Como solucionar a maioria dos conflitos relacionais
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Edição actual tal como 03h14min de 3 de outubro de 2019
Por Jon Bloom Sobre Santificação e Crescimento
Tradução por Leonardo Almeida
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Poucas coisas que drenam mais nossa alegria são tão emocionalmente demandantes e mentalmente distraentes quanto [um] conflito relacional. E poucas coisas causam tanto grande quantidade de dano quanto grande confusão e destruição nas vidas como [um] conflito relacional. E muito disso é evitável.
É claro, não todo conflito é evitável. Algumas discordâncias são baseadas em questões tão fundamentais à verdade, retidão, e justiça que convicção consciente demanda que nós permaneçamos em nosso solo, mesmo se isso destrói um relacionamento. Afinal, mesmo Jesus deixou claro que para alguns de nós sua vinda resultaria no fim doloroso dos importantes e significativos e íntimos relacionamentos em nossas vidas (Mateus 10: 34-36).
Mas a maioria dos nossos conflitos na vida não estão sobre tais questões fundamentais. Eles irrompem sobre coisas secundárias, ou periféricas, ou triviais, ou mesmo absolutamente egoístas. E há apenas um caminho para pacificar nestes casos.
Paixões em guerra
Tiago nos pega quando diz, “DE onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam?” (Tiago 4:1) Deus sabe que precisamos de que isso nos seja dito. Mas não é que nós já não saibamos disso. Nós frequentemente admitimos isso a nós mesmos na privacidade de nossos próprios pensamentos. Nós apenas temos um tempo tão difícil para admitir isso a mais alguém.
Quantas vezes a seguir um conflito, uma vez que estamos sozinhos, nos sentimos culpados da maneira pecaminosa com que falamos a ou tratamos alguém? Quantas vezes, então, nós imaginamos as coisas agradáveis e amáveis que desejamos haver dito, e ensaiamos o perdão e a reconciliação que queremos? E então, quantas vezes, quando chega a realmente dizer algo à pessoa, nós achamos repentinamente tão difícil admitir que pecamos, e então começamos a amaciar e qualificar nosso pedido de perdão? Mesmo algumas vezes ressurgindo o conflito em vez de solucionálo.
Por que nós fazemos isso? Por que a solução do conflito é tão dura para nós?
Por que nos retemos?
Nós sabemos a resposta: é simplesmente orgulho repulsivo, egoísta. Nós não queremos nos colocar no lugar vulnerável, nós não queremos perder todo o poder de influência no relacionamento. Nós não queremos admitir quão tolos e egoístas nós realmente somos. Uma vez que o gato está fora da bolsa, nós nunca seremos capazes de colocá-lo na bolsa de novo. Nós preferimos que nossas paixões permaneçam em guerra a render nosso orgulho, mesmo se isso significa que nossas famílias, amizades,e igrejas sofrem o dano colateral.
Tiago quer que levemos isso muito a sério, pelo que ele suaviza nenhuma palavra ao nos chamar a explicar nossos erros. Ele chama estas paixões guerreantes amizade com o mundo e adultério espiritual, e diz que ignorá-las nos põe em inimizade com Deus (Tiago 4:4). Quando permitimos que elas governem nosso comportamento, nós agimos como inimigos de Deus. E, como ilustra a parábola de Jesus sobre o servo que não perdoa (Mateus 18:21-35), isso é, de fato, sério.
O único meio de pacificar
Você não pode negociar ou fazer concessões com o orgulho; você tem a obrigação de matá-lo. E esta é, provavelmente, a mais difícil luta de fé na qual nós vamos engajar.
[O] orgulho é o inimigo dentro de nós que fala a nós como um amigo. Seu conselho soa tanto como autoproteção, preservação, e promoção que nós costumeiramente ficamos cegados ao fato de que ele destrói a nós e aos outros. Ele surge em grande indignação como um promotor de justiça quando o orgulho dos outros nos causa dano, mas ele minimiza, qualifica, cria escusas, racionaliza e move a responsabilidade dos erros por nosso comportamento quando nós causamos dano aos outros. Nós podemos ser facilmente enganados a crer que nosso orgulho quer nos salvar quando, realmente, é nosso Judas interior nos traindo com um beijo.
Nós temos a obrigação, para usar um termo antigo, de mortificá-lo – levar o orgulho à morte. E há somente um meio de fazer isso: nós temos a obrigação de nos humilhar.
A promessa na humildade
Nós temos a obrigação de rejeitar o conselho do nosso orgulho e aceitar a instrução do nosso Senhor, quem diz “humilhai-vos,” porque os humildes serão finalmente exaltados, mas os orgulhosos serão finalmente humilhados horrivelmente (1 Pedro 5:6; Mateus 23:12).
E, sim, isso é duro. Matar o orgulho é duro. Requer coragem – a coragem da fé. Pois significa nada menos do que nos colocarmos no lugar vulnerável onde nós tememos poder (e realmente podemos) ser rejeitados; na posição fraca onde nós perderemos nosso poder de influência de negociar; no lugar baixo onde nós somos forçados a admitir quão tolos e egoístas nós realmente somos. Nós temos a obrigação de permitir com confiança que Deus cuide da perda do valor da reputação que nós possamos experimentar, e com a possibilidade de que os outros possam usar nossa confissão e humildade para vantagem deles.
Nós temos a obrigação de confiar em Deus que sua promessa através do apóstolo Tiago é mais confiável do que as promessas que o nosso orgulho faz: que se nós nos humilharmos, ele há de “[dar] maior graça,” porque “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tiago 4:6). Mais graça fluirá quanto mais humildes nós nos tornarmos.
O que te faz brilhar
Quando o nosso pecado abastece um conflito relacional, o orgulho nos conta para esconder a verdade atrás do disfarce da defensividade enganosa e da ira manipulativa. Uma fachada de dignidade parece mais valiosa do que a glória de Deus, e preservar nossa reputação parece mais valioso do que preservar nossos relacionamentos. Mas Deus nos conta para humildemente expormos nosso pecado, porque sua glória (e um relacionamento restaurado) nos satisfará muito mais do que [uma] pose superficial e uma falsa reputação.
Quando, através da humildade, nós descartamos [a] murmuração egoísta e [a] contenda orgulhosa, nós “resplandecemos como astros no mundo”, nos mostrando ser filhos de Deus (Filipenses 2:14-15). [O] orgulho esconde essa luz, mas [a] humildade a faz brilhar forte. É [a] humildade que realmente nos faz brilhar.
É por isso que Jesus disse “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5:9). Os pacificadores que brilham mais forte não são aqueles que meramente mediam entre partes em conflito, mas aqueles os quais, por seu humilde exemplo de admitir [o] pecado e graciosamente perdoar os outros, demonstram como [a] paz é feita – o único meio [pela qual a] paz real é feita.
Você tem um conflito relacional? Então você tem um convite do Senhor para mostrar o poder redentor do evangelho, para diminuir o controle [que o] orgulho tem sobre você, e para permitir mais de sua graça fluir para você e através de você ao se humilhar. É um convite a você se submeter a Deus, resistir o diabo, e assistir a ele fugir de você (Tiago 4:7).