças para o dia correm para você como animais selvagens. E o primeiro trabalho todas as manhãs consiste simplesmente em empurrá-los todos de volta; em ouvir essa outra voz, tomando esse outro ponto de vista, permitindo que outra vida maior, mais forte e mais silenciosa entre. E assim por diante, o dia todo. (Mero Cristianismo, 198)
E o que essa outra voz - essa vida maior, mais forte e mais serena - nos ensina a dizer aos nossos sentimentos rebeldes? Três palavras: "nada me faltará" (Salmo 23:1).
Nada me faltará
Imagine que você acorda com um desejo instintivo por conforto. Você só quer passar da cama para o escritório e do sofá para a cama sem interrupções. Você não pode ser incomodado por outras pessoas hoje, especialmente as necessitadas. Você precisa de mais descanso, mais tempo para si. Essa conversa difícil pode esperar até amanhã. Mas então você para e ouve essa outra voz, que ensina a dizer: "Quando eu sentir desconforto, nada me faltará."
Ou talvez você acorde sentindo uma profunda necessidade de aprovação. Você só quer que outros o apreciem, ouçam, amem. Você gostaria de ter uma aparência melhor, menos estranha. Você está pronto para rir de piadas que não são engraçadas e dizer coisas em que não acredita. Mas então esse outro ponto de vista envolve o braço em volta do seu ombro e ajuda você a dizer: “Eu tenho um Mestre para agradar hoje. Quando outros me rejeitarem ou me ignorarem, nada me faltará."
Ou talvez você acorde com um certo medo das próximas provas. Você só quer manter o que é precioso em sua vida fora do alcance de Deus. Um monte de dúvidas passam pela sua mente e você responde procurando por algo para distraí-lo. Mas então uma vida maior, mais forte e mais serena entra, e você se vê dizendo: "Quando vier o problema, nada me faltará."
O pacote selvagem de amores, necessidades e medos tomou conta de você, mas você os derrotou com este empurrão de três palavras: nada me faltará. Você está pronto para seguir seu pastor aonde quer que ele leve. Eles podem voltar à tarde ou daqui a dez minutos, mas você sabe o que fazer. Você liga seus ouvidos às persuasões deles e lembra-se, repetidas vezes, que "nada me faltará".
E assim por diante, o dia todo.
'O Senhor é meu pastor'
É claro que as três palavras " nada me faltará " não possuem qualidades mágicas. Não podemos esconder a tentação simplesmente dizendo-as. Todavia, elas são poderosas somente na medida em que cremos nas palavras que vêm antes delas: “O Senhor é meu pastor” (Salmo 23: 1). Como sabemos com confiança que nada nos faltará, mesmo quando nossos amores, necessidades e medos dizem exatamente o contrário? Porque o Senhor Jesus Cristo é o nosso pastor.
Jesus derramou seu sangue na poeira do Gólgota para que pudéssemos nos deitar em pastos verdejantes (Salmo 23:2). Ele colocou Sua alma na sepultura para que a nossa pudesse ser restaurada (Salmo 23:3). Ele permitiu que o vale da sombra da morte O engolisse para que Ele se tornasse para nós a estrada para o céu (Salmo 23:4). Todas as manhãs, Ele coloca uma mesa para nós, com um rico banquete (Salmo 23:5). Todos os dias Ele envia sua bondade e misericórdia para nos alcançar, nos cercar e nos manter seguros até chegarmos em casa (Salmo 23:6).
Quando nós confiamos nesse pastor, ele pega sua vara e seu cajado e treina nossos sentimentos para seguí-lo: amá-lo, precisar dele, temê-lo. Ele nos ensina, dia após dia, que enquanto estivermos perto dele, nada nos faltará. Mesmo com desconforto. Mesmo em rejeição. Mesmo em um vale de trevas e morte.