Uma Coisa Que Vale Tudo
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Edição actual tal como 19h35min de 25 de julho de 2025
Por Jon Bloom Sobre Santificação e Crescimento
Tradução por Natalia Moreira
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Uma resolução não é uma boa intenção. Não é um "talvez eu tente fazer isso" sem convicção. Todos nós sabemos como essas intenções terminam: desistimos delas. E rapidamente. Uma intenção indiferente geralmente é uma intenção funcional de desistir. Uma resolução é um sim tenaz a algo que você realmente deseja.
Pessoas resolvidas são, por definição, resolutas. Elas estão dispostas a pagar um preço extenuante e exigente para alcançar a alegria desejada que lhes foi proposta. Pessoas resolvidas não permitirão distrações e impedimentos impedi-los de alcançar seus objetivos, onde pessoas irresolutas acabarão sendo jogadas de escanteio pelos ventos e caprichos circunstanciais.
Tabela de conteúdo |
Necessário, Revelador, Caro, Perigoso
Resoluções são necessárias. Nada desafiador é conquistado sem elas, as quais incluem quase tudo que vale a pena fazer ou ter.
As resoluções também são reveladoras pois demandam devoção, e não podemos nos dedicar de bom grado a algo que não queremos de fato (pelo menos, não por muito tempo). Portanto, o que decidimos buscar revela o que nosso coração realmente deseja.
E a partir do momento que somos finitos, somos forçados a escolher apenas alguns desejos mais sérios. isso significa uma resolução que custa muito, porque ela demanda uma porção de nossos bens mais valiosos: amor (devoção) e tempo. Ela requer que neguemos outras coisas prazerosas para aceitar tenazmente uma alegria e prêmio que consideramos superiores às outras.
A natureza necessária, reveladora e custosa das resoluções as tornam perigosas, pois nem todas as realizações extenuantes, que demandam tempo e atenção e que são promissoras acabam valendo a pena; algumas promessas acabam se revelando vazias. Alguns feitos impressionantes são um desperdício de vida.
O Que Sua Resolução Diz?
Se não resolvermos nada, corremos o risco de ficar à deriva. Resolver algo nos coloca em risco de desperdiçar nosso tempo e devoção em vão. Assim é a vida. Ela é simplesmente perigosa.
Mas isso não deve nos paralisar. Devemos deixá-la nos forçar a fazer perguntas difíceis de novo e de novo. Antes que decidamos gastar nossa vida curta e preciosa em qualquer outra coisa, talvez precisemos dar uma boa olhada nos nossos hábitos de consumo. Assim como o dinheiro, mas ainda mais do que o dinheiro, a maneira como gastamos nosso tempo revela o que achamos que vale a pena gastar em nossa valiosa vida. Às vezes, nossa resolução (ou a falta dela) revela como nós somos enganados, vivendo como se tivéssemos uma quantia infindável de horas para gastar buscando o que nos satisfaz, quando temos apenas um número relativamente pequeno. Um dia chegaremos a essas resoluções mais difíceis e exigentes. Um dia.
Antes que eu deixe mais dias se passarem, decidi que preciso de uma auditoria de resolução. Preciso restringir meu orçamento de tempo, reorientar minhas resoluções, buscar mais as resoluções menores — e menos as muitas resoluções.
Uma Coisa
Na verdade, o que eu quero buscar ainda mais seriamente do que tudo é o que Jesus disse a Martha que é a única coisa necessária.
“Marta! Marta! Você está preocupada e inquieta com muitas coisas; contudo, apenas uma é necessária. Maria escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada” (Lucas 10: 41-42).
Maria sentou em silêncio, ouvindo Jesus cuidadosamente enquanto Marta estava “ocupada com muito serviço” (Lucas 10: 39-40). Sou assombrado por essa breve história porque quanto mais eu desejasse ser igual a Maria, sou muito como Marta. Tenho medo que eu tivesse escolhido as mesmas distrações se estivesse no lugar de Marta.
Como receber todos os convidados em sua casa e ignorar a aparência do local, o que você vai servir e o que todos precisam? Só há uma maneira: se a única coisa necessária o cativar mais. Se ele não o cativar, é provável que você se entregue a resoluções que o distraiam. Certamente é assim que funciona comigo.
Acho um pouco preocupante o fato de Jesus ter permitido que Marta se entregasse a resoluções menores, que pareciam louváveis por fora, mas que revelavam ansiedade e problemas internos, até que ela finalmente disse algo. Não devemos presumir que estamos nos dedicando às melhores coisas, e que Jesus nos dirá se não estivermos. Se não estivermos nos comunicando com Deus como sabemos que deveríamos, é provável que seja hora de ir até ele e perguntar o que está errado.
Se estivermos nos comunicando, prepare-se para ouvir o pior. Pois perguntar a Jesus o que há de errado vai muito provavelmente resultar nele revelando que nossas afeições e prioridades — nossas resoluções — são mais desordenadas do que pensamos. Devemos nos preparar para calcular o custo. A única coisa necessária exigirá todos os nossos ativos mais valiosos. A Pérola de maior valor (Mateus 13: 45-46). "Vender" o que amamos e ao qual demos vida parece perigoso na fase de auditoria, mas a verdade é que precisamos dizer não às nossas muitas alegrias para dizer um sim tenaz à única grande alegria. É na venda que o valor da Pérola é revelado.
O Que Você Busca?
Nossas resoluções não são necessariamente as metas que estabelecemos. Elas são o que não permitiremos que outras coisas interfiram. Não são nossas boas intenções; são nossas determinações, os ditadores da vida real de como gastamos nosso tempo.
Ainda não tenho certeza de como ficarão minhas resoluções reordenadas. Tudo bem; auditorias cuidadosas levam tempo. E Deus não está preso aos nossos calendários ou relógios.
Parece sensato meditar em textos como esses:
“Uma coisa pedi ao Senhor e a buscarei: que eu possa habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a bondade do Senhor e buscar a sua orientação no seu templo (Salmos 27:4);
“Ame ao Senhor, o seu Deus, com todo o seu coração, com toda a sua alma, com todo o seu entendimento e com todas as suas forças” (Marcos 12:30).
A Bíblia deixa claro que só há uma coisa necessária. E nos mostra com grande resolução: buscar essa Uma Coisa com todo o nosso ser. O que significa que todas as nossas resoluções devem servir a esse grande e tenaz "sim".
É isso o que você busca?