Encontrando Descanso Absoluto
De Livros e Sermões BÃblicos
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- | Todos os seres humanos são feitos à imagem de Deus, e todos seres humanos sabem que Deus os criou, admitam isto ou não. Sabemos que Deus nos criou com um desejo insaciável por bondade, verdade, e beleza. Por natureza, sabemos necessitar destas três qualidades em sua totalidade. Não ansiamos por uma bondade, verdade e beleza parcial, mas sim por bondade, verdade e beleza absoluta. Nós desejamos essas três qualidades pois não podemos deixar de desejá-las. Assim como Deus colocou a eternidade em nossos corações (Ec. 3.11), Ele colocou bondade, verdade, e beleza na própria essência de nossas almas. E, assim como ansiamos por bondade, verdade e beleza infinita, assim o Deus que as criou também nos criou para que viéssemos a conhecê- | + | Todos os seres humanos são feitos à imagem de Deus, e todos seres humanos sabem que Deus os criou, quer admitam isto ou não. Sabemos que Deus nos criou com um desejo insaciável por bondade, verdade, e beleza. Por natureza, sabemos necessitar destas três qualidades em sua totalidade. Não ansiamos por uma bondade, verdade, e beleza parcial, mas sim por bondade, verdade, e beleza absoluta. Nós desejamos essas três qualidades pois não podemos deixar de desejá-las. Assim como Deus colocou a eternidade em nossos corações (Ec. 3.11), Ele colocou bondade, verdade, e beleza na própria essência de nossas almas. E, assim como ansiamos por bondade, verdade, e beleza infinita, assim o Deus que as criou também nos criou para que viéssemos a conhecê-lO, o único infinito, que é o início e o fim de toda bondade, verdade, e beleza. Assim sendo, pelo desígnio de Deus, nunca nos cansaremos ou fatigaremos em nossa busca, conhecimento, e amor dessas qualidades transcendentes que encontram suas satisfação no próprio Deus. |
- | Em suas Confissões, Agostinho orou, “Grandioso és Tu, ó Senhor, e digno de ser louvado; grande é Teu poder, e Teu conhecimento não tem fim. E o homem, sendo uma parte de | + | Em suas Confissões, Agostinho orou, “Grandioso és Tu, ó Senhor, e digno de ser louvado; grande é Teu poder, e Teu conhecimento não tem fim. E o homem, sendo uma parte de Tua criação, anseia adorar-Te... . Tu nos fazes deleitar em louvar-Te; pois Tu nos formaste para Ti mesmo, e nossos corações não encontram descanso até que possam descansar em Ti”. |
- | Nossos corações | + | Nossos corações são inquietos sem Deus, e assim permanecerão até que vejamos a Ele, face a face, coram Deo (diante da face de Deus) e encontremos nosso descanso final e a completa expressão de adoração nAquele que nos criou para adorá-lO e para sermos plenamente satisfeitos nEle. Como crentes, assim como o Autor de nossa fé nos fez dependentes de encontrarmos descanso nEle em nossa conversão, o mesmo Consumador de nossa fé age de maneira implacável nos fazendo dependentes todos os dias de encontrarmos descanso diário somente nEle. |
- | + | Porém, sendo homens autônomos com ídolos que se assemelham a nós mesmos, estamos constantemente à procura de meras sombras de bondade, verdade, e beleza. Vislumbramos o agrada aos nossos ouvidos, o que encanta aos nossos olhos, e o que diverte as nossas almas, e corremos após essas coisas com todas as nossas forças. Ambos, o inimigo interno e o inimigo externo se tornaram prósperos parceiros em fabricar ídolos apelativos, que têm aparência de bondade, verdade, e beleza, e nos induzem a tirarmos os nossos olhos do Criador e a colocá-los na criação. Entretanto, toda a criação canta a glória de Deus, e, que em todos os lugares em que encontremos bondade, verdade, e beleza, possamos tirar nossos olhos da criação e colocá-los no Criador. |
Edição actual tal como 14h27min de 27 de setembro de 2013
Por Burk Parsons
Sobre Santificação e Crescimento
Uma Parte da série Tabletalk
Tradução por Elmer Garcia Pires
Todos os seres humanos são feitos à imagem de Deus, e todos seres humanos sabem que Deus os criou, quer admitam isto ou não. Sabemos que Deus nos criou com um desejo insaciável por bondade, verdade, e beleza. Por natureza, sabemos necessitar destas três qualidades em sua totalidade. Não ansiamos por uma bondade, verdade, e beleza parcial, mas sim por bondade, verdade, e beleza absoluta. Nós desejamos essas três qualidades pois não podemos deixar de desejá-las. Assim como Deus colocou a eternidade em nossos corações (Ec. 3.11), Ele colocou bondade, verdade, e beleza na própria essência de nossas almas. E, assim como ansiamos por bondade, verdade, e beleza infinita, assim o Deus que as criou também nos criou para que viéssemos a conhecê-lO, o único infinito, que é o início e o fim de toda bondade, verdade, e beleza. Assim sendo, pelo desígnio de Deus, nunca nos cansaremos ou fatigaremos em nossa busca, conhecimento, e amor dessas qualidades transcendentes que encontram suas satisfação no próprio Deus.
Em suas Confissões, Agostinho orou, “Grandioso és Tu, ó Senhor, e digno de ser louvado; grande é Teu poder, e Teu conhecimento não tem fim. E o homem, sendo uma parte de Tua criação, anseia adorar-Te... . Tu nos fazes deleitar em louvar-Te; pois Tu nos formaste para Ti mesmo, e nossos corações não encontram descanso até que possam descansar em Ti”.
Nossos corações são inquietos sem Deus, e assim permanecerão até que vejamos a Ele, face a face, coram Deo (diante da face de Deus) e encontremos nosso descanso final e a completa expressão de adoração nAquele que nos criou para adorá-lO e para sermos plenamente satisfeitos nEle. Como crentes, assim como o Autor de nossa fé nos fez dependentes de encontrarmos descanso nEle em nossa conversão, o mesmo Consumador de nossa fé age de maneira implacável nos fazendo dependentes todos os dias de encontrarmos descanso diário somente nEle.
Porém, sendo homens autônomos com ídolos que se assemelham a nós mesmos, estamos constantemente à procura de meras sombras de bondade, verdade, e beleza. Vislumbramos o agrada aos nossos ouvidos, o que encanta aos nossos olhos, e o que diverte as nossas almas, e corremos após essas coisas com todas as nossas forças. Ambos, o inimigo interno e o inimigo externo se tornaram prósperos parceiros em fabricar ídolos apelativos, que têm aparência de bondade, verdade, e beleza, e nos induzem a tirarmos os nossos olhos do Criador e a colocá-los na criação. Entretanto, toda a criação canta a glória de Deus, e, que em todos os lugares em que encontremos bondade, verdade, e beleza, possamos tirar nossos olhos da criação e colocá-los no Criador.