Toda a Graça/Arrependimento deve acompanhar o perdão
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Edição actual tal como 19h02min de 3 de novembro de 2010
Por Charles H. Spurgeon
Sobre Conversão
Capítulo 15 do livro Toda a Graça
Tradução por Rick Castorri
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Arrependimento deve ir com remissão
É claro no texto que temos recentemente citado que o arrependimento está ligado com o perdão dos pecados. Em Atos 5.31, lemos que Jesus é "exaltado para dar o arrependimento e remissão de pecados." Estas duas bênçãos vêm de mão sagrada, que uma vez foi pregado na árvore, mas agora é elevado à glória. Arrependimento e perdão são rebitadas juntos pelo propósito eterno de Deus. O que Deus uniu o homem não deve separar.
Arrependimento deve ir com remissão, e você vai ver que é assim se você pensar um pouco sobre o assunto. Não pode ser que o perdão do pecado deve ser dada a um pecador impenitente, o que iria confirmá-lo em seus maus caminhos, e ensiná-lo a pensar pouco do mal. Se o Senhor dizer: "Você ama o pecado, e vive nela, e você está indo de mal a pior, mas, mesmo assim, eu te perdôo," ésta proclamaria uma licença horrível para a iniqüidade. Os fundamentos da ordem social seriam removidas, e anarquia moral viria a seguir. Eu não posso dizer que inúmeras perversidades certamente ocorreriam se você poderia dividir o arrependimento e o perdão, e passar pelo pecado, enquanto o pecador se mantem o gosto do pecado como sempre. Na natureza das coisas, se acreditamos na santidade de Deus, deve ser assim, que, se continuarmos no nosso pecado, e não vai arrepender-se, não vamos ser perdoados, mas devemos colher a conseqüência de nossa obstinação. De acordo com a bondade infinita de Deus, temos a promessa de que, se abandonamos os nossos pecados, confessando-los, e, pela fé, aceitar a graça que é fornecida em Cristo Jesus, Deus é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Mas, contanto que Deus vive, não pode haver uma promessa de misericórdia para com aqueles que continuam em seus maus caminhos, e se recusam a reconhecer os seus erros. Certamente o rebelede não pode esperar que o rei vai perdoar sua traição, enquanto ele permanece em franca revolta. Ninguém pode ser tão tolo para imaginar que o juiz de toda a terra vai absolver os nossos pecados, se recusamos a colocá-las longe de nós mesmos.
Integralidade da misericórdia divina
Além disso, deve ser assim para a plenitude da misericórdia divina. Aquela misericórdia que pode perdoar os pecados e ainda deixar o pecador viver nela seria uma misericórdia escasso e superficial. Seria uma misericórdia desigual e deformada, coxo sobre um de seus pés e encolhido em uma de suas mãos. O que é você acha é o maior privilégio, a limpeza da culpa do pecado, ou libertação do poder do pecado? Eu não vou tentar pesar na balança duas misericórdias extraordinárias assim. Nenhuma delas poderiam ter vindas até nós além do precioso sangue de Jesus. Mas parece-me que, para ser libertado do domínio do pecado, para ser santificado, para ser feito semelhante a Deus, deve ser contado a maior das duas, se a comparação tem de ser feito. Para ser perdoado é um favor imensurável. Fazemos esta uma das primeiras notas do nosso Salmo de louvor: "É Ele quem perdoa todas as tuas iniqüidades." Mas se nós poderíamos ser perdoados, e então poderemos ser autorizados a amar o pecado, entregar irrestritamente, e de chafurdar na luxúria, o que seria a utilização de tal um perdão? Não poderia vir a ser um doce envenenado, o que seria mais eficaz de destruir-nos? Para ser lavada, e ainda a deitar na lama; para ser pronunciado limpa, e ainda ter o branco da hanseníase na sobrancelha, seria a mais zombaria de misericórdia. O que é para trazer o homem para fora de seu túmulo se você deixá-lo morto? Por que o levou para a luz, se ele ainda está cego? Agradecemos a Deus, que Ele que perdoa as nossas iniqüidades também cura as nossas doenças. Ele, que nos lava das manchas do passado também eleva-nos das sujeiras do presente, e nos impede de cair no futuro. Temos de aceitar alegremente o arrependimento e a remissão; não podem ser separados. A herança da aliança é uma e indivisível, e não deve ser parcelada. Para dividir o trabalho de graça seria cortar a criança viva em metades, e aqueles que admitem isso não tem nenhuma parte nela.
