Ore para se Livrar da Preocupação
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Edição actual tal como 01h51min de 9 de maio de 2017
Por Olan Stubbs Sobre Oração
Tradução por Ângela Christina Néris
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Preocupar-se é pecado.
A maioria de nós provavelmente não acredita nisso. E mesmo se nós acreditamos, parece quase impossível parar de se preocupar. Para alguns de nós, é parte normal da vida.
Existem outros pecados na vida que tem atitudes práticas e claras que podem ser tomadas para que possam ser eliminados. Se você tem dificuldade com a bebedice, não guarde licor em casa e não vá ao bar ou a um lugar que sirva álcool. Esses passos claros farão uma diferença enorme. Mas com a preocupação, os passos não parecem sempre claros e fáceis. Não seria ótimo se houvesse um botão “parar preocupação” na mente ou no coração que pudesse simplesmente ser apertado? Preocupar-se é um problema mais complexo que a bebedice ou outros pecados, mas ainda assim, a palavra de Deus tem sim algo a dizer para a nossa preocupação.
Brincando de Deus
Certamente existe um jeito certo de se preocupar com as pessoas e eventos. Paulo louvava isso na igreja dos filipenses (Filipenses 4:10). No entanto, nós cruzamos a linha para a preocupação pecaminosa quando começamos a achar ou sentir que cabe a nós garantir um bom resultado.
Alguém disse certa vez, “Obediência é nossa responsabilidade, os resultados são de Deus.”. Quando nós começamos a assumir a responsabilidade por um certo conjunto de resultados e não deixamos com Deus, nós estamos nos preocupando de forma errada.
De certa forma, quando nós nos preocupamos, nós estamos tentando brincar de Deus ou pelo menos momentaneamente fazer o trabalho dEle. E isso nunca acaba bem. A sua alma não é forte o suficiente para suportar o peso de governar o universo ou mesmo uma pequena parte dele.
Preocupar-se é ter uma conversa com você mesmo sobre algo que você não pode fazer absolutamente nada. Depois que nós fizemos tudo que podemos no dia para sermos fiéis, nós devemos ir pra cama e descansar. E mesmo assim, frequentemente estamos acordados, suando frio e nos preocupando com o que pode acontecer em seguida, reproduzindo mentalmente situações hipotéticas sobre o que pode acontecer ou quão ruim algo pode ser.
Da Preocupação ao Louvor
Em Filipenses 4:6-7, Paulo nos ordena a não nos preocuparmos com o que quer que seja. Ao invés, ele diz que devemos orar. Isso parece muito simples, podemos pensar. Mas na realidade, Paulo está nos dizendo exatamente como combater a preocupação.
Se o ato de preocupar-se é uma conversação que nós temos com nós mesmos sobre algo que não podemos fazer nada, orar é então uma conversa que nós temos com Deus a respeito de algo a respeito do qual Ele pode fazer qualquer coisa.
Sempre que nós sentirmos que uma situação está fora do nosso alcance, ou fora do nosso controle, sempre há algo que nós podemos fazer: nós sempre podemos nos mover em direção a Deus em oração. Se a preocupação é a ansiosa e improdutiva conversa entre um problema e nós mesmos, a oração traz Deus a essa conversa. Paulo também nota que nós devemos apresentar nossos pedidos a Deus “com ações de graças” (Filipenses 4:6). O que isso significa? No mínimo, significa que nós devemos agradecer a Deus por todo o bem que Ele tem feito, está fazendo, e promete fazer. Isso é muito pelo que agradecer ao Senhor. Ações de graças na oração tem parte no combate à preocupação e na força que se desvanece.
Problema, Pregação, Louvor
Isso é precisamente o que nós percebemos de Davi nos Salmos: o caminho mais curto da preocupação ao louvor é caminhar dos nossos problemas à pregação e assim ao louvor.
1. Problema
Repetidamente, a ocasião para os salmos de Davi são problemas na sua vida, alguns bem sérios. Por exemplo:
“Dos ímpios que me oprimem, dos meus inimigos mortais que me andam cercando... Na sua gordura se encerram, com a boca falam soberbamente. Têm-nos cercado agora nossos passos; e baixaram os seus olhos para a terra; Parecem-se com o leão que deseja arrebatar a sua presa, e com o leãozinho que se põe em esconderijos” Salmo 17:9-12.
2. Pregação
Com inimigos assim, quantos de nós não iriam se voltar para a preocupação? Mas não é o que Davi faz. Ao invés, ele apresenta seus pedidos ao Senhor (Filipenses 4:6).
“Dirige os meus passos nos Teus caminhos, para que as minhas pegadas não vacilem... Quanto a mim, contemplarei a Tua face na justiça; eu me satisfarei da Tua semelhança quando acordar.” (Salmo 17:5,15)
Ele está basicamente relembrando a si mesmo de todas as circunstâncias do passado que o SENHOR cuidou dele. É como se ele estivesse falando pra si mesmo, “Essa situação não é desconhecida a Deus, e Ele pode me livrar.”. Esse tipo de meditação leva Davi a focar mais na bondade de Deus e menos nas suas atuais circunstâncias problemáticas.
3. Louvor
À medida que Davi se lembra da proteção do SENHOR no passado, ele passa da preocupação para o louvor. Esse louvor normalmente o leva a orações ousadas por libertação.
“Ouve, SENHOR, a justiça; atende ao meu clamor; dá ouvidos à minha oração, que não é feita com lábios enganosos. Saia a minha sentença de diante do Teu rosto; atendam os Teus olhos à razão!” (Salmo 17:1-2)
“Eu te invoquei, ó DEUS, pois me queres ouvir; inclina para mim os teus ouvidos, e escuta as minhas palavras. Faze maravilhosas as tuas beneficências, ó Tu que livras aqueles que em ti confiam dos que se levantam contra a Tua destra.” (Salmo 17:6-7)
Tantos dos salmos de Davi parecem começar em um ponto crítico, mas terminam com um alto nível de confiança e otimismo de que Deus virá em seu socorro. Sua vida de oração transforma o pânico em louvor.
Guardados pela Paz
Davi nos dá muitos exemplos em sua vida e nos salmos de como “não ser ansiosos por coisa alguma” (Filipenses 4:6). No meu trabalho, eu frequentemente preciso me relembrar da instrução de Paulo.
Eu devo mencioná-la ao meu Pai em oração, lembrando a Ele da sua promessa a mim, que a Sua paz guardaria o meu coração (Filipenses 4:7). Pode não acontecer instantaneamente, mas enquanto eu prego esse versículo pra mim mesmo e oro à luz dele, meu foco começa a mudar de mim e das minhas circunstâncias para Deus e suas promessas.
A promessa de Filipenses 4:6-7 é clara e poderosa: se nós formos fiéis de transformar preocupação em oração cheia de fé, Deus irá proteger nossos corações das inquietações. É como se Ele colocasse um guarda na porta dos nossos corações que recusasse a entrada de qualquer ansiedade. Pode não fazer muito sentido para nós, mas a paz será real. Nossa alegria em Deus será certa, não porque nós estamos tão certos da nossa estabilidade mental ou tão confiantes de que nós podemos vencer o problema, mas porque as promessas de Deus são tão maravilhosas.
Deus conhece os nossos pedidos, e Ele nos dará paz.
Olan Stubbs é diretor do Campus Outreach Birmingham, Alabama, na Briarwood Presbyterian Church (Igreja Presbiteriana Briarwood). Ele é marido e pai de quatro..