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{{info|Alive to Religion, Dead to God}}<br>

'''Transcrição de Áudio'''

O que acontece no novo nascimento não é a obtenção de uma nova religião, mas a obtenção de uma nova vida.

<blockquote>Ora, havia um homem dos fariseus chamado Nicodemos, um governante dos judeus. Este homem veio a Jesus de noite e disse-lhe: “Rabi, sabemos que você é um mestre vindo de Deus, pois ninguém pode fazer esses sinais que você faz, a menos que Deus esteja com ele”. "Em resposta, Jesus declarou: 'Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo.'" (João 3:1–3)</blockquote>

Você não adoraria ser como Jesus? Este homem faz uma boa declaração sobre Jesus, e Jesus apenas olha para ele e diz: "Você tem que nascer de novo."

Agora, João se certifica de que sabemos que Nicodemos é um fariseu. Ele não precisava nos dizer isso. Este texto faria todo o sentido se ele dissesse: “Um homem veio a Jesus de noite e disse: ‘Eu sei que você tem feito algumas grandes coisas de Deus’”, e Jesus diz: “Você precisa nascer de novo." Perfeito. Sem problemas. Por que João nos diz que Nicodemos é fariseu e governante dos judeus?

Resposta: uma nova religião não lhe fará nenhum bem. Estas são as pessoas mais religiosas do planeta. Eles são o povo judeu mais religioso. Então você pode ser um batista, luterano, metodista, episcopal, católico perfeitamente bom — religioso até o âmago — e perdido. João queria que pegássemos isso. Aqui estão os fariseus, o modelo das disciplinas, o modelo da oração, o modelo da retidão moral e em se manter longe de encrenca e aparecer em todas as reuniões, e ele está perdido — ele está morto.

Então, a razão pela qual eu acho que João aponta que ele era um fariseu, ele era um governante dos judeus, é para deixar bem claro que, apesar de toda essa religiosidade, Nicodemos precisa nascer de novo. Ele não precisa de religião; ele precisa de vida. Ele precisa de uma nova vida.

Agora, é claro, em certo sentido ele está bem vivo, certo? Se Nicodemos estivesse aqui e me ouvisse dizer o que acabei de dizer, ele diria: "Com licença, estou vivo." É assim que ele está aqui no texto. Ele está cego. Ele não entende nada. Ele está dizendo a Jesus: "Posso entrar no ventre de minha mãe e nascer de novo?" E ele me dizia: “Você diz que estou morto. Mas eu estou vivo. Com licença, estou vivo. Eu estou vivo."

Jesus aparentemente tinha uma categoria para os mortos-vivos. Você consegue pensar em alguma mensagem? Lembre-se do homem em Lucas 9:59–60 que veio a Jesus e Jesus disse: “Siga-me”. Mas o homem disse: "Senhor, deixe-me ir primeiro enterrar meu pai." E Jesus diz: “Deixem os mortos enterrar seus próprios mortos.”

Portanto, há mortos que precisam ser enterrados, e há mortos que os enterram. Jesus tem essa categoria. Ele sabe do que fala. Quando ele diz: “Você precisa nascer de novo — você precisa de vida”, ele sabe que está falando com um homem morto que está vivo.

Na parábola do filho pródigo, o pai levou seu filho para casa, e o que ele disse ao irmão mais velho que está fora si sobre esta festa? Ele diz: “Meu filho estava morto e voltou a viver” (Lucas 15:24). Isso não é surpreendente para Jesus falar assim, dizer a um homem vivo na frente dele — cujo sangue está correndo em suas veias, cujos pensamentos estão saindo de sua cabeça, cuja boca está trabalhando, cujos olhos estão trabalhando, ouvidos estão trabalhando, tudo está funcionando — e ele está morto. Ele precisa viver. Ele precisa de vida. Ele precisa de um parto.

Portanto, o primeiro significado do que acontece no novo nascimento não é que você obtém uma nova religião — como você se torna um batista. Isso não salva ninguém — luterano ou católico. O novo nascimento é sobre uma nova vida.