Vou pedir-lhe que estão buscando o Senhor, se você estaria satisfeito com uma destas misericórdias sozinho? Será que o satisfaz você, meu leitor, se Deus perdoe seus pecados e permitir que você seja tão mundana e mau como antes? Ó, não! O espírito vivificado tem mais medo do pecado em si do que dos resultados penal dele. O grito de seu coração não é, "Quem me livrará da punição?" Mas, "Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Quem deve permitir-me a viver acima da tentação e tornar-se santo, como Deus é santo?" Desde que a unidade de arrependimento com remissão concorda com o desejo piedoso, e uma vez que é necessário para a plenitude da salvação, e por causa da santidade," descanse e tem certeza de que a unidade permanece.
A experiência de todos os crentes
Arrependimento e perdão estão unidas na experiência de todos os crentes. Nunca houve uma pessoa que ainda não se arrependeu sinceramente do pecado com arrependimento verdadeira que não foi perdoada; e, por outro lado, nunca houve uma pessoa que não tinha sido perdoado que se arrependeu de seu pecado. Eu não hesito em dizer que, debaixo do céu, nunca houve, não há e nunca haverá, qualquer forma de pecado a ser lavados, a não ser ao mesmo tempo que o coração foi levado ao arrependimento e à fé em Cristo. Ódio ao pecado e um senso de perdão se reúnem na alma, e permanecem juntos enquanto vivemos.
Agir e reagir
Essas duas coisas agem e reagem uns sobre os outros: o homem que está perdoado, portanto, se arrepende, e o homem que se arrepende, também é verdadeiramente perdoado. Lembre-se primeiro, que o perdão leva ao arrependimento. Como nós cantamos na letra do hino de Joseph Hart:
"A Lei e os terrores, apenas endurecem,
O tempo todo eles trabalham sozinhos;
Mas um senso de perdão de sangue comprado
Logo se dissolve um coração de pedra."
Quando temos a certeza de que somos perdoados, então, abominamos a iniqüidade; e eu suponho que quando a fé cresce ate plena certeza, de modo que estamos certos além de uma dúvida que o sangue de Jesus nos lavou mais branco do que neve, é então que o arrependimento alcança a sua maior altura. Arrependimento cresce à medida que cresce a fé. Não faça nenhum erro sobre ele; o arrependimento não é uma coisa de dias e semanas, uma penitência temporário para ser mais rápido possível! Não; é a graça de uma vida inteira, como a própria fé. Os meninos de Deus arrependem-se, como tambem os jovens e os pais. Arrependimento é o companheiro inseparável da fé. O tempo todo que andamos por fé e não por vista, a lágrima de arrependimento brilha nos olhos de fé. Não é arrependimento verdadeiro que não vem da fé em Jesus; e que não é verdadeira fé em Jesus que não é tingido com arrependimento. Fé e arrependimento, como gêmeos siameses, são fundamentalmente unidas. Na proporção em que acreditamos no amor e perdão de Cristo, é exatamente na proporção em que nos arrependemos; e na proporção em que nos arrependemos do pecado e odeia o mal, nos alegramos na plenitude da absolvição que Jesus é exaltado para conferir a nós. Você nunca dará valor a perdão a menos que você sinta arrependimento; e você nunca terá o gosto de arrependimento em dose profundo até que você saiba que você está perdoado. Pode parecer uma coisa estranha, mas isso é - o amargor do arrependimento e da doçura de perdão misturam no sabor de cada vida gracioso, e formam uma alegria incomparável.
Garantia mútua
Estes dois dons do pacto são a garantia mútua de uns aos outros. Se eu sei que me arrependo, eu sei que estou perdoado. Como vou saber que estou perdoado exceto eu sei também que eu virei da minha andada como pecador? Para ser um crente tem que ser um penitente. Fé e arrependimento são apenas dois raios na mesma roda, duas alças do mesmo arado. O arrependimento tem sido bem descrito como um coração quebrado pelo pecado e do pecado; e pode muito bem ser falado de como virando e voltando. É uma mudança de mentalidade do tipo mais profundo e radical, e é atendido com a tristeza do passado, e resolver de uma alteração no futuro.
"Arrependimento é deixar
Os pecados que nós amamos antes;
E mostrar que nosso sofrimento é sério,
Ao fazê-lo nunca mais."
Agora, quando esse for o caso, podemos estar certos de que somos perdoados, porque o Senhor nunca fez um coração para ser quebrado pelo pecado e quebrados do pecado, sem perdoar ele. Se, por outro lado, estamos a desfrutar do perdão, através do sangue de Jesus, e somos justificados pela fé, temos paz com Deus, através do Jesus Cristo nosso Senhor, sabemos que nosso arrependimento e fé são do tipo certo.
Não conta o seu arrependimento como a causa de sua dispensa ou remissão mas como o companheiro dela. Não esperamos ser capazes de arrepender-se até que você veja a graça de nosso Senhor Jesus, e Sua prontidão para apagar o seu pecado. Mantenha estas coisas abençoados em seus devidos lugares, e visualizá-los em sua relação com o outro. Eles são o Jaquim e Boaz de uma experiência de salvação; quero dizer que eles são comparáveis aos dois grandes pilares de Salomão, que estava no pelotão da frente da casa do Senhor, e formaram uma entrada majestosa ao lugar santo. Ninguém vem a Deus corretamente, exceto ele passa entre os pilares de arrependimento e remissão. Em cima do seu coração o arco-íris da graça do pacto foi exibido em toda a sua beleza quando as gotas de lágrimas de arrependimento que brilharam foram com a luz do perdão completo. Arrependimento dos pecados e fé no perdão divino são a urdidura e a trama do tecido da conversão real. Com estas você conhecerá um verdadeiro israelita.
Fluxo da mesma fonte
Para voltar para a Bíblia sobre a qual estamos reflectindo: tanto o perdão e arrependimento fluiem da mesma fonte, e são dadas pelo mesmo Salvador. O Senhor Jesus na sua glória dá ambos para as mesmas pessoas. Você não vai encontrar a remissão nem o arrependimento em outro lugar. Jesus tem ambos já prontos, e Ele está disposto a conceder-lhes agora, e para conceder-lhes mais livremente em todos os que quiserem aceitá-los das Suas mãos. Vamos nunca esquecer que Jesus dá tudo o que é necessário para nossa salvação. É muito importante que todos os candidatos buscando a misericórdia devem se lembrar disso. A fé é tanto o dom de Deus, como é o Salvador em quem a fé confia. O arrependimento do pecado é tanto verdadeiramente um trabalho de graça, como a realização de uma restituição pelo qual o pecado é apagado. Salvação, do começo ao fim, é de graça. Você não vai me entenda mal. Não é o Espírito Santo que se arrepende. Ele nunca fez nada para que se arrepender. Se Ele pudesse se arrepender, Ele não iria atender o caso; nós devemos nos arrepender do nosso próprio pecado, ou não estamos salvos do seu poder. Não é o Senhor Jesus Cristo que se arrepende. Do que Ele deve arrepender-se? Nós mesmos arrependemos com o pleno consentimento de todas as faculdades da nossa mente. A vontade, os afetos, as emoções, todos trabalham em conjunto no ato abençoado de arrependimento do pecado; e ainda por parte de trás de tudo que é nosso ato pessoal, há uma influência secreta santa, que derrete o coração, dá contrição, e produz uma mudança completa. O Espírito de Deus nos ilumine para ver o que é pecado e, portanto, torna repugnante aos nossos olhos. O Espírito de Deus também transforma-nos para a santidade, torna-nos vivamente a apreciar, amar e desejar, e assim nos dá o impulso pelo qual somos levados diante de estágio para estágio de santificação. O Espírito de Deus trabalha em nós tanto o querer como o efetuar, segundo a boa vontade de Deus. Para aquele Bom Espírito vamos nos submeter de uma vez, para que Ele pode nos levar a Jesus, que dará a nos a bênção dupla de arrependimento e remissão, segundo as riquezas da Sua graça. "Pela graça sois salvos."